segunda-feira, 17 de novembro de 2025
segunda-feira, 3 de novembro de 2025
VIAGEM - LESTE EUROPEU - DIA 05 - BUDAPESTE - MUSEU DE HISTÓRIA HÚNGARA + BUDA
Esse dia foi tão
cheio, que eu só consegui escrever quando cheguei no hotel. Foi também um dos
dias mais legais e surpreendentes. Acordei super cedo, mas enrolei um pouco
para sair, porque queria ir a uma feira vintage que ficava super perto do hotel e
que só abria as 10hs. Na verdade, eu queria ir em duas, uma abria as 8hs, mas
era minúscula, e a outra só as 10hs.
A das 8hs, se
tinham 10 barracas era muito, rs!! Super decadente, pouca oferta e nada que
tivesse chamado minha atenção. Os poucos acessórios que tinham eram bem feios. Enrolei
pelo bairro até dar o horário de visitar a segunda feira. Apesar de ter tomado
um iogurte pela manhã, ainda estava com fome e acabei sentando para comer o que
eles chamaram de croissant de mascarpone. Em verdade, era um creme tipo de
sonho e estava bem ruim. Mas era grande e encheu a barriga. Ah, vale lembrar
que o dia amanheceu nublado e estava chuviscando.
Esse segundo “vintage
shop” era ainda pior do que o primeiro, porque barracas vintages eram bem
poucas e muito ruins. Na real, por lá rolavam barracas de pessoas vendendo coisinhas a la 25 de
março... péssimo! Depois desse desperdício de tempo, segui andando em direção
ao Museu de Histórica Húngara, cujo ticket já havia sido previamente comprado,
e ficava em direção ao centro da cidade, no miolo em que eu já havia estado nos
dias anteriores, mas uns bons quarteirões mais adiante.
Ele conta a história
do país, desde os povos Magyares – a Hungria é formada pela união desses povos –
até o dias de hoje, passando por inúmeras configurações, guerras, comunismo,
etc. Acabei ficando mais tempo por lá do que havia previsto, porque o lugar é
realmente interessante, bem extenso e é legal para conhecer o país em que
estava visitando.
Um dos andares é
inteirinho sobre a Idade Média, com muitos objetos, quadros, jóias,
vestimentas... enfim... e cada ambiente conta um pedaço da história e eu fiz
questão de ler um a um. É legal porque a visita segue uma ordem e cada sala
que você passa, é um ano na história. Os outros andares eram menos
interessantes e confesso que já estava meio aflita para seguir para o próximo
compromisso, então acabei vendo mais rápido.
Daí, como eu
estava cansada, com os pés doendo, desanimada com a perspectiva de andar pra
caramba e o horário já estava meio adiantado, resolvi pegar um Uber para cruzar
o Danúbio e chegar em Buda. E foi ótimo!!! Principalmente porque, a idéia
inicial era conhecer o castelo e a Igreja de Matthias. Mas, estava rolando uma
feira de artesanato, com dezenas de
barracas, comida, musica... enfim, o tipo de surpresa que eu simplesmente amo!
Já que não havia almoçado, comi um langoch com sour cream, rúcula, tomate e queijo feta. Achei super gorduroso e acabou não descendo redondo. Tomei também uma limonada, que na Hungria, é feitas com gás. Surtei com os trabalhos e com todas as coisas que vi por lá. Muitas das senhorinhas estavam fazendo as peças na nossa frente. Comprei muita coisa legal, e teria comprado mais, se a maioria das barracas não aceitassem só dinheiro em espécie.
A atração principal, pra mim, acabou sendo a Igreja de Matthias, que é, sem sombra de dúvida, a mais linda que já vi na vida!! “é uma igreja católica romana localizada em frente ao Bastião dos Pescadores, no coração do Distrito do Castelo de Buda. De acordo com a tradição da igreja, foi originalmente construída em estilo românico em 1015, embora não existam vestígios arqueológicos. O edifício atual foi construído no estilo gótico tardio na segunda metade do século XIV e foi amplamente restaurado no final do século XIX. Era a segunda maior igreja da Buda medieval e a sétima maior igreja do reino húngaro medieval.”
Depois, no meio
de uma tempestade meio inesperada, meio super aguardada, saquei minha capa de
chuva e fui para o castelo. A real é que
eu não entendi muito bem como aquilo funcionada. Esperava ver um castelo mesmo,
como os que vi na Romênia. Mas, acabei visitando uma galeria de arte e parte
das fundações, com achados arqueológicos. Não sei se tinha mais alguma coisa
para ver e eu mosqueei, ou se era só isso mesmo.
“No passado
também chamado de Palácio Real (em húngaro Királyi-palota) e Castelo Real
(em húngaro Királyi Vár), é um castelo histórico
dos reis húngaros em Budapeste, Hungria. Foi
construído na encosta sul da Colina do Castelo, próximo do velho Bairro do
Castelo (em húngaro Várnegyed), o qual é famoso
pelas suas casas e edifícios públicos medievais, barrocos e oitocentistas.
O castelo está ligado à Praça Adam Clark e à Ponte Széchenyi Lánchíd pelo Funicular
da Colina do Castelo.
O Castelo de Buda foi classificado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), em 1987, como Património da Humanidade, integrado no sítio Budapeste, com as Margens do Danúbio, o Bairro do Castelo de Buda e a Avenida Andrássy.”
A real é que a vista de lá de cima é um grande espetáculo – principalmente do Parlamento e do rio, e a parte de fora do castelo tem umas fontes e uns cantinhos bem interessantes. Vendo fotos, eu acho que realmente tinha mais coisas para ver. O interior do castelo é visitável e lindo... mas não estou chateada de não ter visto porque o dia foi bem interessante e surpreendente.
Exausta, eu ainda fui caminhando por quase 1 hora até o hotel!
sexta-feira, 31 de outubro de 2025
BRUNA TAVARES - MALLOW - SOMBRA E ILUMINADOR - WISHES - REVIEW
Aquela compra no impulso! Assisti a um vídeo
na internet e decidi que precisava, sabe como é? Não vou dizer que desgostei do
produto, mas a real é que ele não é super diferente de outros que eu tenho...
em resumo, eu não precisava dele!
De acordo com a marca “ Sombra e iluminador. Bruna Tavares BT
Mallow é um produto 2 em 1 que combina a mistura de pó e gel. Ideal para
dar um up na sua maquiagem! A Sombra e Iluminador Bruna Tavares
BT Mallow possui toque macio e um acabamento ultra brilhante. Sua fórmula
é exclusiva e extremamente sedosa e conta com pigmentos finos e sofisticados de
brilho e cor. Possui Vitamina E, ativo antioxidante e hidratante que contribui
para a saúde da pele, prevenindo o envelhecimento precoce.“
De fato, é um produto
muito bonito. Ele tem um brilho incrível e pode ser usado sozinho ou por cima
de outra sombra. E fica lindo demais. Originalmente, ele custa R$ 82,00, mas
paguei menos que isso numa promo. A embalagem é bem bonita e boa e tem produto
pra vida inteira.
Único problema que pra mim é bem complicado: a sombra não fica super na pálpebra, então, o que acontece é que ao longo do dia vaio caindo glitter e você chega no final do dia parecendo que foi pra um baile de carnaval...
segunda-feira, 20 de outubro de 2025
VIC BEAUTÈ - BATOM FACINHO - BELLINI - REVIEW
Eu estava
precisando comprar um novo gel de sobrancelha e aproveitei a promo que
consistia em: na compra de qualquer produto, você ganha um outro surpresa. E pra
mim, veio o Batom Facinho Bellini. Claro que nenhuma marca é tão legal assim e,
quando o produto chegou, descobri que vai vencer no mês que vem...
Enfim, de acordo
com a marca, “O Batom Facinho é um balm labial confortável, de cor versátil e
alta emoliência. Sua formulação, enriquecida com ácido hialurônico, garante uma
hidratação prolongada de sensação agradável aos lábios. A aplicação é prática e
não requer espelho, podendo ser utilizado também como blush para um toque de
cor natural nas bochechas.”
Custa R$ 99,00,
eu achei bem caro! Pois bem. A embalagem é bonitinha, mas a minha veio meio
que desmontando, a bundinha desencaixa com facilidade. Sobre a cor, para quem
conhece a Vic Ceridono, vai achar a cara dela, porque é aquele batom “apaga a
boca”. Nela fica ótimo, em mim, parece que estou doente!
Conclusão: claro que não tenho usado muito. Mas acho que, se não desse trabalho, ficaria interessante usá-lo com uma outra cor mais escura, misturado.
quarta-feira, 15 de outubro de 2025
VIAGEM - LESTE EUROPEU - DIA 04 - BUDAPESTE - GÖDÖLLŐ E TERMAS DE SZÉCHENYI
Acordei cedo,
mas consegui dormir por mais de 8hs, então, está tudo ótimo. Enrolei um pouco,
me arrumei e pouco antes das 8hs já estava na rua. A boa notícia é que acordei
sem dor de cabeça e a má notícia é que estava bem inchada.
Fui andando em direção
à Estação de Trem Keleti, que ficava a uns 20 minutos andando do hotel. Esse seria
meu caminho para alguns dos meus destinos dos próximos dias. No trajeto, parei
num lugar mais sofisticado e pedi um café latte e um croissant de amêndoas,
ambos enormes e ambos por um preço maior do que o que eu vinha gastando nas
refeições! Foi superfaturado, mas encheu e estava gostoso.
A estação é
belíssima! Meu destino era Gödöllő e eu não havia comprado o ticket com
antecedência porque é perto, barato e sai trem toda hora para lá. Achei que
fosse ter uma certa dificuldade em comprar o ticket, mas há máquinas em
todo lado, há a opção “em inglês” e o
passo a passo é muito bem explicado. Então, deu tudo muito certo. Cerca de 40
minutos depois, eu já estava na estação em Gödöllő e uns 15 minutos de
caminhada depois, que se faz por dentro de um parque, eu já estava no palácio.
“Foi construído
no século XVIII para a aristocrática família
Grassalkovich, tendo servido mais tarde de residência de Verão aos soberanos
da Casa de Habsburgo. O palácio é um dos maiores e
mais importantes monumentos da arquitetura barroca
húngara. Esse palácio foi dado à Imperatriz Sissi (1837-1898), que
gostava de lá porque era bem acolhida. Atualmente, uma grande parte da
exposição presente no palácio é dedicada à sua memória, encontrando-se o nome
da imperatriz associado a ruas, praças e pontes por todo o país. Depois da sua
trágica morte, foi construído um parque memorial junto do jardim superior. As
décadas de uso real trouxeram-lhe ampliações e modificações. As suítes foram
tornadas mais confortáveis e foram construídos um estábulo de mármore e
uma casa de carruagens. A galeria de equitação foi reedificada.”
Bem, sim, o
palácio conta com bustos, quadros e toda tralha que você puder imaginar da
Sissi. Há muita referência dela por lá, nem parece que chegou a ser habitado
por outra pessoa. Seus aposentos são na
cor violeta porque era a sua flor favorita. O lugar é lindo demais, rendeu
muitas fotos e uma manhã muito agradável. Mas sim, dá para conhecer Gödöllő em apenas
uma manhã porque é perto de Budapeste e porque o palácio, que não é grande, é a
única atração local.
Eram umas
11:30hs quando peguei o trem de volta, também depois de ter comprado o ticket
na hora. E, para a minha surpresa, essa viagem foi ainda mais rápida do que a
da ida, porque não contou com paradas. Saindo da estação Keleti, fui andando em
direção ao meu próximo destino, a Heroes Square, mas buscando um lugar para
almoçar no meio do caminho.
Me deparei com
um restaurante típico húngaro que tinha hostess na porta e fila para sentar. Liguei
o “f” e decidi que seria ali que experimentaria a culinária húngara! Uns 15
minutos depois entrei num restaurante bem rústico, mas também bem turístico. De
todos os pratos do cardápio, escolhi o goulash porque eu não poderia sair da
Hungria sem comer essa iguaria. Era um dos pratos mais caros, mas estava apenas
delicioso e muito bem servido. Foi uma das melhores comidas da viagem.
Alimentada, aí
sim andando em direção à Heroes Square, num calor absurdo. “Está rodeada por
dois importantes edifícios, o Museu de Belas Artes de Budapeste à
esquerda e o Palácio da Arte (ou Museu de exposições artísticas) à direita. Do
outro lado fica a avenida Andrássy, com dois edifícios orientados para a praça,
um residencial e o outro a embaixada da Sérvia (antiga
embaixada da Jugoslávia, onde Imre Nagy se
refugiou em 1956). No centro da praça ergue-se o Memorial do Milénio (também
chamado Monumento do Milénio ou Monumento Milenário), conjunto de especial
relevância em Budapeste, com estátuas dos líderes das sete tribos magiares que
fundaram a Hungria no século IX e
outras personalidades da história húngara. A construção do memorial teve
início quando se celebraram os mil anos do país (em 1896) e só terminou em
1929, quando a praça ficou com o seu nome presente.”
O lugar é
impressionantemente lindo, mas eu dei o azar de estar tendo um evento de boxe. Era
sábado, estava muito cheio, as ruas fechadas e por conta das estruturas que
foram montadas, não deu para tirar as fotos que eu gostaria. Fiquei um pouco
por ali porque precisaria fazer digestão para o meu próximo destino.
Segui, então, em
direção às Termas de Széchenyi. mas, no meio do caminho tinha um complexo que lembrava
Hogwarts! O lugar é belíssimo, com construções que parecem castelos, uma igreja
maravilhosa, jardins, lojinhas de souvenires e... banheiro. Sim, o goulash +
andança + calor foi uma combinação que não deu bom! Tive que usar o banheiro e
por lá ficar até me sentir segura para caminhar novamente. Ah sim, o complexo
belíssimo era apenas o Museu da Agricultura.
Vendo fotos
depois, apurei que o lugar por dentro parece um palácio, é belíssimo! Ainda bem
que só vi depois, porque não teria dado tempo de visitá-lo e eu teria ficado
frustrada!
Muito bem. Me perdi
um pouco nos jardins, mas logo avistei as Termas de Széchenyi “De 1865 a
1875, Vilmos Zsigmondi perfurou um poço sob o parque com 975,36 metros de
profundidade (3.200 pés). Este poço se tornaria posteriormente a fonte de água
termal que abasteceria o spa. Durante a fase de planejamento, a partir da
década de 1880, o balneário era originalmente chamado de spa artesiano (Artézi
fürdő), mas quando foi inaugurado em 16 de junho de 1913, recebeu o nome
oficial de spa Széchenyi (Széchenyi gyógyfürdő), em homenagem a István
Széchenyi. Após a expansão, o poço
artesiano termal não conseguiu fornecer o maior volume de água necessário,
então um novo poço foi perfurado. A segunda fonte termal foi descoberta em
1938, a uma profundidade de 1.256 metros (4.121 pés), com uma temperatura de 77
°C (171 °F). Ela fornece 6.000.000 de litros (1.600.000 galões americanos) de
água quente diariamente.”
Bem, trata-se de um complexo com uma estrutura bem
antiga, bem vintage. Parece que construiram piscinas dentro de um palácio. Você
entra e há um complexo de banheiros/vestiários. Você escolhe um armário, ganha
uma chave sem número e tem de memorizar o número, o setor e o lugar de onde
você saiu, ou nunca mais vai encontrar suas coisas. Achei esse sistema bem
ruim. Mas há banheiros, chuveiros, secadores e toda parafernária de um complexo
de piscinas.
Eu levei minha toalha e a deixei pendurada como
todo mundo. E fui explorar. A piscina principal é rasa, a água bate no meu
peito e é a que concentra a maior quantidade de gente. Ela tem uns xafarizes,
umas cachoeiras e uma corredeira no centro. É o lugar mais gostoso e onde
fiquei mais tempo. Depois, tem uma piscina olímpica e outra que é termal,
quentinha, onde fiquei também um tempo. Na parte interna há spas e piscinas menores.
Só entrei para fotografar.
Fiquei por lá umas 2 horas, porque estava um calor
absurdo e eu não estava a fim de torrar. E também porque piscina cansa. Foi uma
delícia! Ainda mais naquele calor absurdo! Claro que alguém levou minha toalha
embora e eu tive que me secar no sol antes de retornar para o vestiário.
A volta ao hotel foi a melhor de todos os dias, porque eu estava refrescada e o calor não afetou muito. Mas foram 40 minutos de caminhada. Passei numa lojinha, comprei algumas contas de murano e cheguei no quarto do hotel com uma novidade: uma bolha na sola do pé, que só cresceu durante a viagem, doeu muito e hoje, passado mais de 1 mês do meu retorno, ainda não está cicatrizada. Ah, eu também estava com pés e tornozelos inchados e bolinhas e coceira nas pernas e braços.















