segunda-feira, 30 de setembro de 2019

LEITURAS DO MÊS - AGOSTO + SETEMBRO/2019


Acabei juntando as leituras dos meses de agosto e setembro num único post por uma razão bem simples: eu passei 20 dias viajando. Eu li alguma coisa durante a viagem - um livro inteiro e um capítulo de um segundo -, mas nada se compara com a quantidade de livros que eu leio normalmente num mês. Portanto, achei que poderia ser mais proveitoso deixar dessa forma.



- O Crepúsculo da Águia - Jean Plaidy
- O Grande Gatsby - F. Scott Fitzgerald
- Advogado do Diabo - Morris West
- Contos de Sebastopol - Liev Tolstoi - Kindle
- Todos nós Adorávamos Caubóis - Carol Bensimon
- O Castelo de Papel - Mary del Priore - Kindle
- A Seca - Jane Harper
- A Maldição dos Habsburgo - Hans Holzer
- O Segredo da Bastarda - Cristina Norton
- Interprete de Males - Jhumpa Lahiri
- Uma Nova Chance para o Sr. Doubler - Seni Glaister

quinta-feira, 26 de setembro de 2019

SALLVE - ESFOLIANTE ENZIMÁTICO E LIMPADOR FACIAL - REVIEW

Uma pausa na minha viagem para falar sobre alguns produtos brazukas adquiridos recentemente. 
Já contei por aqui que quando a Sallve - nova marca de skincare encabeçada por Julia Petit – entrou no mercado, eu saí correndo para comprar o Antioxidante Hidratante e não me arrependi. Apesar de não mais usá-lo com exclusividade, porque sinto que minha pele, principalmente depois dos excessos da viagem, tem outras necessidades, já estou no segundo tubo e super satisfeita. Vale lembrar que ele foi o único produto que eu usei na minha trip.

Daí que, com o lançamento de mais dois itens, ainda que um deles não me interessasse tanto, corri para adquiri-los no pré lançamento. Confesso que parte da minha euforia se deu por ocasião dos preços, que achei incrivelmente bons perto daqueles praticados por aí. E já que, desde então, tive a oportunidade de testá-los bastante, resolvi passar por aqui para tecer minha opinião.
Esfoliante Enzimático: esse foi o produto que mais me chamou a atenção, porque não tenho nada parecido. Eu uso uma vez por semana a máscara esfoliante da Vichy, mas ela tem uma função e uma aplicação diferentes desse item, que custa apenas R$ 59,90 e conta com 70g.

De acordo com a marca, o tubo apresenta três tipos diferentes de esfoliantes num único produto:  enzimático, químico e físico. “As Enzimas de Romã e AHA de frutas ajudam a uniformizar a textura da pele, deixando o toque macio e a sensação de renovação. E as partículas naturais de Bambu removem as células mortas, sem agredir a pele ou o meio ambiente. Um resultado que evolui a cada aplicação, deixando a textura da pele cada vez mais incrível e removendo progressivamente os cravos. E ainda conta com os Ômegas 6 e 9 para acalmar e reparar a pele.”
Claro que trata-se de um produto de tratamento e, portanto, apenas o uso prolongado poderá dizer alguma coisa. Ainda mais porque, em razão da concentração de ingredientes poderosos e eficácia, a recomendação é de que o esfoliante seja usado, no máximo, 2 vezes por semana. Tenho feito exatamente o que a embalagem recomenda e, a princípio, o que eu notei é uma pele absolutamente macia logo após a aplicação.

As partículas, apesar de pequenas, estão bastante presentes no produto e agem como uma espécie de areia. Então, dá pra sentir que ele está removendo as células mortas e, principalmente, aquela sujeirinha mais encrustada, causada principalmente pela poluição e pelo uso contínuo de makes, que acabam trazendo cravos.
Eu não sei dizer se devido a esse produto, pois como eu já mencionei, não tenho usado um único item ultimamente, mas sim vários. Na verdade, estou muito aplicada com relação aos cuidados com a minha pele, porque o excesso de sol e a ausência de atenção durante a minha viagem causaram danos no meu rosto. Mas, eu tenho notado que a minha pele anda incrível, super macia, com um viço lindo e com aspecto de hidratação. Portanto, num primeiro momento, eu aprovei o esfoliante.
Abaixo, um quadro copiado do próprio site, mostrando o benefício dos principais ingredientes do produto:
Enzimas de romã: um mecanismo que acelera a renovação da pele, além de ajudar a reduzir sua espessura da pele, deixando a textura lisa e iluminada.
Aha de frutas: Resultado da combinação sinérgica dos extratos da polpa de cajá, manga e banana, os Alfa Hidroxi Ácidos de Frutas agem dissolvendo a queratina presente na superfície da pele para promover uma renovação com efeito de peeling - isso é a esfoliação química.
Partículas de Bambu: Para a esfoliação física, as microesferas de bambu são gentis com a pele e com o meio ambiente: elas removem a camada de células mortas, a poluição do dia-a-dia e desobstruem os poros, além de trazer de volta o viço natural da pele.
Ômegas 6 e 9: hidratam e oferecem um efeito calmante e reparador da pele.
Limpador Facial: como eu já disse, esse produto acabou vindo junto porque eu realmente queria experimentar e porque custava apenas R$ 54,90 por 150ml. Eu faço uso – há anos – do Normaderm da Vichy, que custa em torno de R$ 90,00 por 400ml de produto que, na minha opinião, faz um excelente trabalho e tem uma consistência ótima. Portanto, e pelo menos a princípio, não pretendo trocá-lo.

Bem, sobre o limpador, primeiro vamos ao que diz a marca: “Gel-espuma, livre de sulfatos, que faz uma limpeza profunda sem deixar a pele ressecada. Com Niacinamida, Extrato de Moringa, Phytoesqualano e Pantenol, nossa fórmula vai além da limpeza: depois de remover os resíduos (até mesmo a poluição do dia-a-dia), você vai sentir sua pele macia, sem irritação ou aquela sensação de repuxar. Ele ainda controla a oleosidade e reconstrói a barreira de proteção da pele.”
A princípio, e pelo que vemos no descritivo, as vantagens desse produto são a ausência de ingredientes nocivos e o fato de ser completamente vegano – aliás, todos os itens da marca o são, o que eu acho maravilhoso. Não sou uma grande fã do cheiro, acho um pouco enjoativo, mas nada que seja muito grave e some rápido.
Outra característica: assim como o Normaderm da Vichy, ele não faz espuma. Ele espalha muito bem com muito pouco produto, de modo que eu acho que esse tubo vai render horrores, e eu sinto que ele tem uma textura gostosa e que realmente está promovendo a uma limpeza na minha pele, mas é como se fosse um gel e não um sabonete.

E a sensação após o uso é muito boa. Ele não deixa a pele ressecada ou oleosa e eu realmente acho que ele vai fundo na limpeza. Eu sempre uso uma água micelar com algodão após o banho e o algodão está sempre limpinho. Em resumo: gostei do produto, acho uma excelente alternativa ao meu Normaderm, mas eu ainda quero fazer um teste de durabilidade, porque pelo menos por enquanto, o da Vichy está compensando mais.
Abaixo, um quadro copiado do próprio site, mostrando o benefício dos principais ingredientes do produto:
Niacinamida: tem ação anti-inflamatória, melhora a textura e regula a produção de sebo. Ao mesmo tempo, fortalece a proteção da pele, evitando ressecamento e vermelhidão;
Extrato de Moringa: Derivado natural da moringa oleifera, o extrato promove a limpeza profunda da pele removendo até mesmo resíduos de poluição diária.
Phytoesqualano: De origem vegetal, derivado do óleo de oliva puro, sua alta compatibilidade com a pele ajuda a restaurar a barreira de proteção e a manter a maciez.
Pantenol: Também chamado de Pro-Vitamina B5, é conhecido pelo seu poder hidratante e suavizante. Aqui, ele promove uma ação calmante e anti-inflamatória


quarta-feira, 18 de setembro de 2019

VIAGEM - DIA 02 - LAGOS PLITVICE - CROÁCIA

Preparem-se para o post mais lindo desse blog!
No dia anterior, como mostrei por aqui, eu cheguei no meu hotel de Zagreb já a noite, por volta de 20:30hs, fiz check in e, depois de desmontar um pouco a minha mala, desmaie na cama. E ainda que fosse melhor que eu tivesse feito algo mais tranquilo no dia seguinte, já tinha uma excursão agendada para os Lagos Plitvice. A empresa passaria no hotel às 08:20hs da manhã, o que significa que eu teria de acordar bem cedo e ainda caçar um lugar para tomar café da manhã. Vale dizer que eu contratei um tour - falei dele aqui -, porque é longe, eu estava sem carro e, na real, é bem difícil a locomoção dentro do parque. Mas, dá super para ir sozinho. 
look do dia. Vestido Shoulder de brechó e nos pés, coloquei depois uma papete porque estava com medo de molhar a alpargata
Descobri que nos arredores do hotel, que por sinal era um bairro bem residencial e distante do centro histórico – falarei sobre isso no próximo post -, havia uma padaria, facilmente identificada em toda região dos Balcãs como Pekara. Nessas padarias, você encontra os mais variados tipos de folheados da região, doces ou salgados e, com sorte, algo para beber. Eles não têm o hábito, por exemplo, de servir café ou chá no local, que dificilmente, inclusive, tem mesas para sentar. É mais uma coisa express, que você compra e leva. Como eu queria provar a bureka local (pães de massa folheada recheados com verdura, queijo ou carne, geralmente – há variações maiores na região da Bósnia), mejoguei na versão com queijo.  

E no horário marcado, eu estava dentro de uma van super confortável a caminho do parque. Dentro, um grupo bem agradável: Wendy, uma senhora inglesa, e o casal Ashley e John de Tampa. A primeira parada aconteceu em Rastoke, que nada mais era do que um anúncio do que estava por vir. Trata-se de uma cidadezinha bem fofa e medieval, que teve o seu auge nos anos 1300 e pouco. Hoje ela abriga algumas casinhas bem gracinha e antigas e um riozinho, conectado aos Lagos Plitvice, cheio de cachoeiras. Por lá, tiramos algumas fotos, tomamos um café e usamos o banheiro do bar – super importante!

A próxima parada já foi o parque. Como a guia previu, já estava lotado e havia uma fila enorme para entrar. Mas, como ela é bastante experiente, em poucos minutos já estávamos dentro dos ônibus do próprio parque, que leva os turistas para a parte alta. Não me lembro com exatidão do horário, mas creio que antes das 11hs, já estávamos com o pé na trilha – se eu soubesse que seria uma trilha real no meio do mato antes de chegarmos às passarelas de madeira, teria ido com uma roupa de academia e calçados mais adequados – mas devo dizer que isso não atrapalhou meu passeio.

Bem, daí por diante, prepare-se para muita caminhada, paisagens lindíssimas e de tirar o fôlego, águas cristalinas e cachoeiras espalhadas por quilômetros de extensão. E claro, como nem tudo são flores, estava um calor insano – lembrando que não podemos entrar nos lagos – e o parque estava muito cheio de turistas, do tipo que ficam parando a todo instante para fazer selfies e atrapalhar quem vem atrás.

Desde 1949, o local tem a designação de Parque Nacional e, desde 1979, de Patrimônio da Humanidade, pelaUnesco. E nossa... eu vou dizer que não dava para ser diferente e que todo mundo deveria conhecer esse lugar, porque é apenas incrível! Ao menos, se estiver passando pela região, coloque o parque como parada obrigatória, você não vai se arrepender!


Fizemos uma pausa para o almoço, num lugar que mais parecia o parque do Zé Colmeia – o que não é muito estranho, tendo em vista que no lugar há ursos marrons -, cheio de mesas de picnic de madeira e bangalôs vendendo comida. Além de uma paisagem de matar! Mas não se engane, todos os lugares vendem exatamente o mesmo tipo de comida, que é lanche, é pesado, considerando que você está se exercitando num calorão, e é bem ruim. Devo dizer que comi um sanduíche bem estranho e que isso me proporcionou uma noite horrorosa de dores de barriga e indisposição no dia seguinte. Mas, tá bom.
Seguimos andando para mais uma parte do parque, que é igualmente linda, mas envolve um tanto de subidas que não estavam nos meus planos para um pós almoço. E lá pelas 15hs, já estávamos de volta na van. Dessa vez, não fizemos parada nenhuma, todos capotaram de cansaço – calculamos que andamos algo em torno de 7 Km -, pegamos um pouco de trânsito e lá pelas 17hs estávamos de volta ao hotel. Saí para explorar a região, ver as lojinhas e opções que tinha lá por perto, comprei uma salada deliciosa e voltei para o hotel. 

Foi um dia inaugural bem incrível que, conforme vocês verão nos posts que se seguirem, era apenas uma introdução para as paisagens belíssimas que eu veria ao longo da viagem. Os Balcãs têm uma natureza incrível, que confesso que não esperava.

quarta-feira, 11 de setembro de 2019

KIT MAYBELLINE BROADWAY TEMPTATION LOOK - REVIEW

Nessa minha viagem, eu basicamente fiz compras relacionadas a bijuterias e maquiagens. Claro que comprei outras coisas, mas o volume maior foi desses dois itens. Daí que hoje vou começar a resenhar a primeira make adquirida - no caso, um kit! Vale dizer que, como sou absolutamente incapaz de guardar alguma coisa e deixá-la sem usar até chegar no Brasil, infelizmente, todos os itens a serem resenhados estão usados e, portanto, não haverá fotos bonitinhas por aqui.
Muito bem. Ainda no Aeroporto de Guarulhos, comprei um daqueles travel kits da Maybelline que são vendidos no Duty Free. Esses kits sempre valem muito a pena, porque grande parte do seu conteúdo não é vendido aqui no Brasil e, mesmo que eles possam ser comprados lá fora – como foi o caso de todos os países em que eu passei -, individualmente eles ficam mais caros. O meu, como vocês podem ver pelas fotos abaixo, é o Broadway Temptation Look.


Dentro, vinham 3 produtos que eu curti bastante: uma Shadow and Highlight Palette, com 12 tons, 1 máscara de cílios que, apesar de ser lavável eu curti horrores e, por fim, um lápis para sobrancelha com escovinha. Confesso que gostei demais de todos os itens do kit.


A paletta, como vocês podem ver, tem um lado com tons mais frios, puxados para o cinza/lilás, e o outro, tons mais quentes, mais para o dourado/coral. Há sombras opacas, sombras cintilantes e sombras com partículas de glitter. Todas são extremamente pigmentadas e as cores são bem usáveis e curingas. Para que vocês tenham uma idéia, eu praticamente só usei essa paletta a viagem inteira. Abaixo, um swatch.

Como eu não sou muito de iluminador, e quando uso prefiro os mais discretos, eu acho que esses dois que ficam no meio da paletta são um pouco too much. Mas como sombra, ou mesmo para serem usados no cantinho interno dos olhos, eles ficam muito bonitos. O preço sugerido lá na gringa é de $ 11,99.
Com relação à máscara de cílios, só amor!!! Ela dá volume e separa muito bem os cílios, deixando-os como de boneca. Como eu tenho pestanas muito retas, que acabam caindo ao longo do dia, eu tenho feito uma espécie de sanduiche de máscaras: a Colossal primeiro, para dar uma base, a Total Temptation no meio e a Colossal novamente. O resultado fica incrível!!

Infelizmente esse produto ainda não é comercializado por aqui, mas lá fora, você o encontra nas cores Blackest Black, Brownish Black, Deep Cocoa e Very Black, e o preço recomendado é de $10,50. Segundo o site, ele confere um volume leve às pestanas e dá efeito de cílios postiços, porque meio que aumenta visualmente a quantidade de cílios. A fórmula conta com extrato de côco.

Por fim, também só tenho elogios a tecer sobre o Fluffy Brow, na cor Medium Brown. O tom foi perfeito para as minhas sobrancelhas. Ele é um lápis retrátil com a ponta chanfrada, que dá bastante precisão. Do outro lado, há uma escovinha mais arredondada que ajuda a esfumar o produto e pentear os pelos. Achei perfeito!

Assim como a máscara, ele também está disponível em 4 cores: Soft Brown, Blonde, Deep Brown e Medium Brown. O preço sugerido é $7,99 lá na gringa. Eu paguei pelos três produtos, $ 26,50!


sexta-feira, 6 de setembro de 2019

VIAGEM - DIA 01 - TRÂNSITO E FRANKFURT

Bem, não dá pra contar esse dia como sendo o primeiro da viagem porque, tecnicamente, ele foi passado em “trânsito”! Mas, não deixa de ser, porque eu já estava fora do Brasil e minha aventura já havia começado. E como nesse dia eu acabei passando umas horinhas extras num país que não estava nos planos, acho que vale a menção honrosa.

Muito bem. Tenho que dizer que 2 semanas antes da minha partida, descobri – por acaso – um problema. Na minha passagem original, eu chegaria às 10:45hs em Frankfurt e às 12:20hs embarcaria para Zagreb. Ou seja, seria uma conexão bem curtinha e bem correria entre um portão de embarque e outro. Mas, a Lufthansa cancelou o voo à Zagreb das 12:20hs e o sistema automaticamente me colocou no voo das 8:30hs. Ou seja, quando eu chegasse em Frankfurt, minha conexão para Zagreb já haveria saído.
Aí foi um perrengue extra de ter que contatar todo mundo com vistas a resolver essa situação. A Lufthansa lavou as mãos porque eu não comprei a passagem diretamente com eles, o programa de milhas também, alegando que havia transferido todos os casos à CVC e, finalmente, a CVC resolveu me ajudar. Mas a coisa só foi solucionada no dia 30/07, isto é, exatamente 1 semana antes da minha viagem. Imaginem a tensão! Com isso, minha conexão foi remarcada para às 18:00hs, com chegada em Zagreb às 19:25hs.
Achei ruim? Não! O que seria um dia perdido, acabou se transformando em 7 horas em território alemão. E como eu já conhecia Frankfurt, achei que valeria a pena dar um rolê rápido pela cidade – rápido mesmo – só pra matar a saudade!!! E foi assim que passei o meu dia num país-bônus.

Cheguei na Alemanha por volta das 10:30hs, depois de um voo longo e cansativo, porque nunca consigo dormir. Passei pela imigração em Frankfurt que, pelo menos pra mim, é sempre bem perrengue, e logo sai pelo aeroporto em busca do trem. Peguei o S9 Bahn, que tem saída no próprio aeroporto, é extremamente confortável e custa apenas €4,95. Vale dizer que na Alemanha, você compra os tickets de metrô porque você é uma pessoa educada e civilizada, porque não há catracas e ninguém confere nada. 
Chegando na estação Hauptwache, já estava me sentindo em casa. Engraçado que fazia 4 anos desde a minha visita, mas eu me lembrava de tudo e nem precisei de mapa. Fui direto ao ponto onde queria: a Römer, que é uma praça lindíssima, cheia de construções em estilo normando e com igrejas antiquíssimas no entorno. Fui andando e explorando a região, num calorão e com uma mochila pesada de avião nas costas. 

Cheguei ate o Rio Main, fui entrando nas vielinhas e logo estava na Rua Zeil que é a principal da cidade e tem um bom comércio. Fui andando bem devagar, explorando o local e logo estava na praça em frente à Ópera, onde havia umas barracas de comida e bebida e crianças curtindo as férias. Comi o mesmo dogão que havia comido há 4 anos atrás e sentei no mesmo banco... foi nostálgico. 

Acabei voltando para o aeroporto pouco depois das 14 horas porque já estava exausta demais pra continuar. Passei um pouco pelo aeroporto, que tem lojas ótimas e vários lugares pra explorar e depois fiquei sentada vendo filmes e aguardando minha conexão. Devo dizer que achei a revista da Croatian Airlines rigorosíssima, muito mais do que qualquer revista americana. O voo foi bem turbulento, mas curto, e as 19:40hs finalmente estava em Zagreb. 
Troquei um pouco de dinheiro no aeroporto e peguei um táxi por 250,00 Kunas, que dá cerca de € 33,00. O taxista foi ótimo, porque falava um inglês perfeito e a gente foi conversando sobre diversos assuntos. Perfeito também era meu hotel - Panorama - que tinha um quarto bem incrível. Bem grande, cama de casal, ar condicionado, frigobar, ferro, secador de cabelo... muito bom. Claro que depois de um banho, eu praticamente desmaiei e já me preparei para acordar cedo no dia seguinte, que já tinha passeio programado.