segunda-feira, 6 de janeiro de 2025

VIAGEM - MÉXICO - DIA 06 - MUSEU DE ANTROPOLOGIA

Eu diria que esse era o rolê que eu estava mais ansiosa pra fazer e o que o Arthur estava menos ansioso pra fazer, rs!! Último dia inteiro na CDMEX, acordamos mais tarde (menos eu, que ainda estava impactada com o Jetlag), tomamos café e às 9hs estávamos na rua, em direção ao Museu de Antropologia. Claro que o trânsito estava medonho, demoramos horrores para chegar, mas ainda assim, chegamos no museu bem cedo.

O Museu Nacional de Antropologia (MNA, ou Museo Nacional de Antropología) é um museu nacional do México. Situado na zona entre Paseo de la Reforma e a rua Mahatma Gandhi dentro do Parque de Chapultepec na Cidade do México, o museu contém importantes artefatos arqueológicos e antropológicos das culturas pré-colombianas do México, como a Pedra do Sol e a estátua asteca de Xochipilli do século XVI.

O museu é lindo e imenso. Você compra o ingresso no hall de entrada e logo se depara com um pátio grande, com um lago de carpas e uma estrutura no meio que parece uma cachoeira. Claro que foi o lugar favorito do Arthur por motivos de... “água!”. E é a partir desse pátio que todas as salas de exposição se desenvolvem. Cada uma delas contempla um período e um pouco da história de um povo que viveu no México em algum momento e em alguma região.

Lá aprendemos muito principalmente sobre os Aztecas, povo que habitava a região (já havíamos ido em Teothuacán e no Templo Mayor) e sobre os Maias, o que era bem importante, já que no dia seguinte iríamos para a Península de Yucatán, onde eles viviam. Como já era esperado, nem as estátuas (algumas imensas), e os cenários animaram o Arthur. Ele é muito pequeno e museu deve ser algo muito chato, principalmente porque não dá para correr. Então, o Tico e a Ana revezaram com ele do lado de fora.

Eu devo dizer que amei o museu. Claro que não deu para ler tudo e nem ver com a calma que é esperada para o local. Mas eu fiquei muito maravilhada com a beleza, organização e riqueza de peças encontradas por lá. Havia locais com réplica de um templo inteiro e até outro onde era possível ver como as pessoas eram enterradas. A conclusão que tivemos em comum é a de que a civilização Maia parecia mais evoluída que as demais.

Passamos a manhã inteira por lá, até que bateu a fome e a famosa dificuldade em comer na CDMEX. Dando um spoiler dos dias que se seguiram, sem dúvida, a capital do país foi o lugar onde tivemos mais dificuldade para comer, já que a comida das outras regiões era uma delícia. Acabamos optando por almoçar no restaurante do próprio museu – erro?!

O lugar, por si só, parecia bem chiquetoso, mas os valores dos pratos não estavam tão absurdamente fora do trivial. O caso é que o prato da Ana veio pouco e o meu, metade ficou sem comer porque estava apimentado além da conta. Só o Tico acertou no pedido. Por conta disso, acabou ficando caro. Maaaaas, o melhor foi a parte da bebida! O garçon nos ofereceu sangria, com o espumante sei lá das quantas. Eu não sei se ninguém entendeu nada ou se a gente estava num momento “só se vive uma vez”, mas aceitamos. A conclusão do meu irmão foi: não vai sair mais caro que um prato (risos). O negócio veio, o cara abriu o espumante na nossa frente e enfiou tudo numa jarra cheia de frutas. Estava delicioso, confesso.

Ficamos meio bebinhos. Ah, esqueci de dizer que no restaurante havia pratos de todas as regiões do México, o que é bem interessante. Eu escolhi um taco com carnitas e abacate e nopale, que é o cactos local que estava louca para experimentar. Vale dizer que tudo o que eu estava louca para experimentar se mostrou péssimo... O cactos é babento e tem um gosto horrível. Odiei.

Pois bem. Veio a conta. E lembra que a bebida não podia ser mais cara que o prato? Então, foi 1000 MXC A conta apenas dobrou por conta desse pequeno detalhe! Saímos de lá levemente bêbados, sem dignidade e sem acreditar naquele valor. Pegamos o carro e fomos dar um rolê no Passeo de la Reforma que, honestamente, é o único lugar bonito na Cidade do México inteira! Só que o trânsito estava tão insuportável, que em determinado momento, eu comecei a ficar irritada.

Acabamos estacionando o carro no nosso prédio e resolvendo seguir a pé para ver o entorno. Isso já era algo em torno de 16hs! E foi uma grata surpresa, porque descobrimos que a região era uma delícia, cheia de barzinhos, restaurantes, um ambiente meio Vila Madalena. Comemos um churros superfaturado e voltamos para casa para arrumar as malas, já que no dia seguinte, partiríamos de avião para Mérida.