quarta-feira, 20 de novembro de 2019

VULT - TINT VERMELHO E TINT NUDE - REVIEW


Quando vi os lançamentos desses produtos, fiquei bastante animada. Gosto de maquiagens cremosas, acho que sempre deixam o look mais natural, são mais fáceis de aplicar, mais práticas e os swatches/vídeos que estava vendo por aí não deixaram dúvidas sobre a qualidade desses produtos. Todo mundo parecia muito satisfeito e, pelo menos pra mim, eles deixavam as makes incríveis.

As embalagens dizem que tratam-se de tints, sendo um deles na cor vermelha, indicado para uso nos lábios, nas bochechas e até como sombra, e o outro, na cor nude, para ser usado como iluminador de uma forma geral. Os potinhos são bem pequenos, têm 2,8g cada e o produto em si tem uma textura de geléia, é bem emoliente e fica meio que sambando dentro da embalagem. Paguei R$ 19,90 pelo blush e R$ 21,90 pelo iluminador.

Segundo a marca, os produtos têm uma textura inovadora, fácil de espalhar e de rápida absorção. Ainda, têm, alta pigmentação, são de longa duração, têm efeito natural. A Vult ainda garante que você consegue construir camadas, então, se curte um blush mais chinelada ele foi feito pra você, mas se não curte, ele também foi feito para você.
A marca recomenda o uso dos tints com as pontas dos dedos, depositando uma pequena quantidade de blush/iluminador na região desejada e espalhando até obter o efeito esperado. Muito bem, vamos agora às minhas constatações.
1.Iluminador. Ele é lindíssimo. Tem uma cor champagne mais escura, meio que puxada pro dourado e MUITO glitter. Quando recebi o produto, confesso que fiquei assustada, porque dos swatches/vídeos que havia visto, ele me pareceu mais suave, mais “dia a dia”. Eu estava achando, inclusive, que seria o tipo de produto que eu incorporaria na minha rotina diária. Só que ele é too much pra isso.

Tentei fazer diferente, aplicando o tint antes da base, nas regiões que queria deixar mais iluminadas. Mas também não deu certo, porque com a aplicação da base, ele some, porque ele não é o tipo de produto que adere à pele, como seria o caso do Strobe, por exemplo, que eu uso nessa função.

Por fim, não me restou outra alternativa senão usá-lo como sombra. Só que daí tem um truque. Se colocar o tint direto na pálpebra, ele some. Então, o jeito foi fazer uma make comum e colocar o tint por cima da sombra, puxando para o canto interno. Desse jeito ele fica muito lindo e funciona. Mas, convenhamos, não comprei um iluminador para usar só no canto interno dos olhos; pra essa função, eu já tenho uma porção de produtos!

2. Blush. Eu juro que tentei usar esse produto de todas as formas que me foram possíveis e a conclusão que eu tiro é uma só: ele é maravilhoso se você não tem problema nenhum na pele. Se, ao contrário, você tem manchas, poros dilatados, cicatrizes, espinhas ou qualquer outra situação nas bochechas, ele vai marcar MUITO.

Eu tentei aplicar o produto com os dedos, como indicado pela própria Vult, com um pincel chanfrado, com um duo fibber, com base, sem base, com pó... juro, eu fiz todos os testes do planeta!!! E a conclusão que eu tirei é: ele marca demais e mancha.
A marca tem razão quando diz que você pode construir camadas e conseguir um efeito sutil ou um efeito mais forte. Mas eu não acho que ele tenha uma durabilidade muito boa e o fato dele “tirar” a base que está embaixo, me deixou muito chateada.

Conclusão: eu coloquei uma expectativa enorme nesses dois produtos, estava realmente achando que seriam os tints da minha vida, que ia querer fazer estoque, mas me decepcionei demais. Veja que eu tenho dois produtos com a mesma proposta da Natura, um para ser usado como blush e outro como iluminador e ambos funcionam muito bem. O blush pigmenta na medida e não arrasta a base que está embaixo e o iluminador, não tem partículas gigantes de glitter, ao contrário, ele é super discreto e usável.
Vou dizer que a Vult me decepcionou bastante.

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