Minha viagem já
começou com muita emoção. No dia anterior, quando já estava indo dormir, fiquei
sabendo que havia tido um apagão geral no Chile e que, por conta disso, todos
os voos haviam sido cancelados e não havia previsão de restabelecimento. Isso
significa que eu fui dormir sem saber se iria ou não viajar! A noite foi
péssima, claro, mas às 3:15hs, quando acordei, descobri que já estava quase
tudo normalizado e, pelo menos até aquele momento, meu voo estava confirmado.
Ufa!
Às 4:40hs, com
tudo pronto, segui para o aeroporto e, com trânsito bom, às 05:15hs já estava
por lá. Como já havia feito o check in previamente, apenas imprimi o cartão de
embarque e segui para o controle de bagagem e de passaporte, que foram
igualmente tranquilos.
Pouco depois das
7:40hs, entrei pelo portão 313 e, quando chamaram o grupo 3, segui para o
ônibus da companhia – por incrível que pareça, fui uma das primeiras a entrar
e, por isso, não tive problema nenhum em acomodar minha mala no compartimento
de cima ao assento 12C.
Como não tinha
entretenimento algum disponível naquele voo, assisti a 2 capítulos da Terceira
Temporada de White Lotus que havia baixado. Às 10:10hs serviram um sanduiche de
peito de peru com queijo, bolo de laranja, frutas e suco. Estava bem gostoso! O
voo foi bem tranquilo, zero turbulência, e chegamos com 42min de antecedência
em Santiago.
Chegando no
aeroporto, o segundo perrengue do dia: meu chip não estava funcionando.
Coloquei e tirei trocentas vezes e... nada! A sorte é que, em algum momento, o
wifi do aeroporto pegou e eu consegui avisar a família. O desembarque e a
passagem pela imigração foram super rápidos e às 13hs em ponto, eu já estava
entrando no transfer da empresa contratada, a Transvip.
Depois de uma
volta imensa por Santiago para deixar um casal num lugar horroroso e o fato de
que o motorista se negou a usar o cinto e o carro ficou o tempo inteiro
apitando, chegamos ao Hotel Brasília, hiper bem localizado. Mas, nesse momento,
o terceiro perrengue da viagem se manifestou: meu cartão de crédito não estava
funcionando! E esse hotel era para pagamento na localidade! Consegui colocar
dinheiro no Nomad, o que foi providencial para depois, mas o débito foi feito
pelo aplicativo do Booking. O fato é que eu estava com dois pepinos para
resolver naquele momento: o chip e o cartão.
Já instalada no
quarto 420, felizmente, e rapidamente, consegui resolver os dois problemas. O
quarto era antigo, mas com um bom tamanho e o conforto necessário. Como já
passava das 14hs e eu estava faminta, saí para almoçar. Descobri que a rua do
hotel, numa reta só, dava até a catedral, nuns 30 min de caminhada. E na mesma
rua, estava o Pátio Comida, uma galeria que havia recém selecionado para
almoçar, porque serve menus executivos.
E foi por lá que
eu escolhi comer uma chorrillana, que é basicamente batata frita com carne,
linguiça, cebola e um ovo frito por cima. Imenso e com mais proteína do que
precisava, mas encheu o bucho!!
De lá, parti
para flanar pelo centrão, velho conhecido. Dei uma chegada na Plaza de Armas,
entrei em várias galerias, na belíssima catedral e fui até o Museu Histórico
Nacional, que ainda não conhecia e é grátis. Os salões do museu, que têm
exibições permanentes e temporárias, abordam temas como a chegada de espanhóis
ao país, a conquista chilena, a sociedade e participação da igreja nos séculos
passados, o colapso do império e outras mudanças que a população viveu ao longo
dos anos. Bem interessante.
E foi assim que passei o dia: andando muito!! Lá pelas 18hs, comecei o caminho de volta para o hotel, passando por lojinhas (e comprinhas), supermercado, e terminei o dia com um sorvete delícia e dormindo cedo, não só pelo cansaço, mas também porque o dia seguinte começaria super cedo!
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