No segundo dia todo mundo
acordou moído porque o ar condicionado do quarto era sinistro. Ou ficava
supergelado ou super quente. Resultado: todos passaram frio a noite e não
dormiram direito. Mas tudo bem, o importante é que estávamos em férias e o café
da manhã nos esperava. A variedade de comidas não estava ruim, tinha muita
coisa disponível, como pãezinhos diversos, frios, bolos, ovo, iogurte, café,
leite, cereais, dentre outros. O problema é que é muita gente junta, muita
muvuca e aquilo que já tinha dito... o hotel era meio sujinho. Quero destacar o
bolo de tapioca e o bolo de milho (parecia uma pamonha) que estavam muito
gostosos!!
Muito bem, o destino da quarta-feira
era o centro da cidade a tarde e praia pela manhã. Pegamos um Uber em direção a
Itapuã que, não sabíamos que ficava tão longe! Foi um caminho de, mais ou
menos, 1 hora. Mas o motorista era bem simpático, bem falante e acabamos
percorrendo toda a orla e vendo todas as praias da cidade. Aliás, simpatia é uma
característica comum aos baianos.
A praia de Itapuã em si não era
exatamente incrível. Uma faixa de areia bem larga, estilo Santos, um mar nada
incrível, muitas pedras e muuuuuuuuitas algas. Inclusive muitas delas já
apodrecidas estavam deixando a praia com um cheiro complicado. Pegamos uma
“barraca” com o Smith. Demos uma caminhada, um mergulhinho, mas ainda estávamos
tímidos para ficar por lá. Ficamos curtindo até umas 10 e pouco, tomamos água
de coco, comemos acarajé e pegamos um solzinho.
Novamente pegamos um Uber e voltamos
para o hotel para um merecido banho. Nos arrumamos e seguimos pela Avenida sete
de setembro direto ao Pelourinho. Passamos pela Praça 2 de Outubro e chegamos
no centrão. Fiquei encantada com as paisagens, com as construções e com as semelhanças
com o centro de Santos. Ainda não havíamos visitado aquela região e eu amei.
Muitos casarões, ladeiras, lojinhas de souvenires, paralelepípedos e gente
tocando música.
A energia por lá é bem boa! Entramos
direto no Senac para o almoço. O restaurante fica num casarão antigo no
Pelourinho e ao lado da Igreja Nossa senhora do Rosário dos Pretos. Por lá, se
come a vontade por R$ 54,00, incluindo sobremesa. E nossa..... que comida
maravilhosa! Muitos frutos do mar e temperos diferentes. Estava tudo delicioso!
De barriga beeeeem cheia, fomos explorar a região.
A Igreja Nossa senhora do Rosário dos
Pretos foi o primeiro destino pela proximidade. Construída no século XVIII, com
decoração atual executada entre as décadas de 1870 e 1890. E que graça! Super
simples, mas bem conservada! E a simpatia dos baianos só melhorou o passeio. Um
senhor estava preparando a igreja para a festa da Santa que aconteceria no dia
seguinte e nos contou um pouco sobre a história do local. No fundo, tem um
pequeno cemitério – pequeno porque só tem mini locais com indicação de
ossários, lembrando que os escravos não era enterrados. E há também um altar
para a Escrava Anastácia - cultuada informalmente pela realização de supostos
milagres.
De lá, fomos subindo as ladeiras e
chegamos na Praça terreiro de jesus, que conta com várias igrejas lindas. Fomos
parar na Igreja de S. Pedro dos Clérigos que também é bem antiga e simples.
Vale lembrar que todas as edificações são cobradas – preços variam de R$ 3,00 a
R$ 5,00 – e todas estão conservadas e contam até com banheiros limpos, o que é
ótimo. Aliás, não tivemos em nenhum momento problema com banheiros durante a
viagem. é uma igreja católica romana do século
XVIII localizada em Salvador, Bahia, Brasil. O templo atual foi construído pela
Irmandade de São Pedro entre 1802 e a década de 1890.[1] A igreja foi listada como um bem histórico
pelo Instituto Nacional do Patrimônio Histórico e Artístico (IPHAN)
em 1938 e faz parte do Centro Histórico
de Salvador, Patrimônio Mundial da UNESCO.
A próxima foi a minha favorita: a
Catedral. Não só é uma das igrejas mais lindas que já vi, como a mais imponente
também. Todas elas contam com um teto de madeira lindo e todinho trabalhado.
Ela tem um pé direito bem alto e é cheia de detalhes. Conseguimos entrar na
sacristia que é maravilhosa e também seguir para outros setores do prédio.
Terminamos o passeio na Igreja de S.
Francisco, que é bem simples por fora, mas ornada por outros na parte interna.
s estruturas foram erguidas entre os século XVII e XVIII e são consideradas uma
das mais singulares e ricas expressões do Barroco brasileiro,
apresentando, em especial a igreja, uma faustosa decoração interior. Foram tombadas
pelo Iphan, classificadas como uma das Sete Maravilhas de Origem Portuguesa no Mundo, e
fazem parte do Centro Histórico
de Salvador, que hoje é Patrimônio da
Humanidade.
Tomamos uma água de coro para descanar
e espantar um pouco o calorão. Fomos até a Sé e terminamos na Praça Tomé de
Souza na frente do Elevador Lacerda, o qual visitaríamos noutro dia. pegamos um
Uber de volta para o hotel e aproveitamos o final do dia na piscina – a qual
foi muito aproveitada durante nossa estadia, porque era super quentinha!
O dia terminou no Boteco do França,
onde jantamos petisco de peixe e tomamos uma cervejinha para coroar o dia
delicioso.
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