quarta-feira, 21 de novembro de 2018

VIAGEM - BANGKOK - DIA 01

Bem, não tem como considerar o dia da chegada como sendo o primeiro dia da viagem, porque a gente estava cansado, tomando conhecimento do lugar, da situação, nos habituando com os ambientes e com uma cultura muito diferente da nossa. Como disse no post anterior, o primeiro dia não teve grandes aventuras, mas apenas uma ida ao Taling Chan Floating Market e um passeio pelos arredores do hotel. Então, esse será oficialmente o primeiro dia! E foi um dia que nos trouxe ótimas surpresas.

Mas antes, quero fazer uma introdução. Quando fui à França, Portugal, Alemanha ou algum outro país, eu tinha conhecimento de sua história. Sendo afundo ou não, eu sabia por quais situações aquele país havia passado, sabia de sua idade, de sua cultura e, portanto, eu não estava às cegas. Na Tailândia, eu estava absolutamente às cegas! Não sabia absolutamente nada da história daquele país, a não ser que, atualmente, é uma monarquia e que o povo não está lá muito satisfeito com o rei da situação – que é um tanto quanto doido!
Grand Palace
Então, quando eu me deparei com o Grand Palace, que era o nosso primeiro destino daquele dia, eu acho que meu queixo caiu. A enormidade daquele lugar, a exuberância, a riqueza... pra mim é muito maior do que qualquer castelo, qualquer palácio visitado na Europa. E o tamanho? Não tinha ideia que o complexo era tão grande e que nos tomaria praticamente a manhã toda! Importante: ir com os ombros e as pernas cobertas. Você não consegue entrar se não estiver usando trajes adequados. E não vale jogar uma echarpe por cima! Tive de comprar uma blusinha do lado de fora!! Ah, e prepare o bolso, porque custa 500BTH, mas vale cada centavo!

Bem, vamos lá. O Grand Palace foi residência oficial da família real tailandesa por 150 anos e não é tão antigo. Ele foi construído no século XVIII a pedido do Rei Rama I (a dinastia Rama foi bem grande por lá) e está localizado dentro de um complexo murado ao lado do rio que cerca Bangkok, chamado Chao Phraya. Como dá para ver, é de fato, um complexo enorme e fica abarrotado de gente, tornando quase impossível obter aquela “boa foto”. Vale chegar cedo e vale levar muita água, porque o calor tailandês castiga demais.
em frente ao Grand Palace com as blusinhas compradas do lado de fora
Os detalhes, tanto do palácio quanto dos tempos, jardins e pátios são muito impressionantes e os telhados das construções são planejados para que o sol reflita, tornando a paisagem ainda mais bonita. Mas, apesar de eu ter achado tudo incrivelmente lindo – sério, minha comparação foi com o Palácio de Versalhes! -, o grande atrativo do lugar é o Wat Phra Kaew, que é o Templo do Buda de Esmeralda – que, na verdade, é de jade! Não era permitido tirar fotos lá dentro, então, ficaremos só na imaginação! 

Bem, devidamente empapados de suor e com a impressão de que havíamos corrido uma maratona inteira, saímos do complexo e seguimos para o Wat Pho (100BTH), que é onde fica o famoso Buda Reclinado. Honestamente??? Achei aquilo bem impressionante! O templo em si não é tão bonito, mas aquela estátua imensa deitada é muito linda e eu achei incrível! E o Wat Pho fica bem pertinho do Grand Palace, dá para ir a pé sem problemas.

Depois de dar uma chegadinha por lá, eu dei uma pesquisada e descobri que o Wat Pho funcionou, inicialmente, como a primeira faculdade da Tailândia, a Faculdade de Medicina e Massagem Thai Tradicional. Também descobri que ali estão localizados túmulos de muitos reis e pessoas importantes – as cinzas deles ficam por lá em locais chamados de “estupas”, que são essas construções cônicas.
Buda reclinado
Bom, a essas alturas, já estávamos com fome e precisando nos refrescar um pouco, então, fomos procurar um lugar para comer. Antes de mais nada, quero fazer umas observações: 1. é absolutamente fácil encontrar banheiros na Tailândia, eles existem em toda parte e são muito limpos; 2. É igualmente fácil encontrar um restaurante gostoso e com comida barata. Nesse dia, eu almocei um dos melhores Pad Thai da viagem e o lugar era a coisa mais fofa desse mundo!
almocinho delícia

Por fim, e devidamente alimentados e descansados, pegamos um barquinho em direção ao Wat Arun (100BTH), que fica do outro lado do rio, numa viagem looonga de... 5 minutos! Do barco, já conseguimos ver a estrutura branca e cônica do lugar, que fica bem na beiradinha do rio. As fotos estão meio escuras porque estava ameaçando cair uma baita chuva – que acabou caindo logo depois e foi bem vinda para aquele calor infernal.

O Wat Arun é também conhecido como o Templo do Amanhecer porque, aparentemente, o nascer do sol de lá é bem incrível – quando fomos, já estávamos no meio da tarde. O templo foi construído em 1768 pelo rei Taksin, no lugar de um outro templo mais antigo ainda. Ele tem uma torre principal, de 80m de altura e é inteirinho revestido. Ao contrário dos outros, não é possível entrar no Wat Arun, mas apenas ver e tirar 1000 fotos do lado de fora. E o legal é que lá de cima, temos uma vista bem bonita da cidade.

De lá, pegamos o barco de volta e seguimos andando em direção ao hotel. Não era longe, como eu já havia dito, mas o calor era tão intenso e nós estávamos tão cansados por causa do jetlag, que resolvemos experimentar um passeio de tuk tuk. E foi incrível! O motorista era muito legal e ainda colocou um Michael Jackson pra gente ir ouvindo.
jantar
Tomamos um banho (tiramos um cochilo) e saímos para a night. Mentira, saímos para jantar num dos restaurantes nos arredores do hotel (ficamos na Rambuttri - recomendo) e depois seguimos para um passeio pela região. Fomos dormir meio cedo porque no dia seguinte, um passeio muito incrível estava nos aguardando!

domingo, 18 de novembro de 2018

SIVANNA COLORS CHOCOLATE PALETTE - REVIEW


A Tailândia é o paraíso das fanáticas por maquiagem e skincare. Eles têm lojas imensas e lotadas de produtos super diferentes, incluindo os famosos japoneses e coreanos. Mas, confesso que acabei não explorando muito esses lugares porque eu não tinha muito espaço na mala e também porque eu não pesquisei antes e não sabia o que comprar – lembrando que poucas coisas vêm com uma tradução em inglês. Mas, mesmo assim eu comprei algumas coisinhas e, na medida do possível, vou mostrando por aqui.

Essa paletta foi comprada em Chiang Mai e eu me apaixonei! Ela estava fechada e não havia tester, então, ela foi adquirida quase nas escuras, apenas com base na foto que estava na embalagem. E posso falar? Acabei me surpreendendo positivamente! Me parece que a marca é tailandesa mesmo – tentei entrar no site e meu computador detectou vírus (ooops!) – paguei super barato, em torno de R$ 15 a R$ 20,00, mas agora não vou me lembrar exatamente do preço. Sei que foi mais barato do que comprar make na 25 de Março.

A embalagem é de ferro, super bonitinha e ela vem com 18 cores bem neutras e super usáveis. 5 delas são matte e o restante é um show de brilho!!! Elas não esfarelam muito, são ótimas para esfumar, mas também são boas para aplicar em cima de uma sombra em creme, só pra dar aquele “tchan”. De acordo com a internet, há duas versões dessa paletta, sendo que a outra se chama The Sweetest Palette e vem com tons mais rosadinhos. 

quarta-feira, 14 de novembro de 2018

VIAGEM - BANGKOK - PRIMEIRAS IMPRESSÕES

Viajar para a Ásia é, sem dúvida alguma, e em muitos sentidos, um choque. Eu estava absolutamente ciente que seria uma experiência muito diferente de tudo o que já havia visto e que teria de estar com a mente aberta para receber todas as informações que me seriam apresentadas. Saí do Brasil com essa questão bem consolidada e disposta a experimentar coisas novas e sair do meu lugar seguro. Acho que se a ideia é visitar um local com cultura e costumes tão distintos dos nossos, temos de deixar as ideias preconcebidas e preconceitos de lado. !
cenas de Bangkok
Então, vou contar um pouco como foi essa experiência. Mas primeiro, acho interessante deixar registradas algumas questões que, provavelmente, não vão se enquadrar nos posts-diários que estão por vir.
Talling Chan Floating Market
1.  Trajeto e jetlag: O primeiro desafio – e eu nem esperava que seria um desafio – foi com relação ao próprio avião, ao trajeto melhor dizendo, entre São Paulo e minha primeira parada: Bangkok. Saí daqui numa sexta-feira, às 20hs, fiz uma primeira escala em Johanesburg, uma segunda escala em Dubai – onde encontrei meu irmão e minha cunhada – e, por fim, cheguei em Bangkok no domingo pela manhã.
Esse trajeto, por certo, além de ser exaustivo, porque envolve muitas horas e momentos de apreensão (escalas sempre me dão receio de atrasos e perdas de voos), envolve também a questão do jetlag, que para mim, era frescura ou lenda. Nunca havia ido a um local onde o fuso horário fosse maior do que 5 horas! E vamos combinar que o dobro disso – sim, porque lá são 10 horas de fuso -, é realmente alguma coisa!
aeroporto de Dubai
O resultado disso, para que se tenha uma ideia, foi que o grupo demorou 1 semana para se acostumar, teve de tirar cochilos de 1 hora lá pelas 17hs, acordou várias vezes de madrugada como se fosse o pico do dia e ainda, experimentou uma sensação esquisitíssima do que a gente chamou de “estou marejando”. É aquela sensação de falta de chão, quando estamos num barco e ele balança horrores. Não sei explicar, mas isso foi bem esquisito.
Bem, essa questão do voo foi bem cansativa e o jetlag também. Apenas para finalizar essa parte e partir para o próximo tópico, quero dizer que a volta não foi muito melhor, porque foram 12 horas até Londres e mais 12 até São Paulo, numa viagem que parecia que não teria fim!
2.  Choque de cultura: se eu disser que minha primeira impressão da Tailândia foi positiva, vou estar mentindo. Não tive a mesma sensação de friozinho no estômago das oportunidades em que estive na Europa ou Nova York. A começar pela saída do aeroporto – Senhor, que calor era aquele???? Juro que depois dessa viagem, meu conceito de “calor” mudou drasticamente. Você sua de um jeito que suas roupas chegam a grudar no corpo e parece que suas forças foram sugadas!
nhami!
Mas, tudo bem. Pegamos um táxi, tivemos de negociar o preço com uma pessoa que mal falava inglês e, depois, nos acostumarmos com a mão inglesa das avenidas. Nosso motorista, em poucos minutos, começou a dirigir com as pernas cruzadas (oi?) e coçando o ouvido com uma pinça (oi?). Nesse momento, já vimos que a coisa seria diferente, mas estávamos de coração aberto para aquela cultura e apenas nos cutucamos e demos muita risada da cena inusitada.
tuk tuk
O trânsito é caótico, mas não chega nem perto do trânsito do Vietnã (posts ainda por vir). Tuk tuks, carros, motos, todo mundo dividindo o mesmo espaço, mas ainda assim, respeitando os sinais de trânsito e os pedestres. As ruas são largas, bem pavimentadas, a cidade é arborizada e as calçadas muito floridas. O que nos chamou a atenção logo de cara foram duas coisas: há fotos da família real espalhadas aos montes pela cidade toda e a quantidade de templos lindos, brilhosos e imponentes disputando espaço com as casas é impressionante! Não sabíamos para onde olhar, era tudo muito diferente!
3.  O povo: muuuuito simpático! Mas, cuidado, nem tudo é o que parece. Talvez pela quantidade de turistas que recebem todos os anos, os tailandeses se esforçam muito para, ao menos, arranhar o inglês. Se eles têm um sotaque muito forte ou se eles não conseguem formular frases completas, não importa... o que importa é que eles te entendem e sabem pronunciar as palavras-chave e negociar! Sim, porque tudo é negociável, todas as compras são feitas com muita pechincha.
de boas!
Mas, ao contrário do que tinha lido e ouvido falar, não achei que o povo tailandês é sempre muito amistoso. Por exemplo, se você entra numa loja, pechincha, pergunta, mas acaba indo embora sem comprar nada – coisa que fazemos aos montes por aqui -, pode contar que você será xingado pelo vendedor. Eles ficam muito bravos, talvez por terem empregado energia em algo que poderia virar um negócio mas acabou não se concretizando.
cervejotas
E as pessoas na rua... todas se mostram muito queridas quando vêm um turista e imediatamente se prestam a ajudar. Mas, na grande maioria das vezes – na verdade, não vimos nenhuma que não fosse -, essas pessoas estão ali por uma razão e não porque querem simplesmente ser simpáticas com você e realmente te ajudar. Eles estão em conluio com alguma empresa ou com outras pessoas e certamente vão te indicar algo que lhes seja benéfico.
4.  A comida: bem, com relação a esse quesito, minha impressão foi bastante positiva. A comida tailandesa é ótima, muito bem temperada e o principal: é muito barata! Salvo poucas exceções, comemos muito bem e saímos satisfeitos com o prato escolhido. Fried Rice e Phad Thai são os pratos mais típicos e comuns por lá e a inclusão de frutos do mar nos custa, mais ou menos, uns R$ 2,00 a mais! São pratos completos, saborosos e, muitas vezes, um pouco spice!
Se tiver que dar duas dicas, certamente serão o suco de laranja local (não sei como são as laranjas, mas são deliciosas!!) e o sorvete de coco servido na própria fruta. Deliciosos!!!
pensa num sorvete bom!
As cervejas são boas também, apesar de que um pouco fracas para o gosto brasileiro e MUITO fracas para o gosto europeu. Mas são baratas e, para o calor da região, vão muito bem!!! As frutas geladas cortadinhas também são uma ótima pedida. No começo, ficamos um pouco desconfiados, porque ouvimos dizer que comida de rua, gelo e água eram todos muito propensos a causar problemas estomacais, para não dizer diarreia. Mas logo vimos que essa lenda não se aplica e nos jogamos no gelo e nas frutas – estava muito quente para abrirmos mão dessas iguarias!
5.  A religião: os tailandeses são, em sua grande maioria, budistas. Na parte sul do país, onde estão localizadas as ilhas, nós encontramos muitas mesquitas e uma porção de moças muçulmanas, mas essa cena é bem difícil de ser vista em Bangkok. Então, na capital, o que você verá serão inúmeros templos, dos mais simples aos mais suntuosos e dos mais antigos aos mais modernos.
Ronald budista
As pessoas entram, fazem suas orações, suas oferendas e está tudo certo. São lugares que trazem uma paz que eu nunca havia sentido em lugar algum. E o interessante é que vemos uma porção de monges andando pela cidade, principalmente pela manhã, quando eles passam para recolher alimentos para o seu próprio sustento. Pessoas que alimentam os monges são abençoadas e têm um dia auspicioso.
E você vê sinais da religião em todo canto. Nos hotéis, praças, restaurantes, sempre há um altar com Buda, divindades, muitas flores e frutas. 
Bem, acho que como impressão, para introduzir a viagem, está bom! No primeiro dia não fizemos muita coisa, estávamos muito cansados e com um sono sem fim. Então, apenas tentamos nos acostumar com o ambiente e com o jetlag e dar uma volta pelas redondezas, tomar um primeiro contato e nos prepararmos para o dia seguinte.   

VOLTEI... PERO NO MUCHO!


Quase 3 meses sem postar. Não sei, de repente eu perdi a vontade, a coisa parou de fazer sentido... e eu apenas parei. Sempre disse que quando o blog se tornasse uma obrigação, é porque estava na hora de parar e assim eu fiz.
Nesse período eu li muitos livros, vi muitas séries, viajei, comprei muitos produtos de maquiagem e cosméticos - inclusive na própria viagem -, mas ainda assim, não me deu vontade de postar.
Mas por outros lado, eu comecei a sentir falta de escrever e achei que poderia recomeçar a usar esse espaço, mas sem qualquer compromisso e apenas quando me desse vontade. Pode ser? Hum, espero que tudo bem.
E acho que vou começar falando da minha viagem, porque foi muito diferente e acho legal ter um registro dela por aqui, a exemplo das anteriores! E convenhamos, o blog fez 5 anos, acho que esse espaço merece as fotos lindas que vêm por aí!