quinta-feira, 29 de maio de 2025

VIAGEM - MÉXICO - DIA 17 - TULUM

O título desse post podia ser: o dia que começou todo errado e assim seguiu!! O destino era Tulum num rolê ruínas + praia. Acordamos mais tarde porque o cansaço já estava batendo, tomamos um super café da manhã (já que, pelo nosso histórico, pularíamos o almoço), e seguimos viagem.

O dia estava lindo: muito sol, sem nuvens e assim ficou até o fim, pra nossa sorte. Seguimos, então, para as ruínas, tarefa que se tornou muito difícil porque o lugar é bem carente de informações. A começar pelo estacionamento, que até agora não sabemos se paramos o carro no lugar oficial ou não. Porque ali funciona um complexo de lojas antes da parte que você paga para entrar. E claro que tem uma multidão de fulanos vestindo coletes "oficiais" te atormentando com tudo. 

E para ajudar, estava muito cheio. A gente não entendeu (acho que até agora), se teríamos que pagar para entrar nas ruínas e também na praia, ou só nas ruínas, ou sei lá. O fato é que tinha mais de uma fila, todas repletas de turistas e super lentas. E tinha a fila do dinheiro e do cartão. E quando chegou na minha vez, o funcionário deu a entender que não era ali que eu tinha que comprar meu ticket, mas em outro lugar. Só que era ali mesmo e, adivinha? Putassa, tive que entrar na fila de novo!

Mas a falta de informação absurda acabou compensando o que se seguiu, porque o lugar é muito bonito. Verdade seja dita: em torno das ruínas de Tulum, rola uma estrutura meio pré fabricada. Há uma porção de edifícios muito lindos e super bem conservados, mas rola uma espécie de caminho cimentado a ser seguido, gradis, muitas placas, coisas que não vimos em outras ruinas. Ah, há muuuuuuuuuuuitas iguanas também. E o mais especial é que as ruínas de Tulum ficam num lugar bem alto, então, a paisagem de lá de cima, com vista para o mar turquesa, é de tirar o fôlego.

Aí, veio a cagada: eu queria ir pra um lado, ver o cenote, e o resto do grupo queria achar um lugar pra sentar e dar comida para o Arthur. A princípio, isso não parecia um problema, porque eu só ia ali ver o cenote e em seguida eu voltaria pro caminho normal e encontraria com o resto. Isso durou uns 10/15min. Só que eu acho que havia vários caminhos, algum tipo de bifurcação... não sei. Só sei que nos perdemos. E o pior de tudo é que estava fazendo um calor absurdo e só eu tinha internet.

E assim permanecemos por cerca de 1 hora! Eu dei a volta ao mundo, saí, fui até o estacionamento, voltei, saí de novo, fiquei sentada num banco... fiz de tudo. Até que numa das idas e vindas, encontrei meu irmão e depois estávamos todos juntos novamente. Ufa!

Aí, outra emoção.... próximo passo era ir até a praia, que ficava logo ali. E a gente tinha visto que rolava uma estrutura bem boa de banheiros, onde a gente poderia se trocar e depois tomar uma ducha. Mas, estava em manutenção....só alegria. O caso é que a gente não estava querendo perder a praia – que estava sendo pedida pelo Arthur há dias – só porque não tinha lugar pra se trocar. Resolvemos tudo atrás de uma moita, rs!!!

E ficamos umas horinhas na praia, curtindo o sol a pino e o mar, que era lindíssimo. Curtimos a areia, a falta absoluta de sombra e infraestrutura, fizemos castelo a beira mar e quando cansamos, fomos embora. Ao invés da ducha, colocamos a roupa por cima do maiô molhado e tá tudo certo...

Pegamos a estrada de volta para o hotel, tomamos um merecido banho e o Tico ainda teve de ficar com o Arthur na piscina, que estava um freezer. Todos prontos – vestindo as poucas roupas que ainda estavam limpas/secas -, seguimos para nosso passeio diário pela 5ª Avenida, com o intuito de jantar num restaurante típico mexicano.

Escolhemos um meio chiquetoso e mais caro e... claro que a comida não estava lá dessas coisas e também podia ter vindo em maior quantidade. É sempre assim: a qualidade da comida é inversa ao preço cobrado. No meu prato veio arroz, feijão, tamale e quesadilha. Ainda teve um show assustador dos índios locais que deixou o coitado do Arthur apavorado. 

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