Eu sempre gostei
de ler livros do John Grisham. São ótimos trillers, ótimos filmes e não só as
histórias são muito boas e cativantes como o jeito que ele escreve prende o
leitor. O livro do post de hoje, por exemplo, que chegou até mim pela TAG Inéditos,
teve suas 441 páginas devoradas em menos de 1 semana (e eu ainda estava com
outras leituras em andamento!!). É simplesmente impossível parara de ler!
Pois bem. Cullen
Post é pastor e advogado. Após algumas desilusões em sua profissão (entendo!),
ele resolve dedicar-se de corpo e alma à defesa de pessoas que estão presas
injustamente. Segundo as estatísticas trazidas por Grisham, que são reais, essas
prisões arbitrárias remontam uma fatia assustadoramente grande das detenções
efetuadas nos EUA. E a histórica do livro vai abordar um desses casos especiais
e a luta da equipe de Post, os Guardiões da Inocência, para provar a inocência
de Quincy Miller.
Miller foi
condenado a prisão perpétua há 23 anos atrás pelo assassinato brutal de seu
advogado na ocasião, Keith Russo. O crime se deu no escritório da vítima,
quando aparentemente não havia ninguém no local, e uma porção de provas foi
plantada, além da compra de testemunhas e peritos, com vistas à condenação de
Quincy, que sequer estava na cidade naquele momento. O julgamento é uma piada e
o jovem advogado de defesa até tenta provar a inocência de seu cliente, mas é
apenas uma “pulga” perto dos poderosos que estão por traz daquele crime.
O tempo passa e Post assume o caso e os riscos de defender um cliente que, claramente, foi incriminado para cobrir a atuação de um grande cartel de drogas, de um xerife corrupto e um esquema perigoso que envolvia os tipos mais perigosos. Muita gente foi envolvida sem saber nem onde estava pisando, muita gente acabou sendo apagada ou simplesmente calada. As pessoas implicadas na ocasião do julgamento não querem falar, mudaram de nome, de estado, seguiram com suas vidas e não estão dispostas a viverem aquele pesadelo novamente. A jornada dos Guardiões da Inocência não será fácil, certamente, mas valerá a pena.
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