segunda-feira, 7 de abril de 2025

VIAGEM - MÉXICO - DIA 14 - RUÍNAS DE COBÁ E CENOTE CHOO-HA

Pensa num dia que choveu....

Pensa num dia que andamos...

Realidade: era o primeiro dia em que acordávamos em Playa del Carmen e estava chovendo muito, sendo que naquela região, todos os programas planejados envolviam praia e parques arqueológicos. Ou seja, a gente estava sem muita saída a não ser encarar a dura realidade de que chegaríamos no final da semana com guelras (a gente ainda não sabia disso!).

meu amigo que queria ter trazido na mala!

Descemos no hotel e descobrimos que o café da manhã era mara!!!!!! Comi horrores! Aliás, isso foi um ponto positivo em Quintana Roo, porque a gente demorava mais para almoçar e o dia meio que ficava mais longo. Resolvemos seguir para as Ruínas de Cobá e, cerca de 1:30hs depois, estávamos no meio da selva (juro!). O lugar não é como Chichen Itza ou Teothuacán... é no meio do mato real. Você está lá na selva e... pá: uma pirâmide!

O lugar é bem rustico e com pouca infraestrutura, mas estava lotado de gringos europeus, o que por um lado parecia bom, porque afinal de contas Cobá é turístico, mas por outro lado, esse povo curte umas enrascadas! Aí começou a palhaçada. Não estava chovendo, mas o céu estava nublado. Para chegar às atrações, a gente tinha que atravessar uma alameda que eu chuto que tinha 1,5km, mais ou menos. Todos – absolutamente TODOS os gringos foram numa espécie de riquixá de bike, que era alugado. A gente, que é  canguinha, achou completamente desnecessário!

Só que, no meio dessa alameda, começou a chover. E não é que começou simplesmente a chover, começou a cair o mundo! E não só não tinha onde a gente se proteger – só algumas árvores -, como a alameda se transformou num grande lamaçal. Então, a gente dava dois passos e escorregava... e ainda tinha o carrinho do Arthur, que atolava toda hora.

A real é que ficou assim o dia todo e em determinado momento, aceitamos a chuva. A gente tava tão molhado que não tinha mais o que fazer a não ser seguir e conhecer o lugar, que era lindo, rústico e interessante. Tinha até uma pirâmide onde se faziam observações astronômicas e havia uma galera fazendo escavações e estudos arqueológicos.  E o lugar era imenso e para chegar em cada ponto, tinha que pegar uma alameda que era sempre super longa (acho que tinha uma com 4km) e estava tudo cheio de lama....

Teve um momento até que fomos para um lugar que margeava um mangue e um rio e... já falei que chovia? E não tinha ninguém e a gente nem sabia se era para estar ali, se aquele era o caminho certo, se a gente ia chegar a algum lugar, se a gente ia ser comido por um jacaré... mas a gente foi!!! Nesse momento, a Ana até resolveu fazer xixi atrás da moita. Foi ótimo!! E o mais engraçado é que no final dessa trilha, tinha um troço que era tipo uma pedra... só! Confesso que depois de tanto rolê, esperava encontrar o Montezuma em pessoa (ah é, ele era Azteca, não Maia.., abafa)

Fim do rolê mais Indiana Jones Tupiniquim da viagem, e ensopados, a gente não tinha muito o que fazer. Então, já que estávamos molhados, seguimos para um dos cenotes da região, o Choo-Há. Quando chegamos, vimos apenas um campo aberto, só nós e um carinha vendendo os ingressos e os coletes. Não tinha armário, não tinha frescura... nada.

E a gente nem tinha muita noção do que esperar, porque havia um buraco pequeno no chão e a gente tinha que descer uma escada gigante. Só que quando chegamos, era um cenote dentro de uma caverna. O lugar era absurdamente impressionante, tanto pela beleza, como pelo fato de ser algo completamente improvável, algo que eu nunca havia sonhado em ver na minha vida!! E o mais legal: ele era inteirinho nosso, não havia ninguém por lá!

Águas cristalinas, mais raso do que os outros cenotes em que estivemos e, obviamente, a água também era mais gelada porque o sol não chegava por lá. Muitos peixinhos, muito morcego e aquele cheiro horroroso de coco. Foi uma experiência muito incrível!! Quando a gente saiu de lá, já passava das 17hs e a gente ainda não tinha almoçado!!! Nossos estômagos estavam a base de batatinha!

Chegamos tarde no hotel, tomamos um merecido banho e saímos para o centrinho de Playa del Carmen. Jantamos no Carl´s Jr e acho que o Arthur estava com saudades de ficar molhado, porque ele derrubou o suco inteiro em cima dele. No final das contas, fomos dormir eram quase 23hs e esse foi um dos melhores dias da viagem!! 

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