Há tempos estava louca para ir ao Tempo
Zu Lai, que fica em Cotia, aqui em São Paulo. Desde que fui para a Tailândia,
tenho flertado bastante com a cultura oriental, principalmente com o budismo e
práticas envolvendo a espiritualidade. Sou, por exemplo, praticante de yoga e
meditação e a verdade é que eu me sinto muito bem quando frequento templos e
jardins orientais.
E o Templo Zu Lai é apenas o maior da
América Latina! Vou reproduzir parte da histórica do local com informações
extraídas diretamente do site: “ Em abril de 1992, o Venerável Mestre Hsing Yün
fora convidado para oficiar a consagração do Templo Budista Kuan Yin, em São
Paulo ocasião na qual estavam presentes à cerimônia, o senhor e a senhora
Chang, generosos discípulos, que se encheram de alegria ao ouvir as palavras de
Darma do Venerável Mestre. Repetindo o gesto do nobre Anathapindika, o casal
Chang doou o sítio da família que deu lugar ao templo denominado Zu Lai pelo
Venerável Mestre.
(...) Em maio de
2000, foi lançada a pedra fundamental da construção da nova edificação que
viria a ter 10 mil m2 de área construída, em uma área total de 150.000 m2. Seu
projeto foi inspirado no estilo arquitetônico oriental dos palácios da Dinastia
Tang, integrando a um só tempo aspectos da arquitetura ocidental moderna. Os
trabalhos foram desenvolvidos em conjunto por arquitetos chineses, taiwaneses,
japoneses e brasileiros e as obras foram concluídas em outubro de 2003, fazendo
surgir, assim, a “Terra Pura” do Budismo Humanista na América do Sul.”
Pois bem. Eu não sou
budista e, portanto, não tenho como fornecer informações sobre as práticas lá
exercidas, linhas de pensamento, etc. O que eu posso dar é a minha opinião como
turista! E vou dizer que amei. É um passeio delicioso e super barato para se
fazer num feriado ou num final de semana.
O lugar é super
organizado, repleto de funcionários – creio que a maioria voluntários -, que
organizam a chegada dos turistas e fieis e fornecem toda sorte de informações.
Há estacionamento gratuito e, de lá, já é possível fazer um passeio pelos
jardins. São todos muito bem cuidados, repletos de estátuas religiosas e um
lago super gostoso com carpas e tartarugas.
O complexo do templo
em si é enorme. Conta com a sala de cerimônias, café, museu, bliblioteca...
tudo grátis. Os banheiros são limpíssimos e você pode se servir de água e chá
de jasmim durante todo tempo. Eu fiquei impressionada com o cuidado que o lugar
é tido. Tudo impecável!
E a cerejinha do
bolo, na minha opinião, é o refeitório. É cobrada a quantia de R$ 30,00 aos
visitantes – paga mediante cartão de débito ou dinheiro -, que tem direito a
desfrutar de todo buffet. O salão é enorme, com mesas comunitárias dispostas em
paralelo e chá e água a vontade. O visitante conta com uma variedade imensa de
saladas e pratos vegetarianos, super bem temperados e deliciosos. Eu apenas
amei! Ainda, é possível comprar pães artesanais feitos no próprio local, que
estavam com uma aparência ótima.
Enfim, passeio
delicioso mesmo para quem, assim como eu, não é religioso, budista e sequer
conhece a filosofia e os preceitos.
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