sábado, 8 de março de 2025

VIAGEM - MÉXICO - DIA 11 - VALLADOLID E CENOTE ZACI

Mais um dia daqueles que o Thiago e a Ana amaram (sqn), em uma cidade colonial que prometia tudo e não entregava nada!! Acordamos bem cedo porque o destino era Valladolid, uma cidade bem antiga que ficava a 2 horas de Mérida. Depois daquele café da manhã super incrível (risos), às 8hs da manhã já estávamos dentro do carro pegando a estrada. No caminho, pegamos pedágio – que foi pago porque o negócio “sem parar” que compramos não funcionava (risos de novo) e até paramos num posto para usar os banheiros.

Às 10:15hs estávamos em Valladolid e naquele horário, o calor já estava batendo 250º na sombra. Super agradável (risos novamente). Paramos o carro perto do Convento de San Bernardino de Siena que, aparentemente, era a atração mais famosa da cidade. Por fora, ele não impressiona como o de Izamal, vale dizer. Mas, por dentro, eu achei bem mais interessante. Ele foi construído entre os anos de 1552  e 1560 por monges franciscanos e acho que não é reformado desde então!

A igreja em si não tem nada de especial, é até meio feia – e é gratuita. Para visitar o convento, tem que pagar $40,00. O espaço não é muito grande e o curioso é que ele fica em cima de um cenote!  Tem até uma parte do lado de fora que é possível ver um fosso e até fotos de como é lá embaixo. A parte de dentro é charmosa e rendeu muitas fotos, uma ida ao banheiro e um papo sem fim com uma senhora local que nos deu várias dicas!

Saímos de lá e fomos dar um giro pela cidade – sempre pegando o carro porque, apesar de a cidade ser minúscula, estava fervendo e não tinha nenhuma condição de andar a pé. Passamos pela praça central, onde tinha iguanas gigantes dando um rolê (me senti naqueles filmes de fim de mundo) e depois fomos até a igreja matriz. Ela estava toda enfeitada e lá pelas 12:30hs, chegou uma procissão de romeiros com banda.

Depois disso, a gente até podia ter explorado um pouco mais da cidade que não era tão ruim quanto Izamal e tinha até um comércio interessante e casinhas fofas. Mas aquele foi, provavelmente, o dia mais quente da viagem, então, fizemos um tour rápido de carro no ar condicionado,  pela Calzada de los Frailes, por casinhas coloridas e todos os pontos turísticos em geral.

Depois, e seguindo as dicas da senhora lá do convento, fomos para o cenote Zaci, que fica no centrão da cidade. Valladolid é uma das regiões que mais tem cenotes, por isso foi legal receber essa dica. Almoçamos por lá, o que foi maravilhoso, porque a comidas estava ótima e a vista era incrível, porque o restaurante ficava bem em cima do cenote.

O cenote em si, devo dizer que dos 3 que fomos na viagem foi o que menos agradou a todos. E eu acho que o problema era o fato de estar mais cheio e de ser mais aberto. A água era mais clara do que o último em que estivemos, provavelmente porque mais raso, tinha uma porção de peixinhos e muitos turistas. Mas estava uma delícia, principalmente porque estávamos em contato com água super gelada, esfriando o corpo do calor terrível que fazia lá fora. Ficamos por lá por cerca de meia hora apenas, o Arthur quis ir embora porque estava com frio e nós acatamos ao pedido! Ah, por lá também não tinha uma estrutura super boa e tivemos de levar nossas coisas junto para a parte de água e meio que “ficar de olho”.

De lá, seguimos para Uayma, uma cidadezica próxima, porque eu queria ver a igreja. Antes de mais nada, vale dizer que no caminho, passamos por vilarejos indígenas muito pobres e isso aconteceu em vários percursos durante a viagem. E quando chegamos na cidade,  tivemos um pequeno de já vu de Itamaracá! MUITO pobre, cabras soltas na rua, cães muito magros, crianças correndo pra todos os cantos... difícil! Mas a igreja central é realmente belíssima e rendeu muitas fotos.

Lá pelas 16hs e pouco começamos o caminho de volta para Mérida. Demos mais um rolê pela cidade, que é uma graça, deixamos nossas roupas na lavanderia, porque a essas alturas ninguém tinha mais o que vestir, e depois o Tico, a Ana e o Arthur jantaram no BK – e todos passaram mal!

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