quinta-feira, 3 de abril de 2025

CHILE - ILHA DE PÁSCOA - DIA 01

Ontem fui dormir às 20hs, mas a real é que às 21hs eu ainda estava acordada, porque estava claro lá fora, o hotel estava barulhento e eu estava meio sem sono, para ser honesta. E, apesar de ter colocado o despertador para as 2hs, às 1:30hs eu já estava acordada porque meu intestino estava com pressa. Aproveitei que não ia mais conseguir dormir, me arrumei, terminei de fazer as minhas malas, comi algumas melecas que havia comprado no dia anterior e às 3:10 eu já estava no saguão do hotel aguardando o transfer.

O interessante é que eu recebi um link para acompanhar o carro e ele chegou só às 3:45hs!!! Ainda passamos por algumas regiões para pegar outros passageiros, mas antes das 5horas eu já estava num aeroporto supreendentemente cheio para aquele horário! Fiz check in, despachei minha mala para ficar mais tranquila e fiquei esperando abrir o posto para passar pela autorização do governo para entrada na Ilha. Você precisa preencher um cadastro (estava previamente preenchido) e dizer o hotel que vai ficar e mostrar a passagem de volta. Foi um pouco demorado, mas deu tudo certo.

Embarquei às 8hs num avião giga que deveria sair às 8:05hs – acabou atrasando meia hora. Comigo no avião, uma mega quantidade de gringos, a maioria da terceira idade. O curioso é que, como todos ficam mais ou menos o mesmo período na ilha e fazem os mesmos passeios, nos cruzamos diversas vezes por lá. O assento do meu lado estava vazio, o que foi ótimo. Mesmo com sono, assisti ao filme O Conclave e uma parte de Gladiador II. Tirei uns cochilos esporádicos e às 11hs e pouco, horário local, pousamos.

Saímos todos diretamente na pista e fomos recepcionados por um calorão úmido, que já me fez começar a transpirar. A palavra “iorana”, que significa “olá” e um grupo de nativos dançarinos também estavam por lá e eu confesso que achei o máximo. Me senti no Hawai!! Depois de um tempo interminável aguardando pela chegada da minha mala na mini esteira do mini aeroporto, encontrei meu transfer e recebi um colar de flores. Amei!!

Conversei bastante com a moça do transfer, o que foi bom, mas ela me passou uma quantidade de informações que confesso que me deixou um pouco tonta! Recebi todos os tickets e agenda para os próximos dias (empresa Mahinatur). E fui deixada no hotel Manavaí, que além de hiper bem localizado, era uma graça, no meio do mato e me lembrou muito os hotéis da Tailândia. Aliás, a cidade em si me lembrou algumas cidades de praia tailandesas.

Como não tinha nada para fazer nesse dia, saí para explorar a cidade, que é bem pequena. Consiste numa rua principal, de comércio e restaurantes, algumas secundárias, o mar e a costa. E foi nesse momento que duas coisas me desagradaram: o calor infernal e super úmido, e o excesso de cachorros de rua, que sempre me dão muita dó. Eles não estavam magros, mau cuidados, mas ficam pedindo comida e certamente sofrem com aquele calor... enfim.

Como já estava tarde, sentei num restaurante para comer, pedi um prato de camarões super faturados e quando chegou, vi que se tratava de uma sopa fervendo, com arroz e pão para acompanhar (e muito alho!!). Era o exato oposto do que eu pretendia naquele momento, mas eu estava chegando naquela hora, estava aprendendo e posso dizer que foi a única refeição na ilha que não me agradou tanto.

Depois do almoço, me pus a andar pela cidade e lá pelas 15hs, já familiarizada com o local e morta de calor, resolvi voltar para o hotel e aproveitar um pouco a piscina. Fiquei sozinha por lá um tempão, aproveitando a brisa e o silêncio, relaxando e foi uma grande delícia!  Foi um momento relaxamento que eu acho que realmente estava precisando. Tirei fotos, desmontei minha mala e tomei o segundo banho do dia.

Mais para o final da tarde, quando o sol já havia baixado, saí novamente, desta vez para jantar, porque além do almoço não ter sido o que eu esperava e ter sido caro, ainda não me satisfez! Acabei encontrando um restaurante mais perto do mar, onde pedi uma salada de atum com quinoa que estava bem gostosa e refrescante. Comprei uma camiseta para o Arthur e  um pin para mim e voltei para o hotel para descansar, não só porque praticamente não havia dormido naquela noite, como no dia seguinte madrugaria novamente. 

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