Eu diria que
esse era o rolê que eu estava mais ansiosa pra fazer e o que o Arthur estava
menos ansioso pra fazer, rs!! Último dia inteiro na CDMEX, acordamos mais tarde
(menos eu, que ainda estava impactada com o Jetlag), tomamos café e às 9hs
estávamos na rua, em direção ao Museu de Antropologia. Claro que o trânsito
estava medonho, demoramos horrores para chegar, mas ainda assim, chegamos no
museu bem cedo.
O Museu
Nacional de Antropologia (MNA, ou Museo Nacional de Antropología) é
um museu nacional do México. Situado na zona entre Paseo de la Reforma e a rua Mahatma Gandhi
dentro do Parque de Chapultepec na Cidade do México, o museu contém importantes
artefatos arqueológicos e antropológicos das
culturas pré-colombianas do México, como a Pedra do
Sol e a estátua asteca de Xochipilli do
século XVI.
O museu é lindo
e imenso. Você compra o ingresso no hall de entrada e logo se depara com um
pátio grande, com um lago de carpas e uma estrutura no meio que parece uma
cachoeira. Claro que foi o lugar favorito do Arthur por motivos de... “água!”.
E é a partir desse pátio que todas as salas de exposição se desenvolvem. Cada
uma delas contempla um período e um pouco da história de um povo que viveu no
México em algum momento e em alguma região.
Lá aprendemos
muito principalmente sobre os Aztecas, povo que habitava a região (já havíamos
ido em Teothuacán e no Templo Mayor) e sobre os Maias, o que era bem
importante, já que no dia seguinte iríamos para a Península de Yucatán, onde
eles viviam. Como já era esperado, nem as estátuas (algumas imensas), e os
cenários animaram o Arthur. Ele é muito pequeno e museu deve ser algo muito
chato, principalmente porque não dá para correr. Então, o Tico e a Ana
revezaram com ele do lado de fora.
Eu devo dizer
que amei o museu. Claro que não deu para ler tudo e nem ver com a calma que é
esperada para o local. Mas eu fiquei muito maravilhada com a beleza,
organização e riqueza de peças encontradas por lá. Havia locais com réplica de
um templo inteiro e até outro onde era possível ver como as pessoas eram
enterradas. A conclusão que tivemos em comum é a de que a civilização Maia
parecia mais evoluída que as demais.
Passamos a manhã
inteira por lá, até que bateu a fome e a famosa dificuldade em comer na CDMEX.
Dando um spoiler dos dias que se seguiram, sem dúvida, a capital do país foi o
lugar onde tivemos mais dificuldade para comer, já que a comida das outras regiões
era uma delícia. Acabamos optando por almoçar no restaurante do próprio museu –
erro?!
O lugar, por si
só, parecia bem chiquetoso, mas os valores dos pratos não estavam tão
absurdamente fora do trivial. O caso é que o prato da Ana veio pouco e o meu,
metade ficou sem comer porque estava apimentado além da conta. Só o Tico
acertou no pedido. Por conta disso, acabou ficando caro. Maaaaas, o melhor foi
a parte da bebida! O garçon nos ofereceu sangria, com o espumante sei lá das
quantas. Eu não sei se ninguém entendeu nada ou se a gente estava num momento
“só se vive uma vez”, mas aceitamos. A conclusão do meu irmão foi: não vai sair
mais caro que um prato (risos). O negócio veio, o cara abriu o espumante na
nossa frente e enfiou tudo numa jarra cheia de frutas. Estava delicioso,
confesso.
Ficamos meio
bebinhos. Ah, esqueci de dizer que no restaurante havia pratos de todas as
regiões do México, o que é bem interessante. Eu escolhi um taco com carnitas e
abacate e nopale, que é o cactos local que estava louca para experimentar. Vale
dizer que tudo o que eu estava louca para experimentar se mostrou péssimo... O
cactos é babento e tem um gosto horrível. Odiei.
Pois bem. Veio a
conta. E lembra que a bebida não podia ser mais cara que o prato? Então, foi
1000 MXC A conta apenas dobrou por conta desse pequeno detalhe! Saímos de lá
levemente bêbados, sem dignidade e sem acreditar naquele valor. Pegamos o carro
e fomos dar um rolê no Passeo de la Reforma que, honestamente, é o único lugar
bonito na Cidade do México inteira! Só que o trânsito estava tão insuportável,
que em determinado momento, eu comecei a ficar irritada.
Acabamos estacionando o carro no nosso prédio e resolvendo seguir a pé para ver o entorno. Isso já era algo em torno de 16hs! E foi uma grata surpresa, porque descobrimos que a região era uma delícia, cheia de barzinhos, restaurantes, um ambiente meio Vila Madalena. Comemos um churros superfaturado e voltamos para casa para arrumar as malas, já que no dia seguinte, partiríamos de avião para Mérida.