Último dia na
Península de Yucatan, a idéia era passar o dia todo em Mérida, cidade em que
ficamos hospedados, amamos, fizemos algumas andanças noturnas, mas ainda não
tínhamos tido a oportunidade de explorar. Acordamos mais tarde, já que não
teríamos que pagar estrada – o que já era um alívio – tomamos o café da manhã
com calma e seguimos a pé em direção ao centro.
Por lá, primeiro
visitamos a Universidade, que fica numa esquina e tem um edifício bem lindo que
nos chamava sempre a atenção. Não é possível entrar em todas as dependências,
mas conseguimos boas fotos.
Depois, seguimos
para o palácio do Governo, um prédio verde, bem em estilo espanhol. Ele foi
construído no mesmo local onde ficavam as antigas "Casas Reais"
durante a época colonial, que abrigavam os governantes de Yucatán, bem como
vários de seus principais colaboradores. Sua localização fica no cruzamento de
duas das ruas mais movimentadas de Mérida. O projeto do Palácio, como o vemos
hoje, foi realizado em 1879. Sua fachada apresenta uma réplica do sino da
igreja da cidade de Dolores, que o padre Miguel Hidalgo y Costilla utilizou
para mobilizar o povo em uma luta que culminou na independência do país. Lá
dentro, há diversas pinturas bonitas e dá para ter uma idéia de como era no
passado.
Não saberia
dizer o nome de todos os lugares por onde passamos, mas toda vez que
avistávamos um prédio bonito e ele estava aberto, a gente dava uma chegadinha.
Num deles, que mais parece uma repartição pública, usamos o banheiro e o Arthur
aproveitou para correr um pouco e gastar energia. Claro que em determinado
momento ele caiu, abriu um berreiro e foi o caos!
Ah, entramos
também nas duas principais igrejas da cidade. A primeira delas, mais próxima do
nosso hotel, era menorzinha, mas bem bonitinha, The Rectory Jesus (Third
Order)- claro que deve ter o nome em espanhol, mas não encontrei. Ela é barroca
e por dentro, uma das mais lindas que a gente viu no México, o que não chega a
ser um elogio, porque as igrejas lá são horrorosas.
A segunda, foi
as Catedral de Yucatán, imensa e localizada bem na praça central de Mérida. O
problema foi entrar nela, porque parece que metade do tempo ela fica fechada e
na outra metade tem missa, quando não rola de fotografar. E ficam uns olheiros
lá dentro que não te deixam nem sacar o celular na clandestinidade!! Ela é de
meados de 1600.
Almoçamos num
restaurante cubano nas redondezas, com comida bem boa. Pedi um penne com frango
porque eu sou a pessoa que precisa de macarrão pra sobreviver e eu já estava há
uns 15 dias na seca. Como estava um calor dos infernos nessa altura, resolvemos
voltar ao hotel, que ficava por ali, para descansar um pouco.
E como depois de
um tempo o calor seguia infernal e a gente queria aproveitar o último dia,
pegamos o carro e seguimos para a Av. Passeo Monejo, que é bem larga e tem
lindos casarões. Infelizmente, nesse exato momento começou a chover demais e a
nossa idéia de dar um rolê por lá a pé miou. Acabamos entrando num Starbucks,
para ver se a chuva acalmava, e foi até que legal porque ele também, ficava
numa casa bem bonita.
Spoiler: nesse
curto trecho entre o carro e o Starbucks, que durou cerca de 10 segundos, eu
fiquei levemente molhada e a blusa que eu estava usando desbotou e manchou
minha calça – que merda!
Depois de um
pumpking late com leite de soja, seguimos novamente de carro até o centro de
Mérida, já perto do hotel, onde pegamos nossas roupas da lavanderia e voltamos
para o quarto para arrumar as malas e ver se o temporal diminuía. Terminamos a
noite num bar bem delicia na Praça Sta Lucia – que estava levemente alagada –
onde comemos fritas com carne e tomamos uma brejota. Estava uma delícia!!
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