terça-feira, 30 de setembro de 2025
sexta-feira, 26 de setembro de 2025
VIAGEM - LESTE EUROPEU - DIA 02 - BUDAPESTE - IGREJA DE STO ESTEVÃO E PARLAMENTO
Acordei às 7hs,
mas confesso que poderia ter ficado na cama até umas 10hs, porque o tempo de
sono não tinha sido suficiente. Além de ter chegado super tarde, ainda estava meio
elétrica/eufórica e demorei a dormir. E claro que eu estava com uma mega dor de
cabeça. Mas, era meu primeiro dia de viagem e queria desbravar Budapeste.
Levantei, tomei
um bom banho (o chuveiro do hotel era ótimo), me arrumei e saí sem pressa,
porque não tinha compromissos com horário marcado pela manhã. De cara, notei
que o hotel estava super bem localizado e todo o entorno era muito lindo.
Budapeste inteira é formada por prédios do final do século XIX. Não há nenhum
edifício moderno. As construções são maravilhosas. Coloquei no Google Maps a
direção que queria ir e no meio do caminho já parei para tomar um café com
croissant.
A primeira
parada foi a maravilhosa Basílica de Sto. Estevão. Juntamente com o Parlamento de Budapeste, forma o par de
edifícios mais altos da cidade (com 96 m), e além disso é a maior
igreja da Hungria, tendo capacidade para 8500 pessoas. Começou a ser construída
em 1851,
concluindo-se 54 anos depois, e a cúpula teve que ser demolida em 1868. Terminou em 1905 e foi consagrada
nesse mesmo ano.
Na capela por
detrás do santuário, conserva-se a relíquia mais
importante da cristandade húngara: a mão direita mumificada do rei Estêvão I da Hungria, primeiro rei da
Hungria e fundador da igreja da Hungria. Eu confesso que fiquei muito deslumbrada,
porque o interior é lindíssimo!!!
De lá, eu fui
meio que flanando pelo centro. Andei nas ruas e praças mais famosas, fui entrando
em todas as lojinhas que me interessavam, comprei alguns souvenires e passei a
manhã nessa vibe. Quando deu meio dia, me bateu muita fome e eu acabei parando
num restaurante tailandês. Não é nada típico, mas no primeiro dia, a gente
ainda está tentando se encontrar e devo dizer que a comida estava deliciosa!!! Deu
para usar o banheiro, tomar uma água bem gelada e descansar um pouco no ar condicionado,
porque o dia estava fervendo!
De lá, fui
andando até o Parlamento, porque queria explorar a região, tirar mil fotos e
também porque teria um tour com a Get your Guide mais tarde. Fiquei muito
impressionada com a beleza do edifício e também com o seu entorno, com o Rio
Danúbio e a vista de Buda, onde tem o castelo. Por lá também tem o Cipők
a Duna-parton, um memorial que homenageia as vítimas do Holocausto judias
assassinadas às margens do rio durante a Segunda Guerra Mundial. A obra,
inaugurada em 2005, é composta por 60 pares de sapatos de ferro fundido,
representando os homens, mulheres e crianças que foram forçados a despir-se e
atirados ao rio pelo grupo fascista da Cruz Flechada.
Fiquei por ali,
numa sombra, esperando o tour porque realmente estava quente demais. E a
verdade é que eu esperava que o tour fosse acontecer inteirinho do lado de
dentro (eu estava até com muita vontade de fazer xixi), mas a real é que
não...Encontrei com o guia no local marcado, que se chamava Felipe, era
brasileiro, e conduziu o tour em portunhol! Ah, descobri que na entrada do
parlamento tem banheiros públicos grátis.
Felipe foi
maravilhoso e conduziu metade do tour pelo lado de fora, no calor insuportável.
De acordo com a Wikipedia “Budapeste foi constituída da união de três cidades
em 1873 e,
sete anos depois, a Assembleia Nacional publicou
um concurso para a construção de um edifício representativo do Parlamento, que
fosse símbolo da soberania da nação. A construção do projeto vencedor teve
início em 1885,
tendo a inauguração decorrido no 1000º aniversário do país em 1896. A conclusão do
edifício deu-se a 1904.
Como curiosidade, o arquiteto do edifício tornou-se vítima de cegueira antes
da conclusão do mesmo.
O edifício fica
sobre a superfície de 18 000 metros quadrados tem 700 salas e gabinetes, 27
entradas, nos seus 2 lados simétricos erguem-se a Câmara Alta e a Câmara Baixa,
hoje é o lugar da assembléia nacional com 199 deputados. Tem uma sala central
com cúpula, onde guardam a coroa do primeiro rei húngaro, do Santo Estêvão.”
Essa parte é sensacional, mas segura que já conto.
Quando entramos
no Parlamento, Felipe é substituído por uma guia local, que nos conduz às salas
suntuosas, cheias de detalhes e muito interessantes. O lugar é simplesmente
deslumbrante! Muitos detalhes, adornos, muito luxo. A parte mais maravilhosa é,
sem dúvida, a escadaria.
Do lado oposto,
há uma sala lindíssima, redonda, com pinturas dos reis húngaros para todos os lados.
A sala tem tapete vermelho e no seu centro há a tal coroa de Sto. Estevão, um
cetro e sei lá mais o que. Essas peças estão protegidas por uma redoma de vidro
e, pasme, dois soldados. Não podemos interagir com eles, tirar fotos da sala ou
mesmo nos aproximarmos muito. Inclusive, em determinado momento, teve a troca
da guarda, uma cerimônia bem formal, e tivemos de seguir um protocolo. Essa coroa
simboliza a força e a soberania da Hungria, por isso é tão importante.
Finalizei o passeio às 17:20hs e, porque não havia dormido direito à noite, porque ainda estava cansada do rolê do dia anterior, porque estava um calor infernal e porque o dia tinha sido longo, eu estava absolutamente exausta. Sendo assim, achei que não valia a pena me entender mais. Fui andando até o hotel (que não era exatamente super perto do centro). E começo de viagem é aquele momento em que as dores se manifestam. Estava com as coxas assadas, muita dor nos pés... e a dor de cabeça ainda estava lá. Passei num supermercado e comprei água (depois descobri que a água da torneira é potável), salada, uva e salgadinho e essa foi a minha janta.
domingo, 21 de setembro de 2025
segunda-feira, 8 de setembro de 2025
VIAGEM - LESTE EUROPEU - DIA 01 - PARIS
Vamos começar do
começo, pelo dia anterior. Saí de casa pouco antes das 14hs, meu pai me levou
ao aeroporto. Pegamos um pouco de trânsito, mas mesmo assim, cheguei bem antes
do check in abrir e fiquei um tempão na frente do balcão da Air France. Fui atendida
já eram quase 16hs.
A parte do Raio X foi super tranquila, mas a imigração foi outro BO: pouquíssimas pessoas atendendo e ainda peguei troca de turno. No final das contas, cheguei no Lounge da Nomad pouco depois das 17hs e confesso que achei bem caído e com poucas opções. Mas deu para forrar o estômago.
Acabei ficando
pouco por lá e decidi me dirigir ao portão de embarque – 427, já que se
aproximava da hora. Fui uma das ultimas a entrar e descobri que tinha uma
mulher com uma bebê no meu assento. Eu tentei explicar, ela era gringa, não
entendeu nada e eu acabei sentando no lugar dela, porque era praticamente a
mesma coisa, não fazia diferença (assentos 30D e 30H). E esse lugar no avião é
maravilhoso, porque tem muito mais espaço para as pernas. O resultado é que eu
consegui dormir bastante e cheguei no destino sem dores.
A merda é que o
cara do meu lado era bem espaçoso e invadia o meu espaço. A outra merda é que
um dos banheiros estava interditado e o outro estava com necessidade de manutenção.
O jantar foi serviço quase duas horas depois da decolagem – penne com molho
vermelho, queijo e azeitonas, salada de repolho, pão, cream cheese e uma
sobremesa amarela meio mousse.
Assisti a um
filme catalão “Casa em Flamas”, contamos com uma certa turbulência, mas o bom é
que o tempo passou bem rápido. Quando já estava próximo do pouso, ainda ouvi a
uma playlist de rock que ajudou ainda mais a passar o tempo. Serviram café da
manhã: pão de queijo, iogurte, frutas, suco, geleia e café com leite. O avião acabou
pousando um pouco atrasado, mas a liberação foi bem rápida.
O que demorou
foi atravessar o aeroporto todo, que é grande, sentido RER B, já que a idéia
era explorar a cidade!! Peguei um metrô até o Terminal K e fiquei um certo
tempo na fila da imigração, que acabou sendo super tranquila. Às 13:05 eu já
estava dentro do trem sentido cidade. E eu só pensava em quão sortuda eu sou
por estar em Paris! Mas, nesse momento, meu telefone tocou e eu descobri que
minha avó estava passando mal, o que me deixou um pouco abalada (a viagem
toda).
Quase 1 hora
depois o trem parou na Estação Notre Dame, e eu saí com aquela vista incrível
com prédios perfeitos de Paris. Em frente à igreja – que eu pretendia entrar, mas estava com uma fila
imensa -, construíram uma espécie de arquibancada. Estava bem cheio, muitos
turistas. Eu notei algumas mudanças na cidade, para melhor. Daí, como não tinha
tanto tempo assim, mas queria explorar o máximo que desse, fui andando
margeando o Sena e entrei na minha amada Igreja St. Severin.
Segui andando
até o Louvre. Fui pelas Tulleries, mas do lado de fora, porque por dentro
estava infernal (estava muito quente e eu estava carregando uma mochila pesada)
e cheguei na Place de la Concorde, recém reformada. Nesse momento, poderia ter
avançado através de metrô, ou pego um metrô para Les Halles, que era meu
destino final. Mas eu resolvi ir andando, mesmo exausta – fora a vontade de
fazer xixi.
Eu acho que, na
verdade, não queria simplesmente “bater ponto” nos lugares icônicos, queria
observar e absorver aquela cidade que tanto amo. Entrei na Igreja de St Eustachio,
que também é belíssima e depois no shopping, onde finalmente pude usar o banheiro
e desfrutar de um pouco de sombra. Por lá, peguei o RER B de volta ao aeroporto
e ele foi mais rápido, praticamente não parou em quase estação alguma. Então,
acabei chegando até que bem cedo: 16:30hs.
Comi um quiche e
tomei uma limonada no Paul do aeroporto e segui para o embarque. Comprei umas
tranqueiras para comer e fui para o Portão F55 do terminal 2. Conversei com meus
pais, principalmente sobre a minha avó, e fiquei aguardando o embarque, lutando
contra o sono. O portão mudou 3 vezes, de modo que não deu para sentir tédio! Aí,
o voo, que já era tarde, resolveu atrasar: ao invés de sair às 20:50hs, ia sair
às 21:30hs. Na verdade, vários voos estavam atrasados por causa do mau tempo.
Ficamos um
tempão dentro do avião aguardando – sem saber, na verdade, se o avião iria de
fato sair. Estava com muito sono e com dor de cabeça. Mas deu certo, apesar de
que a primeira meia hora de voo foi pura turbulência pesada. Serviram um
sanduichinho para forrar o estômago e suco de tomate, que adoro. Nesse momento,
além do cansaço, de estar precisando de um banho e tals, eu estava apreensiva:
será que minha mala vai estar lá? Será que o taxista que contratei vai estar
lá? Será que vou conseguir entrar no hotel com todos os códigos, senhas, etc?
Bem, saí do avião super rápido, peguei minha bagagem mais rápido ainda e o taxista foi ótimo. Me mandou várias mensagens e me pegou no ponto combinado. Pra ajudar, já que já estava super tarde, ele andou que nem um louco em direção ao hotel, que ficava a uma meia hora de distância do aeroporto. E acabei chegando no hotel junto com outros hóspedes, de modo que não tive de lidar com todas as senhas logo de cara. E como o elevador estava quebrado e eu ficaria no terceiro andar, um deles me ajudou a subir com a mala. No final, fui dormir em tono de 2hs da manhã, mas feliz de ter dado tudo certo!





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