terça-feira, 15 de abril de 2025

CHILE - SANTIAGO - DIA 03

Nesse meu terceiro e último dia em Santiago, como o dia era meio livre e o café da manhã só começa a ser serviço às 8hs (lembrando que o sol nasce por lá em torno de 8:30hs), eu resolvi dormir um pouco mais. Claro que não foi o horário esperado, porque às 6hs eu já estava de pé. Me arrumei, fiquei pronta, vi uma série e no horário determinado, desci para tomar o café.

Achei o buffet modesto, mas bom o suficiente: dois tipos de suco, chá, café, leite, pão de forma, frios, manteiga, ovos mexidos, salada de fruta, cereais... Comi bastante para encher a pança e aguentar mais tempo antes do almoço. Lá pelas 9hs e pouco, finalmente saí do hotel, com destino ao centro. O destino, na verdade, era o Cerro Santa Lucia. Mas eu não estava com pressa, então, fui indo bem devagar, entrando nas lojas, nas galerias... foi bem legal.

O Cerro Santa Lucia, na verdade, era um dos poucos lugares turísticos em que já estive várias vezes e sempre volto, porque é lindo demais. “Antigamente era um morro sem vegetação chamado pelos indígenas Mapuches de Huelén, que significa dor. Ao chegar em Santiago, o conquistador Pedro de Valdívia achou que o morro era um ponto estratégico principalmente na luta contra os Mapuches. Batizou o morro de Cerro Santa Lucia e fundou a cidade de “Santiago de la Nueva Extremadura” em 12 de fevereiro de 1541.“

Fiquei um tempo por lá, tirei muitas fotos e fiquei meio que enrolando porque queria ir até a feirinha, que fica lá em baixo, e só abre às 11hs. Mas, saindo do Cerro, me deparei, na mesma calçada, com a Biblioteca Nacional que, pasmem, nunca havia entrado. E é maravilhosa!!!! Ela é uma das Instituições mais antigas da América Latina, data de 1813 e é de graça. Mas, o horário de visitação é bem curto: das 11-1/2 dia, então, eu tive muita sorte!

De lá, segui para a feirinha que estava super caída!! Os preços ainda são bons, ainda há algumas barracas de artigos de prata e artesanato, mas muito poucas. Comprei algumas coisas, que me deixaram bem satisfeita, mas não consegui achar nada para dar à minha mãe de aniversário...

Segui para o Bairro de Lastarria, que é ali ao lado, passeei pela feitinha, admirei as lojas e restaurantes mais modernos e... procurando onde almoçar, me deparei com o Museu de Belas Artes que, ainda que fosse a minha quarta visita a Santiago, também não conhecia. “Um dos mais antigos museus de arte da América Latina. Fundado em 18 de setembro de 1880, então sob a denominação de Museu Nacional de Pinturas, ocupa desde 1910 um edifício situado no Parque Florestal, no centro de Santiago – o Palácio de Belas-Artes, projeto do arquiteto franco-chileno Emile Jéquier, erguido em comemoração ao primeiro centenário da independência do país e declarado monumento nacional desde 1976.”

Também tem entrada gratuita. O prédio é lindíssimo tanto por fora quanto por dentro. Há muitas esculturas, instalações, quadros e arte contemporânea em geral. Eu achei lindo demais, tirei várias fotos e aproveitei para usar o banheiro.

Nesse momento, a fome já estava batendo forte e eu não havia encontrado o restaurante que havia pré selecionado e ficava lá perto. E como precisava ir até as galerias do centro comprar o presente da minha mãe, resolvi ir andando pra lá e almoçar naquela região. Fui para a Plaza de Armas, comprei o que queria e depois encontrei um restaurante chinês com menu do dia, que estava bem em conta. Comi um prato com chop suey, guioza, arroz e coca. Estava bem gostoso e aproveitei para usar o banheiro de novo.

Até esse ponto – lá pelas 14:30hs, o meu dia estava maravilhoso e impecável. Mas foi nesse instante que cometi um erro. Eu tinha programado ir à tarde para Providência, que é um bairro muito delícia em Santiago, mas mais afastado. E achando que eu poderia ir flanando pela cidade até chegar por lá, fui andando. Só que, não só o lugar ficava a, mais ou menos, 1:30hs do centro, o que exige muito do corpo, principalmente por causa do sol, como o caminho era margeando o Rio Mapuche e era meio isolado...

Tomei um sorvete no Emporio la Rosa, que é sempre divino, mas quando cheguei em Providência, eu estava péssima!!! Fiz algumas compras nos brechós do caminho, o que foi ótimo, mas os planos de andar pela região, entrar nas lojinhas, ir até o Costanera Center... foram por água abaixo. A verdade é que, quando cheguei por lá, só queria sentar. E depois, só queria encontrar uma estação de metrô e voltar para o hotel. Foi um erro terrível, porque se tivesse ido de metrô, teria aproveitado a tarde em Providência.

Daí, já no final da tarde, fiz a coisa mais inteligente do dia: peguei o metrô e cheguei na Estação Cunnings, perto do hotel. Comprei uns biscoitos, arrumei minha mala e às 20hs já comecei a me preparar para dormir, porque iria madrugar no dia seguinte!

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