terça-feira, 10 de dezembro de 2019

TEMPLO ZU LAI


Há tempos estava louca para ir ao Tempo Zu Lai, que fica em Cotia, aqui em São Paulo. Desde que fui para a Tailândia, tenho flertado bastante com a cultura oriental, principalmente com o budismo e práticas envolvendo a espiritualidade. Sou, por exemplo, praticante de yoga e meditação e a verdade é que eu me sinto muito bem quando frequento templos e jardins orientais.

E o Templo Zu Lai é apenas o maior da América Latina! Vou reproduzir parte da histórica do local com informações extraídas diretamente do site: “ Em abril de 1992, o Venerável Mestre Hsing Yün fora convidado para oficiar a consagração do Templo Budista Kuan Yin, em São Paulo ocasião na qual estavam presentes à cerimônia, o senhor e a senhora Chang, generosos discípulos, que se encheram de alegria ao ouvir as palavras de Darma do Venerável Mestre. Repetindo o gesto do nobre Anathapindika, o casal Chang doou o sítio da família que deu lugar ao templo denominado Zu Lai pelo Venerável Mestre.

(...) Em maio de 2000, foi lançada a pedra fundamental da construção da nova edificação que viria a ter 10 mil m2 de área construída, em uma área total de 150.000 m2. Seu projeto foi inspirado no estilo arquitetônico oriental dos palácios da Dinastia Tang, integrando a um só tempo aspectos da arquitetura ocidental moderna. Os trabalhos foram desenvolvidos em conjunto por arquitetos chineses, taiwaneses, japoneses e brasileiros e as obras foram concluídas em outubro de 2003, fazendo surgir, assim, a “Terra Pura” do Budismo Humanista na América do Sul.

Pois bem. Eu não sou budista e, portanto, não tenho como fornecer informações sobre as práticas lá exercidas, linhas de pensamento, etc. O que eu posso dar é a minha opinião como turista! E vou dizer que amei. É um passeio delicioso e super barato para se fazer num feriado ou num final de semana.

O lugar é super organizado, repleto de funcionários – creio que a maioria voluntários -, que organizam a chegada dos turistas e fieis e fornecem toda sorte de informações. Há estacionamento gratuito e, de lá, já é possível fazer um passeio pelos jardins. São todos muito bem cuidados, repletos de estátuas religiosas e um lago super gostoso com carpas e tartarugas.

O complexo do templo em si é enorme. Conta com a sala de cerimônias, café, museu, bliblioteca... tudo grátis. Os banheiros são limpíssimos e você pode se servir de água e chá de jasmim durante todo tempo. Eu fiquei impressionada com o cuidado que o lugar é tido. Tudo impecável!  

E a cerejinha do bolo, na minha opinião, é o refeitório. É cobrada a quantia de R$ 30,00 aos visitantes – paga mediante cartão de débito ou dinheiro -, que tem direito a desfrutar de todo buffet. O salão é enorme, com mesas comunitárias dispostas em paralelo e chá e água a vontade. O visitante conta com uma variedade imensa de saladas e pratos vegetarianos, super bem temperados e deliciosos. Eu apenas amei! Ainda, é possível comprar pães artesanais feitos no próprio local, que estavam com uma aparência ótima.
Enfim, passeio delicioso mesmo para quem, assim como eu, não é religioso, budista e sequer conhece a filosofia e os preceitos.

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