Último dia de viagem, mas não
poderia ser desperdiçado, ainda mais porque o avião só sairia as 22:55hs! Por
isso, acordei, terminei de arrumar minhas malas, fiz o check out no hotel e
deixei a minha mala-chumbo e a mochila por lá. Catei o metrô e segui para o
mercado de pulgas de Saint Ouen, sem esperar muito.
Eu tinha ouvido apenas que ele era bem extenso e que precisaria
de tempo para percorrê-lo. Ele fica um pouco afastado do centro de Paris, numa
região menos turística e bem ruinzinha, mas de metrô tudo se resolve nessa
vida. As redondezas de lá - estação Ponte De Clignancourt - não é das melhores,
devo alertá-los. Mas há muitos turistas e também muitos moradores... a verdade
é que apesar de não estar cercada de segurança, não me senti ameaçada. É como estar em um lugar como o Brás ou a 25 de Março.
Muito bem. Antes de falar
um pouco mais, devo dizer: o Brasil é um país relativamente novo e que não
passou por tantas coisas. A França, ao contrário, é uma nação muito antiga e
com muuuuuita história. Por isso, enquanto em São Paulo você encontra nos
mercados de pulgas objetos das décadas de 50 pra frente - mais ou menos -, na França
você encontra nesses mesmos mercados coisas dos séculos XVIII e XIX!!! Não é
incrível??? É tanta coisa Art Nouveau e da Bele Époque!! É de surtar!!! Então,
como vocês devem imaginar, esse mercado, além de contar com coisas lindas, vai
também trazer ao vivo e a cores a história da França.
Em volta do local onde
acontecem os mercados - já explico - rola uma muvuca estilo Brás. Uma porção de
barraquinhas espalhadas vendendo produtos falsificadas, quinquilharias
chinesas, etc. Passe reto porque não vale a pena. A camiseta falsificada do
Neymar, por exemplo, você acha no Brasil! Vá direto aos mercados. São 5 ou 6,
agora não em lembro, espalhados ao longo de alguns quarteirões. Entre em todos
e vá com calma!
Logo você vai perceber que cada
um tem uma característica específica. Tem uns mais chiquetosos, que vendem
mobília e objetos muito finos e roupas Dior, Chanel e outras marcas que nossos
bolsos não alcançam e aqueles que vendem as mesmas coisas só que em condições
de serem compradas! Daí, é como qualquer brechó: vale o garimpo! Devo dizer que
o pesado da feira são os objetos e os móveis. Mas tem muito acessório e muitas
roupas também. Dá para fuçar e ser feliz!!! É como qualquer brechó, tem coisas
em excelente estado e coisas em estado mais difícil.
E os preços variam muito.
Olha só, eu comprei em três diferentes lojas por lá. Primeiro, algumas
fivelinhas vintage que simplesmente amo! São todas antiguinhas e todas juntas custaram
20,00 Euros. Também comprei um brinco com perolinha pori 5 Euros. Mas ele
não é tão original, passou por algumas modificações. Mas é fofo mesmo assim.
Por fim, comprei uma joia praticamente e paguei o preço que certamente ela
vale: 30 Euros. Trata-se de um par de brincos originais art nouveau do início
do século XX. Uma coisa linda demais, preciosidade! Vou mostrar num post de compras.
Tem banheiro em diversos
mercados e pra comer também tem algumas opções. Eu almocei em um restaurante de
empanadas argentinas e devo dizer que foi a melhor que eu já comi na vida. Não
me lembro agora o nome do restaurante ou da rua, mas é por lá, fora dos
mercados. No final das contas, passei muito tempo em Saint Ouen, voltei
depois do almoço para o hotel, ainda dei umas boas voltas no entorno, numa
espécie de despedida, comprei coisinhas na Sephora, e o que ainda estava
faltando.
Cheguei no
hotel lá pelas 17hs, fiquei um tempo no lobby esperando pelo transfer
contratado que chegou exatamente às 18:20hs, horário marcado. De lá, seguimos
para o aeroporto, onde passei pela imigração com tranquilidade e fiquei umas
boas horas esperando pelo meu voo. E foi isso!!!! Nos próximos posts eu já vou
começar a falar sobre a viagem de 2018, que já está praticamente planejada e
devidamente comprada!!
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