quarta-feira, 10 de novembro de 2021

VIAGEM - RECIFE E SALVADOR - DIA 02

No segundo dia todo mundo acordou moído porque o ar condicionado do quarto era sinistro. Ou ficava supergelado ou super quente. Resultado: todos passaram frio a noite e não dormiram direito. Mas tudo bem, o importante é que estávamos em férias e o café da manhã nos esperava. A variedade de comidas não estava ruim, tinha muita coisa disponível, como pãezinhos diversos, frios, bolos, ovo, iogurte, café, leite, cereais, dentre outros. O problema é que é muita gente junta, muita muvuca e aquilo que já tinha dito... o hotel era meio sujinho. Quero destacar o bolo de tapioca e o bolo de milho (parecia uma pamonha) que estavam muito gostosos!!

Muito bem, o destino da quarta-feira era o centro da cidade a tarde e praia pela manhã. Pegamos um Uber em direção a Itapuã que, não sabíamos que ficava tão longe! Foi um caminho de, mais ou menos, 1 hora. Mas o motorista era bem simpático, bem falante e acabamos percorrendo toda a orla e vendo todas as praias da cidade. Aliás, simpatia é uma característica comum aos baianos.

A praia de Itapuã em si não era exatamente incrível. Uma faixa de areia bem larga, estilo Santos, um mar nada incrível, muitas pedras e muuuuuuuuitas algas. Inclusive muitas delas já apodrecidas estavam deixando a praia com um cheiro complicado. Pegamos uma “barraca” com o Smith. Demos uma caminhada, um mergulhinho, mas ainda estávamos tímidos para ficar por lá. Ficamos curtindo até umas 10 e pouco, tomamos água de coco, comemos acarajé e pegamos um solzinho.

Novamente pegamos um Uber e voltamos para o hotel para um merecido banho. Nos arrumamos e seguimos pela Avenida sete de setembro direto ao Pelourinho. Passamos pela Praça 2 de Outubro e chegamos no centrão. Fiquei encantada com as paisagens, com as construções e com as semelhanças com o centro de Santos. Ainda não havíamos visitado aquela região e eu amei. Muitos casarões, ladeiras, lojinhas de souvenires, paralelepípedos e gente tocando música.

A energia por lá é bem boa! Entramos direto no Senac para o almoço. O restaurante fica num casarão antigo no Pelourinho e ao lado da Igreja Nossa senhora do Rosário dos Pretos. Por lá, se come a vontade por R$ 54,00, incluindo sobremesa. E nossa..... que comida maravilhosa! Muitos frutos do mar e temperos diferentes. Estava tudo delicioso! De barriga beeeeem cheia, fomos explorar a região.

A Igreja Nossa senhora do Rosário dos Pretos foi o primeiro destino pela proximidade. Construída no século XVIII, com decoração atual executada entre as décadas de 1870 e 1890. E que graça! Super simples, mas bem conservada! E a simpatia dos baianos só melhorou o passeio. Um senhor estava preparando a igreja para a festa da Santa que aconteceria no dia seguinte e nos contou um pouco sobre a história do local. No fundo, tem um pequeno cemitério – pequeno porque só tem mini locais com indicação de ossários, lembrando que os escravos não era enterrados. E há também um altar para a Escrava Anastácia - cultuada informalmente pela realização de supostos milagres.



De lá, fomos subindo as ladeiras e chegamos na Praça terreiro de jesus, que conta com várias igrejas lindas. Fomos parar na Igreja de S. Pedro dos Clérigos que também é bem antiga e simples. Vale lembrar que todas as edificações são cobradas – preços variam de R$ 3,00 a R$ 5,00 – e todas estão conservadas e contam até com banheiros limpos, o que é ótimo. Aliás, não tivemos em nenhum momento problema com banheiros durante a viagem. é uma igreja católica romana do século XVIII localizada em SalvadorBahiaBrasil. O templo atual foi construído pela Irmandade de São Pedro entre 1802 e a década de 1890.[1] A igreja foi listada como um bem histórico pelo Instituto Nacional do Patrimônio Histórico e Artístico (IPHAN) em 1938 e faz parte do Centro Histórico de SalvadorPatrimônio Mundial da UNESCO.

A próxima foi a minha favorita: a Catedral. Não só é uma das igrejas mais lindas que já vi, como a mais imponente também. Todas elas contam com um teto de madeira lindo e todinho trabalhado. Ela tem um pé direito bem alto e é cheia de detalhes. Conseguimos entrar na sacristia que é maravilhosa e também seguir para outros setores do prédio.

Terminamos o passeio na Igreja de S. Francisco, que é bem simples por fora, mas ornada por outros na parte interna. s estruturas foram erguidas entre os século XVII e XVIII e são consideradas uma das mais singulares e ricas expressões do Barroco brasileiro, apresentando, em especial a igreja, uma faustosa decoração interior. Foram tombadas pelo Iphan, classificadas como uma das Sete Maravilhas de Origem Portuguesa no Mundo, e fazem parte do Centro Histórico de Salvador, que hoje é Patrimônio da Humanidade.

Tomamos uma água de coro para descanar e espantar um pouco o calorão. Fomos até a Sé e terminamos na Praça Tomé de Souza na frente do Elevador Lacerda, o qual visitaríamos noutro dia. pegamos um Uber de volta para o hotel e aproveitamos o final do dia na piscina – a qual foi muito aproveitada durante nossa estadia, porque era super quentinha!

O dia terminou no Boteco do França, onde jantamos petisco de peixe e tomamos uma cervejinha para coroar o dia delicioso.

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