sábado, 13 de abril de 2024

VIAGEM - ESPANHA - BARCELONA - DIA 05

Já começo dizendo que, na minha opinião, não precisaria de um dia inteiro para fazer as coisas que vocês vão ver adiante. Foi um dia meio “final de viagem... to cansada, mas quero aproveitar”

Acordei um pouco mais tarde porque a minha manhã estava bem tranquila. Fui passear pelo Bairro Gótico, num lado que ainda não tinha explorado muito. A real é que nessa região, você pode passar 10 vezes pelo mesmo lugar ou passar uma vez só e nunca mais conseguir encontrar de novo... é um grande labirinto. E como de costume, às 9hs eu já estava suando!

Às 10hs fui à Catedral do Mar, que tinha muita curiosidade de conhecer por causa do livro do Ildefonso Falcones. “A Igreja de Santa Maria do Mar é um templo gótico de Barcelona, Espanha, situada no bairro da Ribera, junto à praça de Fossar de les Moreres. É uma das principais igrejas góticas da Catalunha. A primeira pedra da igreja foi lançada a 25 de maio de 1329 sobre as fundações de igrejas anteriores pelo rei Afonso IV de Aragão, o Benigno. Tal fato é atestado por uma placa comemorativa localizada numa das fachadas do edifício. Os primeiros mestres da obra foram Berenguer de Montagut (o desenhador principal do edifício) e Ramón Despuig. As paredes, fachada e capelas estavam terminadas por volta de 1350, e as abóbadas do interior foram terminadas em 1383, o que permitiu a dedicação definitiva do templo a 15 de agosto de 1384.

Na construção da igreja foram muito ativos os burguesesguildas e trabalhadores do bairro da Ribera, que contribuíram com financiamento e também com trabalho gratuito. Assim, a imponente igreja testemunha o florescimento da zona da Ribera ao longo dos séculos XIII e XIV. Ao longo dos séculos a igreja foi decorada com muitos altares que terminaram destruídos num incêndio em 1939.”

A igreja em si é bem simples e você paga para entrar, se eu não me engano, €5,00. Ela estava em reforma, então havia muitos andaimes em seu interior e alguns espaços que não se podia entrar. No mais, achei muito bonita e com detalhes interessantes, além de elementos com referência aos bastaixos.

Segui caminhando pela região e fiz algumas compras interessantes. É aquele ponto final da viagem em que a gente começa a ficar mais mão aberta!! Passei pelo Mercado de Santa Catarina, onde achei que iria almoçar, que seria parecido com o da Boqueria, mas era um mercadão normal e local com venda de carnes e frutas.

Acabei, então, almoçando no Bairro Gótico e, já que estava por lá, dei um pulo no hotel para deixar as compras e usar o banheiro. Foi um grande erro, no final das contas, porque a moça da limpeza estava no meu andar e quando ela viu que eu estava no quarto (juro, foram 5min), ela foi embora e eu fiquei sem toalha, papel higiênico e com o quarto bagunçado.

Peguei o metrô e desci na estação que eles chamam de “próximo ao Parque Güell”. Na verdade, meus pais haviam ido de ônibus para lá e parado na porta do parque, mas eu não vi informação nenhuma sobre isso e encontrei o metrô, que me pareceu bom. Só que, na real, é como se a estação ficasse na base de um morro e a entrada do parque fosse no topo (eu acho que é isso mesmo). O que significa que, durante uma meia hora, eu subi inúmeras escadarias e rampas debaixo de um sol e um calor de 40ºC e cheguei na entrada esbaforida e nojenta!

Como ainda não estava no meu horário, estava adiantada, achei um canto com sombra e fiquei por lá uns 20min recuperando as energias. O parque em si é muito grande e cheio de subidas e descidas. É complicado andar por lá no horário que eu escolhi porque o sol estava a pino e havia poucos espaços cobertos. Acho que gastei todos os meus Euros em água nesse dia.

“O Parque Güell  é um grande parque urbano com elementos arquitetónicos situado no distrito de Gràcia da cidade de Barcelona, na vertente virada para o mar Mediterrâneo do Monte Carmelo, não muito longe do Tibidabo. Originalmente destinado a ser uma urbanização, foi concebido pelo arquiteto Antoni Gaudí, expoente máximo do modernismo catalão, por encomenda do empresário Eusebi Güell. Construído entre 1900 e 1914, revelou-se um fracasso comercial e foi vendido à Câmara Municipal de Barcelona em 1922, tendo sido inaugurado como parque público em 1926. Em 1969 foi nomeado Monumento Histórico Artístico de Espanha, e em 1984 foi classificado pela UNESCO como Património da Humanidade, incluído no sítio Obras de Antoni Gaudí. No recinto do parque, numa casa onde Gaudí morou durante quase vinte anos, funciona desde 1963 a Casa-Museu Gaudí, cujo acervo inclui objetos pessoais e obras de Gaudí e de alguns dos seus colaboradores.”

Por lá, há áreas que simplesmente remetem a um parque comum e áreas doidas construídas por Gaudi. Imaginem que suas construções malucas estão no meio do mato, então, parece que estamos andando dentro de uma floresta de fadas! É muito bonito. Mas a parte realmente interessante do parque e que vale a visita é a que foi construída pelo Gaudi e não é muito grande. Não acho que valha o preço do ingresso ou o deslocamento, já que fica do outro lado da cidade, longe de tudo e é um rolê imenso para chegar. Banheiro também é um problema, já que há poucos.

Exausta, peguei o metrô de volta para hotel. Passei por outra região do Bairro Gótico, fiz mais compras, passei no supermercado, comprei chocolate para trazer pra casa, coisas para o café da manhã (no dia seguinte teria de acordar cedo), e terminei o dia jantando no Mercado Boquería.    

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