Bem,
não dá pra contar esse dia como sendo o primeiro da viagem porque,
tecnicamente, ele foi passado em “trânsito”! Mas, não deixa de ser, porque eu
já estava fora do Brasil e minha aventura já havia começado. E como nesse dia
eu acabei passando umas horinhas extras num país que não estava nos planos,
acho que vale a menção honrosa.
Muito
bem. Tenho que dizer que 2 semanas antes da minha partida, descobri – por acaso
– um problema. Na minha passagem original, eu chegaria às 10:45hs em Frankfurt
e às 12:20hs embarcaria para Zagreb. Ou seja, seria uma conexão bem curtinha e
bem correria entre um portão de embarque e outro. Mas, a Lufthansa cancelou o
voo à Zagreb das 12:20hs e o sistema automaticamente me colocou no voo das
8:30hs. Ou seja, quando eu chegasse em Frankfurt, minha conexão para Zagreb já
haveria saído.
Aí
foi um perrengue extra de ter que contatar todo mundo com vistas a resolver
essa situação. A Lufthansa lavou as mãos porque eu não comprei a passagem
diretamente com eles, o programa de milhas também, alegando que havia
transferido todos os casos à CVC e, finalmente, a CVC resolveu me ajudar. Mas a
coisa só foi solucionada no dia 30/07, isto é, exatamente 1 semana antes da
minha viagem. Imaginem a tensão! Com isso, minha conexão foi remarcada para às
18:00hs, com chegada em Zagreb às 19:25hs.
Achei
ruim? Não! O que seria um dia perdido, acabou se transformando em 7 horas em
território alemão. E como eu já conhecia Frankfurt, achei que valeria a pena
dar um rolê rápido pela cidade – rápido mesmo – só pra matar a saudade!!! E foi
assim que passei o meu dia num país-bônus.
Cheguei
na Alemanha por volta das 10:30hs, depois de um voo longo e cansativo, porque
nunca consigo dormir. Passei pela imigração em Frankfurt que, pelo menos pra mim, é sempre
bem perrengue, e logo sai pelo aeroporto em busca do trem. Peguei o
S9 Bahn, que tem saída no próprio aeroporto, é extremamente confortável e custa
apenas €4,95. Vale dizer que na Alemanha, você compra os tickets de metrô
porque você é uma pessoa educada e civilizada, porque não há catracas e ninguém
confere nada.
Chegando
na estação Hauptwache, já estava me sentindo em casa. Engraçado que fazia 4
anos desde a minha visita, mas eu me lembrava de tudo e nem precisei de mapa.
Fui direto ao ponto onde queria: a Römer, que é uma praça lindíssima, cheia de
construções em estilo normando e com igrejas antiquíssimas no entorno. Fui
andando e explorando a região, num calorão e com uma mochila pesada de avião
nas costas.
Cheguei
ate o Rio Main, fui entrando nas vielinhas e logo estava na Rua Zeil que é a
principal da cidade e tem um bom comércio. Fui andando bem devagar, explorando
o local e logo estava na praça em frente à Ópera, onde havia umas barracas de
comida e bebida e crianças curtindo as férias. Comi o mesmo dogão que havia
comido há 4 anos atrás e sentei no mesmo banco... foi nostálgico.
Acabei
voltando para o aeroporto pouco depois das 14 horas porque já estava exausta
demais pra continuar. Passei um pouco pelo aeroporto, que tem lojas ótimas e
vários lugares pra explorar e depois fiquei sentada vendo filmes e aguardando
minha conexão. Devo dizer que achei a revista da Croatian Airlines
rigorosíssima, muito mais do que qualquer revista americana. O voo foi bem
turbulento, mas curto, e as 19:40hs finalmente estava em Zagreb.
Troquei
um pouco de dinheiro no aeroporto e peguei um táxi por 250,00 Kunas, que dá
cerca de € 33,00. O taxista foi ótimo, porque falava um inglês perfeito e a
gente foi conversando sobre diversos assuntos. Perfeito também era meu hotel -
Panorama - que tinha um quarto bem incrível. Bem grande, cama de casal, ar
condicionado, frigobar, ferro, secador de cabelo... muito bom. Claro que depois
de um banho, eu praticamente desmaiei e já me preparei para acordar cedo no dia
seguinte, que já tinha passeio programado.
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