Nesse dia, pela
primeira vez na Riviera Maya, não estava chovendo e o sol até estava dando as
caras! Isso realmente era um acontecimento porque nesse ponto, a gente já não
tinha mais o que calçar, estava tudo molhado. As roupas também não secavam...
eu nem tinha mais calcinha... Enfim, resolvemos visitar o penúltimo sítio
arqueológico: Ek Balan, que ficava a 2 horas de viagem, em direção à Mérida.
Aqui vale uma
menção: a gente tinha vontade de ir para Ek Balan e era uma possibilidade desde
antes da viagem. Mas a distância não nos agradava e a gente não sabia se ia
querer visitar mais um sítio arqueológico. Então, ficou meio que de stand by. Só
que quando estávamos em Chichen Itza, o Tico e o Arthur foram ao banheiro e eu
e a Ana ficamos aguardando num lugar com sombra. E fomos abordadas por um grupo
de estudantes que estavam fazendo algumas pesquisas. E um deles nos disse que a
gente TINHA que ir a Ek Balan. Daí pronto... fomos!
O lugar é bem
menor do que os outros sítios, mas não se anime: o preço cobrado é exatamente o
mesmo. Aquela grande confusão entre o valor oficial, que pode ser pago na máquina
e com o cartão, e o extra oficial que a gente paga em dinheiro... E o lugar não
conta com tantas estruturas a serem visitadas. Eu diria que ele é um misto
entre Cobá e Chichen Itza: fica no meio do mato, mas nem tanto.
Só que em Ek
Balan há uma atração que, por si só, já vale todo o passeio. É a Acrópole.
Trata-se de uma pirâmide bem grande, a única em que você pode subir. Ela tem 32
metros de altura, degraus bem íngremes e era lá que ficava o Palácio do Rei. O que
impressiona, e o motivo pelo qual é permitido subir nela, é que lá em cima há
diversas decorações nas paredes, feitas de estuque, que estão absurdamente bem
preservadas. Por lá, inclusive, há uma entrada para a tumba do rei com uma
escultura que lembra a mandíbula de um jaguar.
O lugar é
impressionante e muito incrível!! Mas a real é que não ficamos muito tempo em
Ek Balan porque alguns minutos antes de subirmos na pirâmide, o Tico caiu –
lembrando que o chão era lama pura e estava super escorregadio. Ele se machucou
e ficou imundo e isso fez com que ele ficasse de mau humor o dia todo e
brigasse com todo mundo. Foi excelente!! Fiquei p., principalmente, porque eu
subi até o topo da pirâmide e ninguém tirou foto... Mas o lugar também era
pequeno, então, não fazia muito sentido ficar muito tempo naquele sítio.
Voltamos para o
hotel, lembrando que ficava há umas 2 horas de onde estávamos, nos trocamos e
lá pelas 16hs estávamos na Praia Punta Esmeralda. A gente tinha que aproveitar
o tempo bom!!! O Arthur, coitado, só pedia para ir à praia e a gente nunca
conseguia atender. Confesso que eu também estava louca para dar um
tchibum! O lugar estava meio farofa e a
praia tinha o mar à frente (turquesa) e o mangue mau cheiroso atrás. Mas eu
achei uma delícia!
Ficamos curtindo
por lá até umas 18hs. Comemos manga e banana chips para enganar o estômago e depois
seguimos para o hotel. Tomamos um banho e fomos jantar na Pizza Hutt porque
estávamos precisando de confort food. É igual à nossa? Não! Parece que eles
conseguem enfiar pimenta até na pizza, mas estava gostoso.
Terminamos o dia
dando uma volta na Quinta Avenida.
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