sábado, 7 de dezembro de 2019

VIAGEM - DIA 09 - ROVINJ


Devo dizer que, de toda a viagem, essa foi uma das cidadezinhas de que mais gostei. Fica a apenas 45min de Pula, na Ístria, costa oeste da Croácia e tem uma mega influência italiana. É uma cidade de praia, mas os turistas de uma forma geral preferem o sul do país (Dubrovnik, Split, etc.), e o resultado disso é que a cidade não é apinhada de gente, apesar de turística.
café da manhã no hotel de Pula
O ônibus me deixou na rodoviária central e eu não dispunha de mapa. Claro que sempre há o Google Maps para nos auxiliar, mas a verdade é que eu queria um daqueles mapas turísticos, contendo as atrações a serem visitadas, porque eu estava um pouco perdida. Mas ao invés disso, acabei solicitando a um morador a indicação da direção a ser tomada e lá fui eu flanar pela cidade. Fui desbravá-la por conta própria e devo dizer que foi incrível.
sorvete de lavanda. esse vestido foi comprado em Pula
Rovinj é bem antiga, mas a parte alta é conhecida como a cidade velha e a parte baixa, que era onde eu estava, como a cidade nova. Devo dizer que não fui às praias porque não era esse o meu intuito por lá, mas as paisagens do litoral são lindíssimas e o mar é super claro. Há uma marina bastante grande, possibilidade de fazer passeios de caiaque e snorkel. O calor estava, pra variar, castigando, mas ainda assim, me mantive firme na exploração.



A parte mais nova da cidade consiste em ruas um pouco mais largas e cheia de lojinhas, alguns museus e uma arquitetura coloridíssima que rende muitas fotos. Encontrei duas feiras, sendo uma delas a do tipo comum, que vende frutas e verduras e a outra, uma espécie de feira de artesanato local, mas mais moderna. Também constatei uma porção de restaurantes mais chiques, o que me levou à conclusão de que trata-se de um destino não muito barato para ficar hospedado.


Ainda na parte baixa, e próximo à baía, há a Praça Marechal Tito, que é muito bonita e conta com uma fonte bem no centro. É nela que fica a torre do relógio, o primeiro hotel moderno (hotel Adriatic) e o arco Balbi.


A parte alta da cidade é um charme a parte e parece que você simplesmente foi parar em outro lugar. Ela é formada por vielinhas mais estreitas, os pisos são todos de pedra (escorrega horrores) e você tem que ter um certo fôlego, porque vai ter que enfrentar ladeiras bem íngremes. Mas o esforço vale a pena porque em cada esquina há uma lojinha fofa, uma casa gracinha ou simplesmente um corredor com acesso ao mar.

E no topo do morro, você se depara com a Igreja de Santa Eufêmia, que parece tomar conta da ilha. Ela foi construída no estilo barroco e restaurada entre os anos de 1725 e 1736. Confesso que, por dentro, a igreja em si não é tão bonita, mas ela é bem imponente e de lá do alto, a vista da cidade e da própria baía é impressionante. Não cheguei a subir na torre, mas lá do alto, o espetáculo deve ser ainda mais incrível.

Descendo novamente pelas vielinhas da cidade velha, que me lembraram bastante as do Mont Saint Michel na França, recomendo a Rua Grisia, que é a principal daquele local para compras. Diferentemente da parte baixa da cidade, essa região vende produtos mais artesanais e eu dou um foco para os acessórios, como brincos e colares. São lindíssimos e eu fiz um pequeno estrago por lá.

Almocei um risoto de frutos do mar num restaurante delícia da cidade baixa, com vista para a baía e depois permaneci flanando pela cidade. A verdade é que não há tanta coisa para fazer por lá e você consegue conhecer toda Rovinj na parte da manhã e, de repente, ir à Porec à tarde, que é uma cidade vizinha que também me interessou bastante. Mas eu acho que depois de alguns dias tão tumultuados e cansativos – apesar de incríveis -, eu queria mesmo era relaxar um pouco. E no dia seguinte, faria minha primeira viagem interna de avião, o que significa mais um pouco de perrengue.




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