sexta-feira, 31 de outubro de 2025

BRUNA TAVARES - MALLOW - SOMBRA E ILUMINADOR - WISHES - REVIEW

Aquela compra no impulso! Assisti a um vídeo na internet e decidi que precisava, sabe como é? Não vou dizer que desgostei do produto, mas a real é que ele não é super diferente de outros que eu tenho... em resumo, eu não precisava dele!

De acordo com a marca Sombra e iluminador. Bruna Tavares BT Mallow é um produto 2 em 1 que combina a mistura de pó e gel. Ideal para dar um up na sua maquiagem! A Sombra e Iluminador  Bruna Tavares BT Mallow possui toque macio e um acabamento ultra brilhante. Sua fórmula é exclusiva e extremamente sedosa e conta com pigmentos finos e sofisticados de brilho e cor. Possui Vitamina E, ativo antioxidante e hidratante que contribui para a saúde da pele, prevenindo o envelhecimento precoce.

De fato, é um produto muito bonito. Ele tem um brilho incrível e pode ser usado sozinho ou por cima de outra sombra. E fica lindo demais. Originalmente, ele custa R$ 82,00, mas paguei menos que isso numa promo. A embalagem é bem bonita e boa e tem produto pra vida inteira.

Único problema que pra mim é bem complicado: a sombra não fica super na pálpebra, então, o que acontece é que ao longo do dia vaio caindo glitter e você chega no final do dia parecendo que foi pra um baile de carnaval...

segunda-feira, 20 de outubro de 2025

VIC BEAUTÈ - BATOM FACINHO - BELLINI - REVIEW

 

Eu estava precisando comprar um novo gel de sobrancelha e aproveitei a promo que consistia em: na compra de qualquer produto, você ganha um outro surpresa. E pra mim, veio o Batom Facinho Bellini. Claro que nenhuma marca é tão legal assim e, quando o produto chegou, descobri que vai vencer no mês que vem...

Enfim, de acordo com a marca, “O Batom Facinho é um balm labial confortável, de cor versátil e alta emoliência. Sua formulação, enriquecida com ácido hialurônico, garante uma hidratação prolongada de sensação agradável aos lábios. A aplicação é prática e não requer espelho, podendo ser utilizado também como blush para um toque de cor natural nas bochechas.”

Custa R$ 99,00, eu achei bem caro! Pois bem. A embalagem é bonitinha, mas a minha veio meio que desmontando, a bundinha desencaixa com facilidade. Sobre a cor, para quem conhece a Vic Ceridono, vai achar a cara dela, porque é aquele batom “apaga a boca”. Nela fica ótimo, em mim, parece que estou doente!

Conclusão: claro que não tenho usado muito. Mas acho que, se não desse trabalho, ficaria interessante usá-lo com uma outra cor mais escura, misturado. 

quarta-feira, 15 de outubro de 2025

VIAGEM - LESTE EUROPEU - DIA 04 - BUDAPESTE - GÖDÖLLŐ E TERMAS DE SZÉCHENYI

Acordei cedo, mas consegui dormir por mais de 8hs, então, está tudo ótimo. Enrolei um pouco, me arrumei e pouco antes das 8hs já estava na rua. A boa notícia é que acordei sem dor de cabeça e a má notícia é que estava bem inchada.

Fui andando em direção à Estação de Trem Keleti, que ficava a uns 20 minutos andando do hotel. Esse seria meu caminho para alguns dos meus destinos dos próximos dias. No trajeto, parei num lugar mais sofisticado e pedi um café latte e um croissant de amêndoas, ambos enormes e ambos por um preço maior do que o que eu vinha gastando nas refeições! Foi superfaturado, mas encheu e estava gostoso.

A estação é belíssima! Meu destino era Gödöllő e eu não havia comprado o ticket com antecedência porque é perto, barato e sai trem toda hora para lá. Achei que fosse ter uma certa dificuldade em comprar o ticket, mas há máquinas em todo  lado, há a opção “em inglês” e o passo a passo é muito bem explicado. Então, deu tudo muito certo. Cerca de 40 minutos depois, eu já estava na estação em Gödöllő e uns 15 minutos de caminhada depois, que se faz por dentro de um parque, eu já estava no palácio.

“Foi construído no século XVIII para a aristocrática família Grassalkovich, tendo servido mais tarde de residência de Verão aos soberanos da Casa de Habsburgo. O palácio é um dos maiores e mais importantes monumentos da arquitetura barroca húngara. Esse palácio foi dado à  Imperatriz Sissi (1837-1898), que gostava de lá porque era bem acolhida. Atualmente, uma grande parte da exposição presente no palácio é dedicada à sua memória, encontrando-se o nome da imperatriz associado a ruas, praças e pontes por todo o país. Depois da sua trágica morte, foi construído um parque memorial junto do jardim superior. As décadas de uso real trouxeram-lhe ampliações e modificações. As suítes foram tornadas mais confortáveis e foram construídos um estábulo de mármore e uma casa de carruagens. A galeria de equitação foi reedificada.”

Bem, sim, o palácio conta com bustos, quadros e toda tralha que você puder imaginar da Sissi. Há muita referência dela por lá, nem parece que chegou a ser habitado por outra pessoa.  Seus aposentos são na cor violeta porque era a sua flor favorita. O lugar é lindo demais, rendeu muitas fotos e uma manhã muito agradável. Mas sim, dá para conhecer Gödöllő em apenas uma manhã porque é perto de Budapeste e porque o palácio, que não é grande, é a única atração local.

Eram umas 11:30hs quando peguei o trem de volta, também depois de ter comprado o ticket na hora. E, para a minha surpresa, essa viagem foi ainda mais rápida do que a da ida, porque não contou com paradas. Saindo da estação Keleti, fui andando em direção ao meu próximo destino, a Heroes Square, mas buscando um lugar para almoçar no meio do caminho.


Me deparei com um restaurante típico húngaro que tinha hostess na porta e fila para sentar. Liguei o “f” e decidi que seria ali que experimentaria a culinária húngara! Uns 15 minutos depois entrei num restaurante bem rústico, mas também bem turístico. De todos os pratos do cardápio, escolhi o goulash porque eu não poderia sair da Hungria sem comer essa iguaria. Era um dos pratos mais caros, mas estava apenas delicioso e muito bem servido. Foi uma das melhores comidas da viagem.

Alimentada, aí sim andando em direção à Heroes Square, num calor absurdo. “Está rodeada por dois importantes edifícios, o Museu de Belas Artes de Budapeste à esquerda e o Palácio da Arte (ou Museu de exposições artísticas) à direita. Do outro lado fica a avenida Andrássy, com dois edifícios orientados para a praça, um residencial e o outro a embaixada da Sérvia (antiga embaixada da Jugoslávia, onde Imre Nagy se refugiou em 1956). No centro da praça ergue-se o Memorial do Milénio (também chamado Monumento do Milénio ou Monumento Milenário), conjunto de especial relevância em Budapeste, com estátuas dos líderes das sete tribos magiares que fundaram a Hungria no século IX e outras personalidades da história húngara. A construção do memorial teve início quando se celebraram os mil anos do país (em 1896) e só terminou em 1929, quando a praça ficou com o seu nome presente.”

O lugar é impressionantemente lindo, mas eu dei o azar de estar tendo um evento de boxe. Era sábado, estava muito cheio, as ruas fechadas e por conta das estruturas que foram montadas, não deu para tirar as fotos que eu gostaria. Fiquei um pouco por ali porque precisaria fazer digestão para o meu próximo destino.

Segui, então, em direção às Termas de Széchenyi. mas, no meio do caminho tinha um complexo que lembrava Hogwarts! O lugar é belíssimo, com construções que parecem castelos, uma igreja maravilhosa, jardins, lojinhas de souvenires e... banheiro. Sim, o goulash + andança + calor foi uma combinação que não deu bom! Tive que usar o banheiro e por lá ficar até me sentir segura para caminhar novamente. Ah sim, o complexo belíssimo era apenas o Museu da Agricultura.

Vendo fotos depois, apurei que o lugar por dentro parece um palácio, é belíssimo! Ainda bem que só vi depois, porque não teria dado tempo de visitá-lo e eu teria ficado frustrada!

Muito bem. Me perdi um pouco nos jardins, mas logo avistei as Termas de Széchenyi “De 1865 a 1875, Vilmos Zsigmondi perfurou um poço sob o parque com 975,36 metros de profundidade (3.200 pés). Este poço se tornaria posteriormente a fonte de água termal que abasteceria o spa. Durante a fase de planejamento, a partir da década de 1880, o balneário era originalmente chamado de spa artesiano (Artézi fürdő), mas quando foi inaugurado em 16 de junho de 1913, recebeu o nome oficial de spa Széchenyi (Széchenyi gyógyfürdő), em homenagem a István Széchenyi. Após a expansão, o poço artesiano termal não conseguiu fornecer o maior volume de água necessário, então um novo poço foi perfurado. A segunda fonte termal foi descoberta em 1938, a uma profundidade de 1.256 metros (4.121 pés), com uma temperatura de 77 °C (171 °F). Ela fornece 6.000.000 de litros (1.600.000 galões americanos) de água quente diariamente.”

Bem, trata-se de um complexo com uma estrutura bem antiga, bem vintage. Parece que construiram piscinas dentro de um palácio. Você entra e há um complexo de banheiros/vestiários. Você escolhe um armário, ganha uma chave sem número e tem de memorizar o número, o setor e o lugar de onde você saiu, ou nunca mais vai encontrar suas coisas. Achei esse sistema bem ruim. Mas há banheiros, chuveiros, secadores e toda parafernária de um complexo de piscinas.

Eu levei minha toalha e a deixei pendurada como todo mundo. E fui explorar. A piscina principal é rasa, a água bate no meu peito e é a que concentra a maior quantidade de gente. Ela tem uns xafarizes, umas cachoeiras e uma corredeira no centro. É o lugar mais gostoso e onde fiquei mais tempo. Depois, tem uma piscina olímpica e outra que é termal, quentinha, onde fiquei também um tempo. Na parte interna há spas e piscinas menores. Só entrei para fotografar.

Fiquei por lá umas 2 horas, porque estava um calor absurdo e eu não estava a fim de torrar. E também porque piscina cansa. Foi uma delícia! Ainda mais naquele calor absurdo! Claro que alguém levou minha toalha embora e eu tive que me secar no sol antes de retornar para o vestiário.

A volta ao hotel foi a melhor de todos os dias, porque eu estava refrescada e o calor não afetou muito. Mas foram 40 minutos de caminhada. Passei numa lojinha, comprei algumas contas de murano e cheguei no quarto do hotel com uma novidade: uma bolha na sola do pé, que só cresceu durante a viagem, doeu muito e hoje, passado mais de 1 mês do meu retorno, ainda não está cicatrizada. Ah, eu também estava com pés e tornozelos inchados e bolinhas  e coceira nas pernas e braços.

sexta-feira, 3 de outubro de 2025

VIAGEM - LESTE EUROPEU - DIA 03 - BUDAPESTE - MERCADO CENTRAL E SZENTENDRE

Acordei às 7hs, para conseguir aproveitar melhor o dia. Mas, confesso que ainda estava com jet lag, muito sono, dor de cabeça e cansada. Poderia ter ficado um pouquinho mais na cama. Mas, sacodi a poeira, me lembrei que estava de férias, num país lindo, tomei um bom banho, ainda com dor no meio das cochas, e com os pés péssimos, super doloridos (spoiler: só piorou). Às 8hs, saí caminhando em direção ao Mercado Central, que ficava a uns 35min do hotel, na direção do centro, onde havia estado no dia anterior. 


Em respeito aos meus pés, eu fui andando bem devagar, fui fotografando as coisas lindas que encontrava no caminho, admirando a paisagem e, cerca de meia hora depois, avistei a estrutura linda do Mercado. De acordo com a Wikipedia “em húngaroKözponti Vásárcsarnok, ou Nagyvásárcsarnok) é o maior mercado retalhista coberto da Hungria. Fica no Boulevard Vámház, frente à praça Fővám, perto da Ponte da Liberdade sobre o rio Danúbio. Começou a ser construído em 1894. A sua inauguração foi em 15 de fevereiro de 1897,[3] três anos depois.

A zona de entrada é de inspiração neogótica e um elemento distintivo é o teto, decorado como ladrilhos coloridos Zsolnay provenientes de Pécs. Durante as guerras mundiais, o mercado foi completamente danificado, e esteve fechado muitos anos até o restauro completo em 1990, que lhe devolveu o antigo esplendor.“

O lugar é grande e tem dois andares. Muito espaçoso e arejado. O teto é lindo, todo em metal, e por lá, se encontram barracas de frutas, de comida, de lembrancinha, muita páprica, artesanato... De cara, comi um strudel de queijo cottage com cereja, que estava uma delícia, e comprei duas bisnagas de páprica para a minha mãe. Contrariando todas as expectativas, os preços praticados por lá estavam melhores do que nos outros lugares em que havia visitado antes. Comprei também alguns enfeites para a casa e duas necessaires que pretendo transformar em bolsa.

De lá, fui andando meio sem rumo pela região central, que é delicinha, cheia de turistas e lojinhas, e enrolei até dar o horário do almoço. Enrolei não... na verdade, eu tinha um compromisso na parte da tarde e não podia me espalhar muito pela região, porque o ponto de encontro era no Hotel Continental, à beira do Danúbio, nas proximidades. Acabei almoçando um sanduiche de falafel bem meia boca num restaurante turco. Eu ainda estava querendo experimentar um prato típico, mas ainda não tinha me acostumado com a cotação da moeda e estava achando tudo muito caro. Depois tomei um sorvete, abasteci o estoque de água e fui ao encontro do lugar marcado.

Nesse ponto, preciso contar algo engraçado. Eu encontrei um banco próximo ao ponto de encontro e fiquei sentada dando um descanso merecido aos meus pés. Daí, veio um cara que juro que parecia um morador de rua, e começou a catar as bitucas de cigarro que estavam na lixeira ao lado. Beleza... Quando entrei na van para o tour, adivinha quem era o guia? Sim, o cara das bitucas. Ele era muito nojento, seboso, dentes podres, quando falava, saia umas babas da boca e eu juro que quando chegamos na cidade, ele soltou um pum bem alto...

Enfim, parênteses fechados, uns 40 minutos depois, chegamos na Cidade de Szentendre. De acordo com a Wikipedia “é conhecida por seus museus, galerias de arte e artistas. Povoada desde mais de um milênio, ela foi chamada Ulcísia Castra (em latim: Ulcisia Castra) (castelo dos lobos) durante a ocupação romana. Durante os anos 1500, ela tornou-se o centro do povo sérvio na Hungria. Nos anos 1700, depois da liberação obtida sobre os Turcos, Szentendre acolheu uma forte imigração vinda dos Balcãs, principalmente da SérviaDalmáciaGrécia, assim que da Eslováquia e da Alemanha. Esses imigrantes integraram-se bem com os nativos magiares. Segundo as estatísticas de 1720, 88% dos habitantes de Szentendre eram Eslavos do Sul, principalmente Sérvios. Até hoje Szentendre continua sendo um "pedacinho da Sérvia" onde encontra-se uma arquitetura principalmente barroca, ruas estreitas e em paralelepípedo, igrejas de todas as religiões.

Bom, o guia nos levou para dar um rolê. Mas, a verdade, é que a cidade é basicamente uma rua que vai e outra que volta. Cheia de casinhas coloridas, com lojinhas que vendem as exatas mesmas coisas que se encontram em Budapeste.  E eu que achava que estava indo para Embu das Artes Húngara. Muito sobe e desce, piso de paralelepípedo e um calor de rachar coco na calçada. Sorte que na praça principal tinha uma fonte com água fresca.

A real é que não tínhamos muito tempo disponível. O guia nos deixou no Museu do Marzipã, que já estava incluso no tour, mas é totalmente dispensável, não fosse o banheiro ótimo  e o ar condicionado. Ver réplicas de gente ou de lugares em marzipã não é muito a minha. Então, saí para desbravar sozinha aquela cidade fofa, porém minúscula. Entrei e saí de todas as lojinhas, em ruazinhas estreitas e, infelizmente, não pude entrar em nenhuma igreja porque estavam todas fechadas. Esse rolê durou 1 hora e foi suficiente.

Tomei um delicioso sorvete de lavanda e, para a minha surpresa, a volta seria feita de barco. Confesso que fiquei um pouco apreensiva de início, mas o barco era imenso, bem espaçoso, com mesas, cadeiras, muitas janelas e o tempo todo seguimos navegando a poucos metros das margens. Saímos de Szentendre  às 17hs e o retorno demorou 1 hora. Foi ótimo porque deu para descansar e foi melhor ainda porque fomos agraciados com a vista do Parlamento na Golden Hour, que estava belíssimo.


Voltei andando para o hotel (precisava? Não). Antes passei num supermercado para comprar um sanduiche de frango e queijo cottage e essa foi a minha janta.