terça-feira, 30 de abril de 2024
quinta-feira, 25 de abril de 2024
OCEANE - EDITION 4 EYESHADOW PALLETE COSMIC - REVIEW
Fazia muito tempo que não comprava maquiagem nova.
E acho que há duas razões pra isso: eu não saio tanto como antigamente e,
consequentemente, não tenho muitas oportunidades de usar o que já tenho – que
não é pouco! – e eu venho encontrando por aí mais do mesmo, dificilmente me
deparo com algo diferente.
Mas dia
desses dei um pulinho na Abaeté para comprar coisas que estava realmente
precisando – ao contrário dessa paletta – e me deparei com ela. Fiquei muito
apaixonada não só com o fato de ter cores muito diferentes, com um brilho
incrível, como pela qualidade e pigmentação. Fiquei com a paletta na cabeça e
acabei comprando online por R$ 69,00 + frete.
E não me
arrependi! De acordo com a marca, “A 4 Palette Edition Cosmic é perfeita para te acompanhar nas
makes mais brilhantes e nas mais elaboradas, com muita pigmentação e fixação. Essa paleta da
linha Océane Edition vai
iluminar o seu olhar e fazer você brilhar intensamente. Suas cores possuem
uma textura wet que deixa um efeito cintilante nos olhos, tornando os
seus looks mais modernos e autênticos. E o mais legal é que você pode criar
visuais para todas as ocasiões. As tonalidades da 4 Palette Edition Cosmic
são super vibrantes e altamente pigmentadas, além de se fixarem
muito bem na pele. E as cores Starlight e Shooting Star ainda têm acabamento
furta-cor, o que proporciona um resultado impactante para sua make.”
E eu concordo com tudo isso! Essa
paletta realmente entrega cor, brilho e pigmentação. Eu achei a embalagem muito
bonita por dentro, mas por fora meio pobrinha, meio com cara de que vai quebrar
fácil, de material barato. A linha conta com 4 tipos diferentes de paletta, mas
a Cosmic foi a que ganhou meu coração!
sábado, 20 de abril de 2024
sábado, 13 de abril de 2024
VIAGEM - ESPANHA - BARCELONA - DIA 05
Já
começo dizendo que, na minha opinião, não precisaria de um dia inteiro para
fazer as coisas que vocês vão ver adiante. Foi um dia meio “final de viagem...
to cansada, mas quero aproveitar”
Acordei
um pouco mais tarde porque a minha manhã estava bem tranquila. Fui passear pelo
Bairro Gótico, num lado que ainda não tinha explorado muito. A real é que nessa
região, você pode passar 10 vezes pelo mesmo lugar ou passar uma vez só e nunca
mais conseguir encontrar de novo... é um grande labirinto. E como de costume,
às 9hs eu já estava suando!
Às 10hs fui à Catedral do Mar, que
tinha muita curiosidade de conhecer por causa do livro do Ildefonso
Falcones. “A Igreja de Santa Maria do Mar é um templo gótico de
Barcelona, Espanha, situada no bairro da Ribera, junto à praça de Fossar de les
Moreres. É uma das principais igrejas góticas da Catalunha. A primeira pedra da
igreja foi lançada a 25 de maio de 1329 sobre as fundações de igrejas
anteriores pelo rei Afonso IV de Aragão,
o Benigno. Tal fato é atestado por uma placa comemorativa localizada
numa das fachadas do edifício. Os primeiros mestres da obra foram Berenguer
de Montagut (o desenhador principal do edifício) e Ramón
Despuig. As paredes, fachada e capelas estavam terminadas por volta
de 1350, e as abóbadas do interior foram terminadas em 1383, o que permitiu a
dedicação definitiva do templo a 15 de agosto de 1384.
Na construção da igreja foram muito
ativos os burgueses, guildas e trabalhadores do bairro da
Ribera, que contribuíram com financiamento e também com trabalho gratuito.
Assim, a imponente igreja testemunha o florescimento da zona da Ribera ao longo
dos séculos XIII e XIV. Ao longo dos séculos a igreja foi decorada com muitos
altares que terminaram destruídos num incêndio em 1939.”
A
igreja em si é bem simples e você paga para entrar, se eu não me
engano, €5,00. Ela estava em reforma, então havia muitos andaimes em seu
interior e alguns espaços que não se podia entrar. No mais, achei muito bonita
e com detalhes interessantes, além de elementos com referência aos bastaixos.
Segui
caminhando pela região e fiz algumas compras interessantes. É aquele ponto
final da viagem em que a gente começa a ficar mais mão aberta!! Passei pelo
Mercado de Santa Catarina, onde achei que iria almoçar, que seria parecido com
o da Boqueria, mas era um mercadão normal e local com venda de carnes e frutas.
Acabei,
então, almoçando no Bairro Gótico e, já que estava por lá, dei um pulo no hotel
para deixar as compras e usar o banheiro. Foi um grande erro, no final das
contas, porque a moça da limpeza estava no meu andar e quando ela viu que eu
estava no quarto (juro, foram 5min), ela foi embora e eu fiquei sem toalha,
papel higiênico e com o quarto bagunçado.
Peguei
o metrô e desci na estação que eles chamam de “próximo ao Parque Güell”. Na
verdade, meus pais haviam ido de ônibus para lá e parado na porta do parque,
mas eu não vi informação nenhuma sobre isso e encontrei o metrô, que me pareceu
bom. Só que, na real, é como se a estação ficasse na base de um morro e a
entrada do parque fosse no topo (eu acho que é isso mesmo). O que significa
que, durante uma meia hora, eu subi inúmeras escadarias e rampas debaixo de um
sol e um calor de 40ºC e cheguei na entrada esbaforida e nojenta!
Como
ainda não estava no meu horário, estava adiantada, achei um canto com sombra e
fiquei por lá uns 20min recuperando as energias. O parque em si é muito grande
e cheio de subidas e descidas. É complicado andar por lá no horário que eu
escolhi porque o sol estava a pino e havia poucos espaços cobertos. Acho que
gastei todos os meus Euros em água nesse dia.
“O Parque
Güell é um grande parque urbano com
elementos arquitetónicos situado
no distrito de Gràcia da
cidade de Barcelona, na vertente
virada para o mar Mediterrâneo do
Monte Carmelo, não muito longe do Tibidabo. Originalmente destinado a ser uma urbanização, foi concebido pelo arquiteto Antoni Gaudí, expoente máximo do modernismo catalão,
por encomenda do empresário Eusebi Güell. Construído entre 1900 e 1914,
revelou-se um fracasso comercial e foi vendido à Câmara Municipal
de Barcelona em 1922, tendo sido inaugurado como parque público
em 1926. Em 1969 foi nomeado Monumento
Histórico Artístico de Espanha, e em 1984 foi classificado
pela UNESCO como Património da Humanidade,
incluído no sítio Obras de Antoni Gaudí. No
recinto do parque, numa casa onde Gaudí morou durante quase vinte anos,
funciona desde 1963 a Casa-Museu Gaudí, cujo acervo inclui objetos pessoais e obras de
Gaudí e de alguns dos seus colaboradores.”
Por
lá, há áreas que simplesmente remetem a um parque comum e áreas doidas
construídas por Gaudi. Imaginem que suas construções malucas estão no meio do
mato, então, parece que estamos andando dentro de uma floresta de fadas! É
muito bonito. Mas a parte realmente interessante do parque e que vale a visita
é a que foi construída pelo Gaudi e não é muito grande. Não acho que valha o
preço do ingresso ou o deslocamento, já que fica do outro lado da cidade, longe
de tudo e é um rolê imenso para chegar. Banheiro também é um problema, já que
há poucos.
Exausta, peguei o metrô de volta para hotel. Passei por outra região do Bairro Gótico, fiz mais compras, passei no supermercado, comprei chocolate para trazer pra casa, coisas para o café da manhã (no dia seguinte teria de acordar cedo), e terminei o dia jantando no Mercado Boquería.
segunda-feira, 8 de abril de 2024
sábado, 6 de abril de 2024
VIAGEM - BESALU, RUPIT E TAVERTET
O dia
começou mais calmo e eu já estava imaginando que assim seria até o fim, porque
no final da viagem, já estamos cansados e com menos disposição. Segui para o
meu café da manhã de sempre, com café com leite e croissant de mascarpone e
depois fui andando bem tranquila em direção ao ponto de encontro da excursão.
O lugar em
que ficava a agência de turismo era no meio do Bairro Gótico, que confesso que
não é o melhor lugar para se estar logo cedo, quando não tem ninguém na rua.
Mas no caminho, tomei conhecimento de que havia uma porção grande daquele lugar
que ainda não havia explorado, apesar de ter andando aos montes por lá – é
realmente um grande labirinto. Inclusive, me deparei com o Palau de la Musica
(que acabei indo no último dia) que é absolutamente maravilhoso!
Bem, na
excursão éramos eu e uma família de americanos de New Jersey (pai, mãe e um
filho adolescente) e a guia Nuria era argentina. Na ida eu fui no último banco,
e papeamos o caminho todo. Foi ótimo. A promessa era de conhecer 3 vilas
medievais na Espanha: Besalú, Rupit e Tavertet, um tour que tenho certeza que
não conseguiria fazer se não fosse dessa forma.
Primeira
parada: Besalu, uma cidade medieval que, logo de cara, nos presenteia com uma
linda ponte. “Foi designado como um conjunto histórico nacional em
1966. A característica mais importante da cidade é a sua ponte do século
XII sobre o rio Fluvià, e seu
portão de entrada no ponto médio da ponte. A igreja
de Sant Pere foi construída em 1003. A cidade possui ruas e
praças arcadas, e também um mikvá restaurado, um banho ritual judaico
datado a partir do século XI, assim como os restos de uma sinagoga medieval, localizados na parte
inferior da cidade perto do rio.”
Bem, a parte
boa de estar em excursão é a possibilidade de visitar lugares que não
conseguiria sozinha, mas a parte ruim é o tempo escasso que temos em cada um deles.
Em Rupit, por exemplo, o tempo livre concedido foi mais do que suficiente, mas
Besalu é uma cidade bem histórica, muito turística, bem lotada e com uma
quantidade bem grande de coisas a se fazer. Por isso, eu acho que o ideal era
passar uma tarde por lá e não apenas 1 hora. O que eu posso dizer é que Besalu
é belíssima, bem medieval, com ruas gracinhas e paisagens incríveis que
renderam belas fotos. O que me deixou um pouco chateada é que há algumas
construções novas por lá que destoam da paisagem, porque são modernas e não
respeitam o estilo.
Enfim, no
tempo que me foi conferido, consegui ir a um mirante e fazer um passeio pela
beira do rio e entrei na antiquíssima Igreja de San Pere, onde há duas
relíquias. A cidade era bastante importante na Idade Média porque contava com
um hospital, então, gente de todos os cantos vinham tratar-se. O caso é que
Besalu não queria ser uma cidade de doentes, então, acabou construindo um
hospital do lado de fora, que ainda está em pé.
A cidade é
todinha fortificada e a ponte de acesso é em zigzag, o que dificulta o acesso,
porque as pessoas/carroças tinham que diminuir a velocidade para chegar ao
portão, dando tempo da guarda local fazer o alerta de intrusos. Muitos judeus
viveram por lá pacificamente durante um longo período de tempo, sem ficarem
separados dos cristãos. O que acontece é que eles pagavam altos impostos e,
assim, eram protegidos pelo rei. Há, inclusive, um mikvá por lá, que são os
locais de banhos judaicos – eles não foram tão afetados pela peste em razão da
higiene, mas os cristãos achavam que eles tinham feito algum pacto com o diabo
e, por isso, acharam mais legal matar os judeus.
Bem, de lá
seguimos para Rupit na pior estrada possível – 1 hora e cheia de curvas. Eu
passei tão mal na van que quase cheguei ao ponto de pedir pra parar. Tomei um
remédio, deu tudo certo e dali em diante eu segui no banco da frente, o que me
ajudou a não enjoar. Mas vou falar que a chegada na cidade compensou tudo
porque foi a minha favorita do dia: todinha em pedras originais. Na verdade, a
cidade está absolutamente idêntica era na Idade Média.
Na chegada,
há uma vendinha com sorvete e coisas básicas, aí, você tem que atravessar uma
estrada de asfalto até chegar na cidade. A estrada não é tão longa, mas é
subida e o sol estava de rachar coco. No caminho, vamos nos deparando com
plantações e casinhas bucólicas. Na cidade em si, a guia foi nos mostrando que
em cima das portas das casas, há as datas em que elas foram construídas e quem
morava lá: ferreiro, boticário, alfaiate, etc. A religião das pessoas também,
era informada, mas como lá moravam as famílias dos soldados reais, eram todos
cristãos.
Fiquei
flanando pela cidade que é uma graça e me deixou apaixonada. Há uns dois
restaurantes, mas eu acabei almoçando um sanduiche trazido e fiquei satisfeita
porque me poupou tempo e grana. Por lá comprei uns acessórios de cerâmica super
gracinhas, explorei as lojinhas locais e todos os cantos que encontrei. Fui a
uma ponte, atravessei o rio, subi até o topo das casas, passei pelo cemitério,
que infelizmente estava fechado.... e juro que depois de tudo isso, eu ainda
tinha uma meia hora disponível! A cidade é minúscula e não há muito o que ser
feito por lá. Acontece que Rupit é tão gracinha e tão intocado pelo tempo, que
dá vontade de ficar por lá só fazendo nada.
O bom é que
você encontra fontes de água potável em todo canto e como estava muito calor,
foi bem providencial. Já perto da hora de ir embora, desci para perto do
estacionamento, tomei um sorvete de nata e segui para a van com destino a
Tavertet, nossa última parada. Devo dizer que fiquei grata de sentar na frente
e de ter uma motorista competente, porque subimos até a lua numa estrada de
terra com precipício num dos lados. O negócio lá é tão primitivo, que tivemos
de ir com os vidros abertos para ouvir carros à frente, para não bater, porque
não há sinalização e a via tem uma faixa só.
Bem, lá em
cima, chegamos na vila, um lugar de cerca de 15 habitantes – juro – que foi
declarada Propriedade Nacional de Interesse Cultural devido a suas 48 casas
preservadas dos séculos XVII e XVIII. Parece uma cidade fantasma, porque na
verdade, não vi nenhum ser vivo - nem morto. Tudo muito antigo, muito primitivo. Seguimos para a
igrejinha local, São Cristóvão, do século XI, que é minúscula, super simples e
nela você consegue ver os nomes das famílias proeminentes escritas nos bancos.
Foram as famílias abastadas que ajudaram a recuperar a igreja após um grande
terremoto.
A cidade em
si tem zero coisas pra fazer. Não tem restaurante, comércio... nada! mas é
interessante ver como as coisas funcionavam antigamente. Há até um bebedouro
para cavalos. Mas o que realmente vale a pena lá é a vista absurda! Tavertet
fica no topo de uma montanha e lá do alto é possível vislumbrar as lindas
falésias de arenito.
Já de volta
a Barcelona, extasiada e muito contente por ter feito esse tour, passei um
pouco pelo Bairro Gótico, pela parte que não tinha explorado antes, fiz algumas
comprinhas, jantei um delicioso Spaghetti Carbonara num restaurante na Rambla
quase em frente ao hotel e segui para descansar. Foi um dos dias em que fui
para o hotel mais tarde, acho que já estava me despedindo da cidade.