segunda-feira, 31 de março de 2025
quarta-feira, 26 de março de 2025
CHILE - SANTIAGO - DIA 02
Dia super
intenso. Acordei muito cedo, às 4:30hs, depois de uma noite bem mau dormida
porque estava com um pouco de dor de barriga - acho que culpa do mote com
huesilhos do dia anterior. Mas deu tudo certo. Depois de esperar uns 10 minutos
pelo chuveiro, que não esquentava por nada, consegui enfim tomar um banho e me
aprontar. Às 5:30hs já estava com café da manhã tomado (havia comprado umas
porqueirinhas no dia anterior), e fui para o hall do hotel esperar pelo Jorge,
o motorista do tour do dia.
Destino: Cajon
del Maipo e Embalse el Yeso. Ele chegou, no final das contas, eram quase 6hs da
manhã e eu fui a primeira. A parte boa é que eu escolhi ir na frente, o que
seria ótimo para o meu enjoo, e a parte ruim é que a gente teria que fazer uma
verdadeira peregrinação por Santiago até pegar todos os membros do tour.
Com Alejandro no
comando, tivemos sorte de ter um grupo muito agradável: colombianos, uruguaios,
argentinos, brasileiros e até um porto riquenho! Conversamos muito, tiramos
várias fotos e foi incrível.
Num primeiro
momento, passamos pela mini cidade de San José de Maipo, que é uma graça! Daí, paramos numa biboca pra tomar café da manhã, onde tomei um café e comi
uma empanada pelo menos preço do almoço do dia anterior. No local, havia
banheiros e por lá funciona uma espécie de fazendinha de animais resgatados.
Ah, eu tive que comer tudo correndo por causa do tempo e como estava tudo
fervendo, queimei minha língua e me recuperei do dano só 1 semana depois!
Depois disso,
fomos fazendo algumas paradas na estrada para fotografar a paisagem que era
realmente muito deslumbrante. As montanhas de cobre e gesso fazem uma belezura
de trabalho. Daí, atravessamos um caminho realmente assustador, muito estreito,
com a montanha em um dos lados e precipício do outro, que me fez chegar muito
tensa no destino: Cajon de Maipo. “É é um cânion localizado na porção sudeste
andina da Região Metropolitana de Santiago, Chile. Abrange a bacia do alto rio
Maipo, onde o rio se entrincheira em um vale estreito.”
O lugar era
muito bonito e, como ficamos por lá por cerca de 1 hora, deu para
confraternização bastante e tirar muitas fotos. Mas, a real é que, apesar de
toda belezura, em todas as imagens que eu havia encontrado anteriormente ao
pesquisar o local, havia um pouco de gelo, de modo que eu esperava um pouco
disso quando cheguei por lá.
Enfim, de lá,
seguimos para um túnel que eu não sabia que estava nos planos. O objetivo do
guia era levar o grupo lá pra dentro, num breu absurdo, por, aproximadamente,
1km, para contar a história trágica de amor entre duas pessoas, que se mataram
lá dentro. Eu estava zero animada para esse rolê e quando um dos meninos
argentinos se negou a entrar dizendo que tinha crises de pânico, essa foi minha
deixa. Eu me voluntariei para acompanha-lo pelo lado de fora.
Foi bom, porque
conversamos e porque eu não tive que entrar no túnel, mas confesso que deu
medo, porque a estrada é bem perigosa, não tem acostamento e, claro, eu caí e
ralei todo o joelho. Fomos margeando o túnel e chegamos na van do Jorge antes
do resto do grupo.
De lá, seguimos
para mais um local pega turista: uma loja de chocolates que mais parecia a casa
do João e Maria. Não comi nem comprei nada, apesar de que, a essa altura, já
estava com bastante fome. E achei até que essa parada se prolongou demais! Mas,
enfim... O bom é que retornamos para a mesma biboca do início do passeio, onde
tomamos café da manhã, e tivemos uma espécie de “lanchinho” regado a
salgadinhos, queijos, embutidos e vinho. Fiquei bebinha e enchi o bucho de
porcaria!
Já de volta a
Santiago, claro que eu fui a ultima a ser deixada no hotel! Eu podia ter
seguido para o meu próximo destino por lá mesmo, mas quis voltar para deixar
algumas coisas, como casaco, e trocar de calçado. Já passavam das 16hs quando
peguei o metrô com destino ao Pueblito de los Dominicos. Fui pela Estação
Cummings, que ficava a 1 quadra do hotel, comprei o cartão sem nenhum problema,
e depois de uma baldeação e cerca de 35 min de viagem, estava em Los Dominicos.
Achei o rolê
desnecessário, no fim das contas, porque a feira estava bem caída. Muitas lojas
fechadas, muito artesanato “mais do mesmo” e nada que eu quisesse consumir
(ainda bem!). Como estava faminta, me rendi ao restaurante local que oferece
pratos a preços acima do que eu estava disposta a gastar. Acabei pedindo uma
salada de salmão que estava divina, e um suco de limão com gengibre que também
estava super refrescante. Não me arrependi do gasto!
Como já não
tinha mais o que fazer por lá e já estava ficando tarde, resolvi fazer o
caminho de volta (o que eu não contava era que, nesse momento, estávamos na
hora do rush!!). O metrô estava bem mais cheio do que na ida, com paradas mais
longas e.... começou a me dar dor de barriga. Como já estava próximo à minha
parada, não me preocupei, até que.... o trajeto entre uma estação e
a minha, estava se mostrando muito longo. Foi quando eu percebi o porquê: por
alguma razão, aquele metrô não parava na Estação Cummings.
Tive que descer na seguinte e ir caminhando uns 20 min até o hotel, o que não parece muito, mas no caso, estava com dor de barriga, cansada, e o calor estava de matar. Comprei uma água e um sorvete no próprio hotel e esse foi o meu segundo dia!
sexta-feira, 21 de março de 2025
VIAGEM - MÉXICO - DIA 12 - MERIDA
Último dia na
Península de Yucatan, a idéia era passar o dia todo em Mérida, cidade em que
ficamos hospedados, amamos, fizemos algumas andanças noturnas, mas ainda não
tínhamos tido a oportunidade de explorar. Acordamos mais tarde, já que não
teríamos que pagar estrada – o que já era um alívio – tomamos o café da manhã
com calma e seguimos a pé em direção ao centro.
Por lá, primeiro
visitamos a Universidade, que fica numa esquina e tem um edifício bem lindo que
nos chamava sempre a atenção. Não é possível entrar em todas as dependências,
mas conseguimos boas fotos.
Depois, seguimos
para o palácio do Governo, um prédio verde, bem em estilo espanhol. Ele foi
construído no mesmo local onde ficavam as antigas "Casas Reais"
durante a época colonial, que abrigavam os governantes de Yucatán, bem como
vários de seus principais colaboradores. Sua localização fica no cruzamento de
duas das ruas mais movimentadas de Mérida. O projeto do Palácio, como o vemos
hoje, foi realizado em 1879. Sua fachada apresenta uma réplica do sino da
igreja da cidade de Dolores, que o padre Miguel Hidalgo y Costilla utilizou
para mobilizar o povo em uma luta que culminou na independência do país. Lá
dentro, há diversas pinturas bonitas e dá para ter uma idéia de como era no
passado.
Não saberia
dizer o nome de todos os lugares por onde passamos, mas toda vez que
avistávamos um prédio bonito e ele estava aberto, a gente dava uma chegadinha.
Num deles, que mais parece uma repartição pública, usamos o banheiro e o Arthur
aproveitou para correr um pouco e gastar energia. Claro que em determinado
momento ele caiu, abriu um berreiro e foi o caos!
Ah, entramos
também nas duas principais igrejas da cidade. A primeira delas, mais próxima do
nosso hotel, era menorzinha, mas bem bonitinha, The Rectory Jesus (Third
Order)- claro que deve ter o nome em espanhol, mas não encontrei. Ela é barroca
e por dentro, uma das mais lindas que a gente viu no México, o que não chega a
ser um elogio, porque as igrejas lá são horrorosas.
A segunda, foi
as Catedral de Yucatán, imensa e localizada bem na praça central de Mérida. O
problema foi entrar nela, porque parece que metade do tempo ela fica fechada e
na outra metade tem missa, quando não rola de fotografar. E ficam uns olheiros
lá dentro que não te deixam nem sacar o celular na clandestinidade!! Ela é de
meados de 1600.
Almoçamos num
restaurante cubano nas redondezas, com comida bem boa. Pedi um penne com frango
porque eu sou a pessoa que precisa de macarrão pra sobreviver e eu já estava há
uns 15 dias na seca. Como estava um calor dos infernos nessa altura, resolvemos
voltar ao hotel, que ficava por ali, para descansar um pouco.
E como depois de
um tempo o calor seguia infernal e a gente queria aproveitar o último dia,
pegamos o carro e seguimos para a Av. Passeo Monejo, que é bem larga e tem
lindos casarões. Infelizmente, nesse exato momento começou a chover demais e a
nossa idéia de dar um rolê por lá a pé miou. Acabamos entrando num Starbucks,
para ver se a chuva acalmava, e foi até que legal porque ele também, ficava
numa casa bem bonita.
Spoiler: nesse
curto trecho entre o carro e o Starbucks, que durou cerca de 10 segundos, eu
fiquei levemente molhada e a blusa que eu estava usando desbotou e manchou
minha calça – que merda!
Depois de um
pumpking late com leite de soja, seguimos novamente de carro até o centro de
Mérida, já perto do hotel, onde pegamos nossas roupas da lavanderia e voltamos
para o quarto para arrumar as malas e ver se o temporal diminuía. Terminamos a
noite num bar bem delicia na Praça Sta Lucia – que estava levemente alagada –
onde comemos fritas com carne e tomamos uma brejota. Estava uma delícia!!