Ontem fui dormir
às 20hs, mas a real é que às 21hs eu ainda estava acordada, porque estava claro
lá fora, o hotel estava barulhento e eu estava meio sem sono, para ser honesta.
E, apesar de ter colocado o despertador para as 2hs, às 1:30hs eu já estava acordada
porque meu intestino estava com pressa. Aproveitei que não ia mais conseguir
dormir, me arrumei, terminei de fazer as minhas malas, comi algumas melecas que
havia comprado no dia anterior e às 3:10 eu já estava no saguão do hotel
aguardando o transfer.
O interessante é
que eu recebi um link para acompanhar o carro e ele chegou só às 3:45hs!!! Ainda
passamos por algumas regiões para pegar outros passageiros, mas antes das
5horas eu já estava num aeroporto supreendentemente cheio para aquele horário!
Fiz check in, despachei minha mala para ficar mais tranquila e fiquei esperando
abrir o posto para passar pela autorização do governo para entrada na Ilha.
Você precisa preencher um cadastro (estava previamente preenchido) e dizer o
hotel que vai ficar e mostrar a passagem de volta. Foi um pouco demorado, mas
deu tudo certo.
Embarquei às 8hs
num avião giga que deveria sair às 8:05hs – acabou atrasando meia hora. Comigo no
avião, uma mega quantidade de gringos, a maioria da terceira idade. O curioso é
que, como todos ficam mais ou menos o mesmo período na ilha e fazem os mesmos
passeios, nos cruzamos diversas vezes por lá. O assento do meu lado estava
vazio, o que foi ótimo. Mesmo com sono, assisti ao filme O Conclave e uma parte
de Gladiador II. Tirei uns cochilos esporádicos e às 11hs e pouco, horário
local, pousamos.
Saímos todos
diretamente na pista e fomos recepcionados por um calorão úmido, que já me fez
começar a transpirar. A palavra “iorana”, que significa “olá” e um grupo de
nativos dançarinos também estavam por lá e eu confesso que achei o máximo. Me senti
no Hawai!! Depois de um tempo interminável aguardando pela chegada da minha
mala na mini esteira do mini aeroporto, encontrei meu transfer e recebi um
colar de flores. Amei!!
Conversei bastante com a moça do transfer,
o que foi bom, mas ela me passou uma quantidade de informações que confesso que
me deixou um pouco tonta! Recebi todos os tickets e agenda para os próximos
dias (empresa Mahinatur). E fui deixada no hotel Manavaí, que além de hiper bem
localizado, era uma graça, no meio do mato e me lembrou muito os hotéis da
Tailândia. Aliás, a cidade em si me lembrou algumas cidades de praia
tailandesas.
Como não tinha
nada para fazer nesse dia, saí para explorar a cidade, que é bem pequena. Consiste
numa rua principal, de comércio e restaurantes, algumas secundárias, o mar e a
costa. E foi nesse momento que duas coisas me desagradaram: o calor infernal e
super úmido, e o excesso de cachorros de rua, que sempre me dão muita dó. Eles não
estavam magros, mau cuidados, mas ficam pedindo comida e certamente sofrem com
aquele calor... enfim.
Como já estava
tarde, sentei num restaurante para comer, pedi um prato de camarões super
faturados e quando chegou, vi que se tratava de uma sopa fervendo, com arroz e
pão para acompanhar (e muito alho!!). Era o exato oposto do que eu pretendia
naquele momento, mas eu estava chegando naquela hora, estava aprendendo e posso
dizer que foi a única refeição na ilha que não me agradou tanto.
Depois do almoço,
me pus a andar pela cidade e lá pelas 15hs, já familiarizada com o local e morta
de calor, resolvi voltar para o hotel e aproveitar um pouco a piscina. Fiquei sozinha
por lá um tempão, aproveitando a brisa e o silêncio, relaxando e foi uma grande
delícia! Foi um momento relaxamento que
eu acho que realmente estava precisando. Tirei fotos, desmontei minha mala e
tomei o segundo banho do dia.
Mais para o
final da tarde, quando o sol já havia baixado, saí novamente, desta vez para
jantar, porque além do almoço não ter sido o que eu esperava e ter sido caro,
ainda não me satisfez! Acabei encontrando um restaurante mais perto do mar,
onde pedi uma salada de atum com quinoa que estava bem gostosa e refrescante. Comprei
uma camiseta para o Arthur e um pin para
mim e voltei para o hotel para descansar, não só porque praticamente não havia
dormido naquela noite, como no dia seguinte madrugaria novamente.
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