Esse dia foi tão
cheio, que eu só consegui escrever quando cheguei no hotel. Foi também um dos
dias mais legais e surpreendentes. Acordei super cedo, mas enrolei um pouco
para sair, porque queria ir a uma feira vintage que ficava super perto do hotel e
que só abria as 10hs. Na verdade, eu queria ir em duas, uma abria as 8hs, mas
era minúscula, e a outra só as 10hs.
A das 8hs, se
tinham 10 barracas era muito, rs!! Super decadente, pouca oferta e nada que
tivesse chamado minha atenção. Os poucos acessórios que tinham eram bem feios. Enrolei
pelo bairro até dar o horário de visitar a segunda feira. Apesar de ter tomado
um iogurte pela manhã, ainda estava com fome e acabei sentando para comer o que
eles chamaram de croissant de mascarpone. Em verdade, era um creme tipo de
sonho e estava bem ruim. Mas era grande e encheu a barriga. Ah, vale lembrar
que o dia amanheceu nublado e estava chuviscando.
Esse segundo “vintage
shop” era ainda pior do que o primeiro, porque barracas vintages eram bem
poucas e muito ruins. Na real, por lá rolavam barracas de pessoas vendendo coisinhas a la 25 de
março... péssimo! Depois desse desperdício de tempo, segui andando em direção
ao Museu de Histórica Húngara, cujo ticket já havia sido previamente comprado,
e ficava em direção ao centro da cidade, no miolo em que eu já havia estado nos
dias anteriores, mas uns bons quarteirões mais adiante.
Ele conta a história
do país, desde os povos Magyares – a Hungria é formada pela união desses povos –
até o dias de hoje, passando por inúmeras configurações, guerras, comunismo,
etc. Acabei ficando mais tempo por lá do que havia previsto, porque o lugar é
realmente interessante, bem extenso e é legal para conhecer o país em que
estava visitando.
Um dos andares é
inteirinho sobre a Idade Média, com muitos objetos, quadros, jóias,
vestimentas... enfim... e cada ambiente conta um pedaço da história e eu fiz
questão de ler um a um. É legal porque a visita segue uma ordem e cada sala
que você passa, é um ano na história. Os outros andares eram menos
interessantes e confesso que já estava meio aflita para seguir para o próximo
compromisso, então acabei vendo mais rápido.
Daí, como eu
estava cansada, com os pés doendo, desanimada com a perspectiva de andar pra
caramba e o horário já estava meio adiantado, resolvi pegar um Uber para cruzar
o Danúbio e chegar em Buda. E foi ótimo!!! Principalmente porque, a idéia
inicial era conhecer o castelo e a Igreja de Matthias. Mas, estava rolando uma
feira de artesanato, com dezenas de
barracas, comida, musica... enfim, o tipo de surpresa que eu simplesmente amo!
Já que não havia almoçado, comi um langoch com sour cream, rúcula, tomate e queijo feta. Achei super gorduroso e acabou não descendo redondo. Tomei também uma limonada, que na Hungria, é feitas com gás. Surtei com os trabalhos e com todas as coisas que vi por lá. Muitas das senhorinhas estavam fazendo as peças na nossa frente. Comprei muita coisa legal, e teria comprado mais, se a maioria das barracas não aceitassem só dinheiro em espécie.
A atração principal, pra mim, acabou sendo a Igreja de Matthias, que é, sem sombra de dúvida, a mais linda que já vi na vida!! “é uma igreja católica romana localizada em frente ao Bastião dos Pescadores, no coração do Distrito do Castelo de Buda. De acordo com a tradição da igreja, foi originalmente construída em estilo românico em 1015, embora não existam vestígios arqueológicos. O edifício atual foi construído no estilo gótico tardio na segunda metade do século XIV e foi amplamente restaurado no final do século XIX. Era a segunda maior igreja da Buda medieval e a sétima maior igreja do reino húngaro medieval.”
Depois, no meio
de uma tempestade meio inesperada, meio super aguardada, saquei minha capa de
chuva e fui para o castelo. A real é que
eu não entendi muito bem como aquilo funcionada. Esperava ver um castelo mesmo,
como os que vi na Romênia. Mas, acabei visitando uma galeria de arte e parte
das fundações, com achados arqueológicos. Não sei se tinha mais alguma coisa
para ver e eu mosqueei, ou se era só isso mesmo.
“No passado
também chamado de Palácio Real (em húngaro Királyi-palota) e Castelo Real
(em húngaro Királyi Vár), é um castelo histórico
dos reis húngaros em Budapeste, Hungria. Foi
construído na encosta sul da Colina do Castelo, próximo do velho Bairro do
Castelo (em húngaro Várnegyed), o qual é famoso
pelas suas casas e edifícios públicos medievais, barrocos e oitocentistas.
O castelo está ligado à Praça Adam Clark e à Ponte Széchenyi Lánchíd pelo Funicular
da Colina do Castelo.
O Castelo de Buda foi classificado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), em 1987, como Património da Humanidade, integrado no sítio Budapeste, com as Margens do Danúbio, o Bairro do Castelo de Buda e a Avenida Andrássy.”
A real é que a vista de lá de cima é um grande espetáculo – principalmente do Parlamento e do rio, e a parte de fora do castelo tem umas fontes e uns cantinhos bem interessantes. Vendo fotos, eu acho que realmente tinha mais coisas para ver. O interior do castelo é visitável e lindo... mas não estou chateada de não ter visto porque o dia foi bem interessante e surpreendente.
Exausta, eu ainda fui caminhando por quase 1 hora até o hotel!




Nenhum comentário:
Postar um comentário