Spoiler: foi um dos dias mais intensos da viagem e um dos melhores!
Nesse dia acordei mais tarde, às
7:45hs – a essas alturas, o cansaço já estava batendo. Segui para um café da
manhã ao lado do hotel, num lugar que eu adotei para o resto da viagem porque
era ÓTIMO. Nesse primeiro dia, os escolhidos foram café com leite e croissant de pistache.
Nos outros dias, fiquei no croissant de mascarpone com framboesa que sinto
falta até hoje!
De lá, peguei um metrô na
Estação Liceu com destino à Plaza de Espanha. O metrô em Barcelona é super
fácil de usar e muito tranquilo. Sempre tem um lugar para sentar, é rápido e
não tive problema algum. E a linha onde ficava o hotel era excelente, próxima a
tudo! Descendo da estação Plaza de Espanha, já fiquei muito apaixonada. Meu
destino era o Museu da Catalunha que, não só pode ser avistado de longe e é
deslumbrante, como o caminho para se chegar até lá é muito incrível também.
Como o Museu só abria às 10hs e
eu estava adiantada, tive bastante tempo para explorar a região e tirar muitas
fotos lindas. “O Museu Nacional de Arte da Catalunha é um museu situado no
Palácio Nacional, na colina de Montjuïc,
na cidade de Barcelona, na Catalunha,
na Espanha.
Sua missão é preservar e expor a sua coleção de arte catalã, uma das
mais importantes do mundo, e mostrá-la em sua totalidade, a partir
do românico até o presente. Destaca-se pela sua coleção de arte Românica,
considerada uma das mais completas do mundo.“
Vou dizer que foi meu museu
favorito da viagem inteira. Por lá, há mobiliário Art Nouveau, joias Art Déco,
muitas obras de arte, arte sacra, arte modernista, inclusive muita coisa sobre
a Guerra Civil Espanhola, muitas estátuas e o prédio por si só é lindíssimo!
Passei a manhã inteirinha por lá e me acabei na lojinha. Quando dei por mim, já
estava meio atrasada para o próximo compromisso.
Segui para o shopping que ficava
próximo à Plaza de Espanha e, para o meu desespero, tive dificuldade em encontrar
um restaurante. Demorei um bocado para achar um lugar que fosse agradável e
oferecesse um almoço gostoso e a um preço convidativo. Mas encontrei e vou
falar que foi uma das melhores refeições da viagem: linguiça, feijão branco e
batata assada com uma manteiga temperada. De lá, saí correndo, usei o banheiro
do shopping, peguei novamente o metrô sentido Estação Liceu e, já passado o
horário marcado para o próximo compromisso, ainda estava meio perdida no Bairro
Gótico!
Às 14:20hs (20min de atraso),
cheguei ao Museu da História de Barcelona e consegui entrar sem problemas,
porque ele estava bem vazio! “Conhecido também pela sua sigla MUHBA, é um museu de cidade que conserva, documenta, divulga e
expõe o património histórico da cidade de Barcelona desde as suas orígens até ao presente.
Depende do Auntamiento de Barcelona. Tem a sua sede central na Praça do rei
(Plaça del Rei), no centro de Barcelona antiga e gere vários centros
patrimoniais distribuídos pelos distritos da cidade. Foi inaugurado a 14 de
Abril de 1943.”
O charme do local, num primeiro
momento, fica por conta do prédio medieval, meio gótico. A princípio,
a exposição realmente mostra a histórica da cidade, de uma forma mais moderna,
com utensílios e artefatos um tanto quanto desinteressantes. Eu até estava meio
arrependida de ter gasto tempo e din din para chegar até lá. Mas, no subsolo, você
encontra uma imensidão de ruínas de uma antiga cidade romana. E aí o negócio
fica realmente muito interessante!
“Os trabalhos de fundação da
Casa Padellàs no seu novo local na Praça d0 Rei permitiu descobrir os restos de
uma parte importante da antiga cidade romana da Barcino e dão origem a uma intervenção arqueológica em todo o
subsolo da Praça do Rei que vai continuar até à Guerra Civil Espanhola de 1936-1939.” Essa parte é muito
incrível e conta com uma estrutura maravilhosa de passarelas e iluminação. O
local é enorme e fiquei um tempão por lá.
Ainda no Bairro Gótico, segui
para a Catedral de Barcelona, que é paga e te obriga a cobrir os ombros com uma
echarpe, coisa que foi bem desagradável no calor de quase 40° que estava
fazendo, mas entendo. A igreja é muito linda por fora e igualmente linda e
imponente também por dentro. Muito austera. Gostei bastante. “A Catedral
de Barcelona é em estilo gótico, foi construída nos séculos XIII a XV sobre a
antiga catedral românica. Esta, por sua vez, foi edificada sobre uma
igreja catedral da época visigoda. A esta, precedeu uma igreja paleo-cristã, cujos restos podem ser vistos no subsolo, no
Museu de História da Cidade. A fachada de estilo neogótico é, no entanto, muito mais moderna (século XIX).”
Igreja de las Mercês |
Saí de lá e resolvi flanar pelo Bairro
Gótico, já que não tinha mais nenhum compromisso para aquele dia. Entrei em outras
igrejas, em várias lojinhas, fiz algumas compras e... de repente, me deparei
com uma exposição do Alfonsus Mucha, que estava acontecendo dentro de um
casarão antigo. Fã como sou, mesmo o ingresso custando super caro e eu já tendo
estourado o orçamento do dia, segui para checar.
A exposição era bem pequena e,
apesar de ter amado ver as obras do Mucha de perto e saber um pouco mais sobre
sua histórica, não achei que valeu o preço cobrado. Enfim, foi bom porque usei
o banheiro e isso é sempre uma maravilha em qualquer viagem. Lá pelas 18hs e
tanto, fui ao Mercado da Boquería, comprei uma salada de frutas e voltei para o
hotel.