sexta-feira, 3 de outubro de 2025

VIAGEM - LESTE EUROPEU - DIA 03 - BUDAPESTE - MERCADO CENTRAL E SZENTENDRE

Acordei às 7hs, para conseguir aproveitar melhor o dia. Mas, confesso que ainda estava com jet lag, muito sono, dor de cabeça e cansada. Poderia ter ficado um pouquinho mais na cama. Mas, sacodi a poeira, me lembrei que estava de férias, num país lindo, tomei um bom banho, ainda com dor no meio das cochas, e com os pés péssimos, super doloridos (spoiler: só piorou). Às 8hs, saí caminhando em direção ao Mercado Central, que ficava a uns 35min do hotel, na direção do centro, onde havia estado no dia anterior. 


Em respeito aos meus pés, eu fui andando bem devagar, fui fotografando as coisas lindas que encontrava no caminho, admirando a paisagem e, cerca de meia hora depois, avistei a estrutura linda do Mercado. De acordo com a Wikipedia “em húngaroKözponti Vásárcsarnok, ou Nagyvásárcsarnok) é o maior mercado retalhista coberto da Hungria. Fica no Boulevard Vámház, frente à praça Fővám, perto da Ponte da Liberdade sobre o rio Danúbio. Começou a ser construído em 1894. A sua inauguração foi em 15 de fevereiro de 1897,[3] três anos depois.

A zona de entrada é de inspiração neogótica e um elemento distintivo é o teto, decorado como ladrilhos coloridos Zsolnay provenientes de Pécs. Durante as guerras mundiais, o mercado foi completamente danificado, e esteve fechado muitos anos até o restauro completo em 1990, que lhe devolveu o antigo esplendor.“

O lugar é grande e tem dois andares. Muito espaçoso e arejado. O teto é lindo, todo em metal, e por lá, se encontram barracas de frutas, de comida, de lembrancinha, muita páprica, artesanato... De cara, comi um strudel de queijo cottage com cereja, que estava uma delícia, e comprei duas bisnagas de páprica para a minha mãe. Contrariando todas as expectativas, os preços praticados por lá estavam melhores do que nos outros lugares em que havia visitado antes. Comprei também alguns enfeites para a casa e duas necessaires que pretendo transformar em bolsa.

De lá, fui andando meio sem rumo pela região central, que é delicinha, cheia de turistas e lojinhas, e enrolei até dar o horário do almoço. Enrolei não... na verdade, eu tinha um compromisso na parte da tarde e não podia me espalhar muito pela região, porque o ponto de encontro era no Hotel Continental, à beira do Danúbio, nas proximidades. Acabei almoçando um sanduiche de falafel bem meia boca num restaurante turco. Eu ainda estava querendo experimentar um prato típico, mas ainda não tinha me acostumado com a cotação da moeda e estava achando tudo muito caro. Depois tomei um sorvete, abasteci o estoque de água e fui ao encontro do lugar marcado.

Nesse ponto, preciso contar algo engraçado. Eu encontrei um banco próximo ao ponto de encontro e fiquei sentada dando um descanso merecido aos meus pés. Daí, veio um cara que juro que parecia um morador de rua, e começou a catar as bitucas de cigarro que estavam na lixeira ao lado. Beleza... Quando entrei na van para o tour, adivinha quem era o guia? Sim, o cara das bitucas. Ele era muito nojento, seboso, dentes podres, quando falava, saia umas babas da boca e eu juro que quando chegamos na cidade, ele soltou um pum bem alto...

Enfim, parênteses fechados, uns 40 minutos depois, chegamos na Cidade de Szentendre. De acordo com a Wikipedia “é conhecida por seus museus, galerias de arte e artistas. Povoada desde mais de um milênio, ela foi chamada Ulcísia Castra (em latim: Ulcisia Castra) (castelo dos lobos) durante a ocupação romana. Durante os anos 1500, ela tornou-se o centro do povo sérvio na Hungria. Nos anos 1700, depois da liberação obtida sobre os Turcos, Szentendre acolheu uma forte imigração vinda dos Balcãs, principalmente da SérviaDalmáciaGrécia, assim que da Eslováquia e da Alemanha. Esses imigrantes integraram-se bem com os nativos magiares. Segundo as estatísticas de 1720, 88% dos habitantes de Szentendre eram Eslavos do Sul, principalmente Sérvios. Até hoje Szentendre continua sendo um "pedacinho da Sérvia" onde encontra-se uma arquitetura principalmente barroca, ruas estreitas e em paralelepípedo, igrejas de todas as religiões.

Bom, o guia nos levou para dar um rolê. Mas, a verdade, é que a cidade é basicamente uma rua que vai e outra que volta. Cheia de casinhas coloridas, com lojinhas que vendem as exatas mesmas coisas que se encontram em Budapeste.  E eu que achava que estava indo para Embu das Artes Húngara. Muito sobe e desce, piso de paralelepípedo e um calor de rachar coco na calçada. Sorte que na praça principal tinha uma fonte com água fresca.

A real é que não tínhamos muito tempo disponível. O guia nos deixou no Museu do Marzipã, que já estava incluso no tour, mas é totalmente dispensável, não fosse o banheiro ótimo  e o ar condicionado. Ver réplicas de gente ou de lugares em marzipã não é muito a minha. Então, saí para desbravar sozinha aquela cidade fofa, porém minúscula. Entrei e saí de todas as lojinhas, em ruazinhas estreitas e, infelizmente, não pude entrar em nenhuma igreja porque estavam todas fechadas. Esse rolê durou 1 hora e foi suficiente.

Tomei um delicioso sorvete de lavanda e, para a minha surpresa, a volta seria feita de barco. Confesso que fiquei um pouco apreensiva de início, mas o barco era imenso, bem espaçoso, com mesas, cadeiras, muitas janelas e o tempo todo seguimos navegando a poucos metros das margens. Saímos de Szentendre  às 17hs e o retorno demorou 1 hora. Foi ótimo porque deu para descansar e foi melhor ainda porque fomos agraciados com a vista do Parlamento na Golden Hour, que estava belíssimo.


Voltei andando para o hotel (precisava? Não). Antes passei num supermercado para comprar um sanduiche de frango e queijo cottage e essa foi a minha janta.


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