segunda-feira, 10 de março de 2025

CHILE - SANTIAGO - DIA 01

Minha viagem já começou com muita emoção. No dia anterior, quando já estava indo dormir, fiquei sabendo que havia tido um apagão geral no Chile e que, por conta disso, todos os voos haviam sido cancelados e não havia previsão de restabelecimento. Isso significa que eu fui dormir sem saber se iria ou não viajar! A noite foi péssima, claro, mas às 3:15hs, quando acordei, descobri que já estava quase tudo normalizado e, pelo menos até aquele momento, meu voo estava confirmado. Ufa!

Às 4:40hs, com tudo pronto, segui para o aeroporto e, com trânsito bom, às 05:15hs já estava por lá. Como já havia feito o check in previamente, apenas imprimi o cartão de embarque e segui para o controle de bagagem e de passaporte, que foram igualmente tranquilos.

Pouco depois das 7:40hs, entrei pelo portão 313 e, quando chamaram o grupo 3, segui para o ônibus da companhia – por incrível que pareça, fui uma das primeiras a entrar e, por isso, não tive problema nenhum em acomodar minha mala no compartimento de cima ao assento 12C.

Como não tinha entretenimento algum disponível naquele voo, assisti a 2 capítulos da Terceira Temporada de White Lotus que havia baixado. Às 10:10hs serviram um sanduiche de peito de peru com queijo, bolo de laranja, frutas e suco. Estava bem gostoso! O voo foi bem tranquilo, zero turbulência, e chegamos com 42min de antecedência em Santiago.

Chegando no aeroporto, o segundo perrengue do dia: meu chip não estava funcionando. Coloquei e tirei trocentas vezes e... nada! A sorte é que, em algum momento, o wifi do aeroporto pegou e eu consegui avisar a família. O desembarque e a passagem pela imigração foram super rápidos e às 13hs em ponto, eu já estava entrando no transfer da empresa contratada, a Transvip.

Depois de uma volta imensa por Santiago para deixar um casal num lugar horroroso e o fato de que o motorista se negou a usar o cinto e o carro ficou o tempo inteiro apitando, chegamos ao Hotel Brasília, hiper bem localizado. Mas, nesse momento, o terceiro perrengue da viagem se manifestou: meu cartão de crédito não estava funcionando! E esse hotel era para pagamento na localidade! Consegui colocar dinheiro no Nomad, o que foi providencial para depois, mas o débito foi feito pelo aplicativo do Booking. O fato é que eu estava com dois pepinos para resolver naquele momento: o chip e o cartão.

Já instalada no quarto 420, felizmente, e rapidamente, consegui resolver os dois problemas. O quarto era antigo, mas com um bom tamanho e o conforto necessário. Como já passava das 14hs e eu estava faminta, saí para almoçar. Descobri que a rua do hotel, numa reta só, dava até a catedral, nuns 30 min de caminhada. E na mesma rua, estava o Pátio Comida, uma galeria que havia recém selecionado para almoçar, porque serve menus executivos.

E foi por lá que eu escolhi comer uma chorrillana, que é basicamente batata frita com carne, linguiça, cebola e um ovo frito por cima. Imenso e com mais proteína do que precisava, mas encheu o bucho!!

De lá, parti para flanar pelo centrão, velho conhecido. Dei uma chegada na Plaza de Armas, entrei em várias galerias, na belíssima catedral e fui até o Museu Histórico Nacional, que ainda não conhecia e é grátis. Os salões do museu, que têm exibições permanentes e temporárias, abordam temas como a chegada de espanhóis ao país, a conquista chilena, a sociedade e participação da igreja nos séculos passados, o colapso do império e outras mudanças que a população viveu ao longo dos anos. Bem interessante.

E foi assim que passei o dia: andando muito!! Lá pelas 18hs, comecei o caminho de volta para o hotel, passando por lojinhas (e comprinhas), supermercado, e terminei o dia com um sorvete delícia e dormindo cedo, não só pelo cansaço, mas também porque o dia seguinte começaria super cedo!

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