Nesse meu
terceiro e último dia em Santiago, como o dia era meio livre e o café da manhã
só começa a ser serviço às 8hs (lembrando que o sol nasce por lá em torno de
8:30hs), eu resolvi dormir um pouco mais. Claro que não foi o horário esperado,
porque às 6hs eu já estava de pé. Me arrumei, fiquei pronta, vi uma série e no
horário determinado, desci para tomar o café.
Achei o buffet
modesto, mas bom o suficiente: dois tipos de suco, chá, café, leite, pão de
forma, frios, manteiga, ovos mexidos, salada de fruta, cereais... Comi bastante
para encher a pança e aguentar mais tempo antes do almoço. Lá pelas 9hs e
pouco, finalmente saí do hotel, com destino ao centro. O destino, na verdade,
era o Cerro Santa Lucia. Mas eu não estava com pressa, então, fui indo bem
devagar, entrando nas lojas, nas galerias... foi bem legal.
O Cerro Santa
Lucia, na verdade, era um dos poucos lugares turísticos em que já estive várias
vezes e sempre volto, porque é lindo demais. “Antigamente era um morro sem
vegetação chamado pelos indígenas Mapuches de Huelén, que significa dor. Ao
chegar em Santiago, o conquistador Pedro de Valdívia achou que o morro era um
ponto estratégico principalmente na luta contra os Mapuches. Batizou o morro
de Cerro Santa Lucia e fundou a cidade de “Santiago de la Nueva
Extremadura” em 12 de fevereiro de 1541.“
Fiquei um tempo
por lá, tirei muitas fotos e fiquei meio que enrolando porque queria ir até a
feirinha, que fica lá em baixo, e só abre às 11hs. Mas, saindo do Cerro, me
deparei, na mesma calçada, com a Biblioteca Nacional que, pasmem, nunca havia
entrado. E é maravilhosa!!!! Ela é uma das Instituições mais antigas da América
Latina, data de 1813 e é de graça. Mas, o horário de visitação é bem curto: das
11-1/2 dia, então, eu tive muita sorte!
De lá, segui
para a feirinha que estava super caída!! Os preços ainda são bons, ainda há
algumas barracas de artigos de prata e artesanato, mas muito poucas. Comprei
algumas coisas, que me deixaram bem satisfeita, mas não consegui achar nada
para dar à minha mãe de aniversário...
Segui para o
Bairro de Lastarria, que é ali ao lado, passeei pela feitinha, admirei as lojas
e restaurantes mais modernos e... procurando onde almoçar, me deparei com o
Museu de Belas Artes que, ainda que fosse a minha quarta visita a Santiago,
também não conhecia. “Um dos mais antigos museus
de arte da América
Latina. Fundado em 18 de setembro de 1880, então sob a denominação de Museu
Nacional de Pinturas, ocupa desde 1910 um edifício situado no Parque Florestal,
no centro de Santiago – o Palácio de Belas-Artes, projeto
do arquiteto franco-chileno Emile
Jéquier, erguido em comemoração ao primeiro centenário da independência do país e declarado monumento nacional
desde 1976.”
Também tem
entrada gratuita. O prédio é lindíssimo tanto por fora quanto por dentro. Há
muitas esculturas, instalações, quadros e arte contemporânea em geral. Eu achei
lindo demais, tirei várias fotos e aproveitei para usar o banheiro.
Nesse momento, a
fome já estava batendo forte e eu não havia encontrado o restaurante que havia
pré selecionado e ficava lá perto. E como precisava ir até as galerias do
centro comprar o presente da minha mãe, resolvi ir andando pra lá e almoçar
naquela região. Fui para a Plaza de Armas, comprei o que queria e depois
encontrei um restaurante chinês com menu do dia, que estava bem em conta. Comi
um prato com chop suey, guioza, arroz e coca. Estava bem gostoso e aproveitei
para usar o banheiro de novo.
Até esse ponto –
lá pelas 14:30hs, o meu dia estava maravilhoso e impecável. Mas foi nesse
instante que cometi um erro. Eu tinha programado ir à tarde para Providência,
que é um bairro muito delícia em Santiago, mas mais afastado. E achando que eu
poderia ir flanando pela cidade até chegar por lá, fui andando. Só que, não só
o lugar ficava a, mais ou menos, 1:30hs do centro, o que exige muito do corpo,
principalmente por causa do sol, como o caminho era margeando o Rio Mapuche e
era meio isolado...
Tomei um sorvete
no Emporio la Rosa, que é sempre divino, mas quando cheguei em Providência, eu
estava péssima!!! Fiz algumas compras nos brechós do caminho, o que foi ótimo,
mas os planos de andar pela região, entrar nas lojinhas, ir até o Costanera Center...
foram por água abaixo. A verdade é que, quando cheguei por lá, só queria
sentar. E depois, só queria encontrar uma estação de metrô e voltar para o
hotel. Foi um erro terrível, porque se tivesse ido de metrô, teria aproveitado
a tarde em Providência.
Daí, já no final da tarde, fiz a coisa mais inteligente do dia: peguei o metrô e cheguei na Estação Cunnings, perto do hotel. Comprei uns biscoitos, arrumei minha mala e às 20hs já comecei a me preparar para dormir, porque iria madrugar no dia seguinte!
Nenhum comentário:
Postar um comentário