Dia
desses recebi um livro da TAG que, pela temática, me desanimou no ato. Era a
história de duas pessoas que estavam em estado terminal num hospital e que,
juntas, fizeram um pacto para eternizar suas vidas, para que nunca fossem
esquecidas. De quebra, uma das personagens era uma adolescente de apenas 17
anos e a outra, uma senhora de 83. Pesado, hein?
Só
que não! A verdade é que Lenny, a garota de 17 anos está sim com uma doença
grave e internada na ala “terminal” de um hospital. Mas em nenhum momento a
autora explora a doença ou a morte, mas sim, a vontade de viver dessa garota e
a energia boa que ela emana. Ela é aquela pessoa que espalha luz por onde
passa, que faz amizade com o hospital todo – as pessoas mais improváveis – e
ainda transforma a rotina daquele lugar.
Por
exemplo, sem ser religiosa, ela passa a frequentar a capela do hospital, onde
faz amizade com um padre idoso. Ela também tem uma conexão incrível com os
enfermeiros, pessoal da manutenção e com a professora de artes, uma moça um
pouco perturbada! E é numa das aulas de artes que Lenny conhece Margot, uma
senhora que tem uma vida super interessante por traz daquele ar de “velhinha
fofa”.
Juntas,
e uma vez que não têm muito tempo, elas resolvem fazer 100 pinturas (já que
suas idades somam 100) retratando aspectos importantes de suas vidas. E nesse
processo, ambas vão revelando histórias muito interessantes e suas
personalidades incríveis.
Apesar de tudo, é um livro leve e eu li muito rápido porque é divertido e os personagens são muito bons!
Nenhum comentário:
Postar um comentário