quinta-feira, 31 de março de 2022

NEUTROGENA SUN FRESH DERM CARE - PELE CLARA - REVIEW

Bem, por conta dos meus melasmas, eu consumo muitos protetores solares por mês e estou sempre querendo experimentar as novidades do mercado. Meu produto favorito é o da Bioré, o Acqua Rich, que tem FPS 50 e é super sequinho. Mas ele não tem cor, o que significa que eu tenho que passar uma base por cima quando quero sair ou quando preciso de mais cobertura. 

A real é que, até então, os protetores com cor que estavam disponíveis no mercado me deixavam ou muito branca ou muito laranja, coisa que não acontece com esse excelente produto que eu descobri há uns meses atrás e já estou na segunda bisnaga! O bom dele é que a cor é ótima para a minha pele (para quando estou mais branquinha). Quando estou mais bronzeada, é só misturá-lo a um pouquinho de base mais escura para igualar o tom. Ele ainda é sequinho!

De acordo com a marca, "Neutrogena Sun Fresh Derm Care Facial FPS 70 possui textura levinha e sequinha que não derrete. A exclusiva tecnologia Helioplex XP oferece muito alta proteção ampla e eficaz contra os raios UVB, UVA e ajuda a proteger contra a luz visível. Controla a oleosidade por 12 horas, disfarça poros, manchas solares e imperfeições da pele. Complexo antioxidante rejuvenescedor, clareia e previne manchas solares e efeito matte de longa duração."

E posso falar? Entrega tudo o que promete. A embalagem conta com 40g de produto, validade só para 2023 e custa menos de R$ 50,00. Melhor custo x benefício desconheço!

sexta-feira, 25 de março de 2022

DIÁRIO DE VIAGEM - RECIFE E SALVADOR - DIA 09

Vamos começar do começo. Em julho do ano passado, quando a embaixada americana aqui em São Paulo voltou a funcionar – depois de muito tempo fechada por ocasião da pandemia -, eu fiz a inscrição para renovação do meu visto. Mas, naquela época, consegui o agendamento apenas para dezembro/2022, o que não era viável, porque pretendo viajar em outubro.

Desde então, minha única chance era uma desistência, o que parecia muito complicado, já que muita gente estava na mesma situação que eu. Foi quando eu fui informada que as embaixadas em Brasília e Rio de Janeiro tinham datas disponíveis para março/2022. E foi aí que começou a minha aventura!

Comprei uma passagem para Brasília para o dia 19/03/2021, um sábado (voo LA3172 com saída para 08:10 de Congonhas). Já que tinha que ir ao Consulado no dia 21/03, por que não aproveitar o final de semana e conhecer a cidade? O voo foi super tranquilo e rápido, não tive nenhum problema, ansiedade ou qualquer coisa que pudesse atrapalhar minha trip. E cheguei em Brasília no Aeroporto JK em torno de 10hs.

O aeroporto é imenso e muito bonito. Ele se assemelha muito ao Terminal 3 do Aeroporto Internacional de Guarulhos aqui em São Paulo. Muitas opções de alimentação, lojinhas e muito espaço disponível para sentar. Peguei minha mala na esteira (tive que despachar gratuitamente porque o voo estava cheio) e segui para o ponto indicado para pegar um Uber. Muito organizado! Cerca de 15 minutos depois, já estava no hotel.

No caminho, pude perceber que a cidade é muito bonita, muito arrumada, bem cuidada e especialmente muito verde. Fiquei bem impressionada e, desde já, digo que superou muito as minhas expectativas. A cidade é dividida por setores e o meu hotel St. Paul Plaza, ficava no Setor Hoteleiro Sul. Isso significa que, no entorno, só tinha hotéis! Mas havia também dois shoppings (um deles é onde fica o CASV americano) e a poucos passos dali eu já estava no grande jardim que separa a asa sul da asa norte. Ou seja, extremamente bem localizado.

Apesar de o check in ser apenas às 14hs, assim que cheguei no hotel já pude subir para o meu quarto: 1311, um andar abaixo da cobertura. Sem queixas do hotel, apenas elogios. O quarto era maravilhoso, com duas camas, muito espaço, limpo, seguro e contava com uma varanda bem grande com uma vista muito boa. Apenas alegria!!!

Larguei tudo por lá e já fui curtir o meu primeiro dia na cidade. O objetivo nesse primeiro dia era sair do hotel e seguir à direita no jardim do Burle Marx, com destino à Praça dos Três Poderes. Comecei almoçando um poke na praça de alimentação no Shopping Brasil, que fica na frente do hotel. Depois, segui a pé para o meu destino, já que do hotel dava para ver o Congresso Nacional. Não vou dizer que seja impossível fazer esse caminho, mas há alguns entraves.

O primeiro deles é que Brasília tem poucas ruas em sua parte central, a maioria dos espaços é composto por avenidas e imensos jardins. Isso significa que é muito difícil atravessá-las. É quase um desafio. O segundo deles é o calor do cerrado!!! Como não tem poluição, o céu é lindo e bem azulzinho, então, o sol é bem forte e castiga. Tem que tomar muita água. E o terceiro é que as coisas ficam bastante distantes umas das outras e não há refúgio no meio do caminho.

Dito isso, vale ressaltar que pouca gente anda a pé em Brasília, talvez somente turistas despreparados como eu! Atravesse a rodoviária – único lugar em que me senti levemente ameaçada, porque conta com alguns nóias -, e logo estava andando na avenida em direção ao Museu Nacional. Dos dois lados da avenida, há prédios bem antigos estilo quadradão, que são os ministérios, então, ver as obras do Niemayer no meio dessa arquitetura tão bruta, dá um contraste lindíssimo.

E de longe, a dupla Museu Nacional (que parece a OCA do Ibirapuera) e Catedral, surgem como obras de arte. Comecei pelo museu, que é gratuito e muito bonito por dentro (ótimo espaço para fugir do calor e também aproveitar o banheiro). Por lá estava ocorrendo uma exposição de fotos dos Índios do Xingú, que contava também com alguns objetos e esculturas. A exposição em si não me arrancou suspiros, mas o prédio é lindíssimo por dentro. Ah, por lá também tem uma galeria com quadros bem coloridos e interessantes.

Saindo, logo do outro lado da rua, nos deparamos com a Catedral. Muito moderna, muito diferente de tudo o que eu já havia visto, esplendorosa e belíssima. Por dentro, o destaque, sem dúvida, são os vitrais da Marianne Peretti – que vão aparecer em outros monumentos também. A parte dos genuflexórios é simples e o altar mais ainda, mas os vitrais e as esculturas penduradas no teto são absolutamente impressionantes. Está, sem dúvida, entre os lugares mais lindos em que já estive.

De lá, de posse de mais uma garrafa d´água, segui em direção à Praça dos Três Poderes. E..... andei MUITO até chegar lá. E debaixo daquele sol forte, com pouquíssimas pessoas na rua, só grama... foi cruel. No mais, vale a pena, porque o Congresso Nacional é lindíssimo. Rendeu muitas fotos. Ele é muito imponente e super diferente. Ao lado esquerdo, temos o Palácio da Justiça, e do direito, o Itamaraty. Não dá para entrar em nenhum desses lugares, principalmente porque era sábado.

Atrás, temos a Praça dos Três Poderes. Do lado esquerdo, o STF, do direito o Palácio do Planalto e no fundo, o Panteão do Tancredo Neves. Como minha política nessa viagem (depois de me deparar com as distâncias e com o calor) era entrar em todos os locais gratuitos que tivessem banheiro e ar condicionado, segui visitando todos os lugares disponíveis.

Comecei numa escadaria que dará para uma maquete imensa do mapa de Brasília. O segurança me mostrou cada ponto e foi ótimo porque me ajudou demais com a localização. Depois, fui para o Panteão do Tancredo que, não fosse pela presença de mais um lindo vitral da Marianne Peretti, seria o lugar mais mixuruca em que já estive.

De lá, já exausta e sem muito o que fazer, resolvi chamar um Uber e ir até um Shopping mais distante, o Park Brasília, que é da Rede Multiplan. O shopping é belíssimo, tem muitas lojas, uma praça de alimentação ótima, (ar condicionado e banheiros!). Mas, a real é que eu estava muito cansada por ter acordado cedo, ter caminhado tanto e meus joelhos já estavam doendo. Então, em determinado momento resolvi voltar para o hotel (após um donnut no Dunkin´Donut, claro!)

E meu dia foi esse! Lá pelas 16:30hs eu já estava no hotel, exausta e feliz por ter completado meu roteiro turístico proposto para o Primeiro Dia!

terça-feira, 22 de março de 2022

BY SAMIA - LOÇÃO HIDRATANTE BEM ESTAR - REVIEW

Esse produto foi comprado há bastante tempo e com um propósito. Eu precisava de um hidratante com embalagem pequena para levar na minha viagem ao Nordeste. Não queria nada grande porque estaria com uma mala de mão e também porque passaria apenas 10 dias fora. E foi esse produto que eu encontrei e trouxe comigo sem qualquer expectativa.

Eu não conhecia a marca, mas após alguma pesquisa, apurei que ela trabalha com cosméticos com ingredientes naturais e também com aromaterapia. Esse hidratante, por exemplo, é chamado de bem estar. Segundo a marca “É produzido com o óleo Essencial de Litsea cubeba, também conhecido como Verbena tropical. Este óleo possui um efeito revitalizante em nossas mentes. A loção hidratante possui rápida absorção, ideal para ter dentro da bolsa, hidrata e desodoriza a pele, deixando-a com a sensação de banho tomado e de limpeza. É útil para todos os tipos de pele, pois equilibra a oleosidade, principalmente para peles cansadas. Ótimo para peles congestionadas e cansadas como purificador geral. Use diariamente para todo o corpo.”

A embalagem é em forma de pump, o que é ótimo e conta com 110ml de produto que duram uma vida, porque mesmo tendo usado durante toda viagem (duas vezes ao dia), ainda segui usando quando retornei. Ah, esqueci de falar, ele custa R$ 43,85 no site da marca.

E o que mais me chamou a atenção foi o cheiro dele que é BEM forte. Se você está a procura de um hidratante suave, esse não é pra você. Ele tem um cheiro super refrescante, mas que gruda na pele e contagia o ambiente. Não vou falar que não gostei porque eu amo essas fragrâncias cítricas. Mas a real é que ele é bem forte e acaba enjoando se usar todo dia, como foi o caso. Outra coisa é que ele demora para ser absorvido pela pele, o que é uma coisa que não me agrada muito porque ninguém tem tempo de esperar o produto sumir pra vestir uma roupa.

sexta-feira, 4 de março de 2022

DIÁRIO DE VIAGEM - RECIFE E SALVADOR - DIA 08

Nossa primeira manhã em Recife foi muito tranquila. Acordamos um pouco mais tarde e seguimos para o café da manhã do hotel que era maravilhoso. Muitas frutas, pães, sucos (muita coisa local) e doces. Eu me apaixonei pelo angu e pelo Bolo Souza Leão! Como o dia anterior tinha sido um pouco fail, decidimos ir com mais calma e sem muita expectativa para os nossos compromissos.

A primeira parada foi a Casa da Cultura, um lugar muuuuito interessante. Na verdade, trata-se de uma antiga prisão que foi reformada e hoje possui uma série de lojinhas de artesanato. Cada cela é uma lojinha diferente. Havia muitas fechadas, não sei se em definitivo por conta da Covid, e muito pouco turista por lá. E isso acabou sendo muito interessante porque em absolutamente todas as lojas que entramos (o passeio rendeu boas compras!), ficamos muito tempo presos em conversas com os simpáticos vendedores pernambucanos! Descobrimos que o pernambucano ama conversar!

Depois de muito tempo dentro da Casa da Cultura, seguimos para um rolê pela região. Vale dizer que estava muito quente e que o entorno do lugar não é exatamente bonito ou seguro. Nos deparamos com um local de mangue bastante próximo da prisão. A região é bastante conhecida pelos manguezais, mas nunca iria imaginar que ficavam tão próximos do centro da cidade... e que estavam tão mau cuidados, com muito lixo.


Sem muito o que fazer, já que Recife não caiu nas nossas graças, já que estava muito quente e já que nossa programação estava bem livre, resolvemos pegar um Uber e seguir para o chiquérrimo Shopping Rio Mar. Esse shopping é bem interessante, porque de um lado dele, a pobreza é extrema, com casas de palafita se equilibrando na encosta do Rio Capibaribe e, do outro lado, prédios imensos e suntuosos... devo confessar que essa questão me deixou bastante incomodada.

Dentro do shopping, demos umas voltas e almoçamos num ótimo restaurante italiano. De lá, seguimos para um dos lugares mais incríveis de toda a viagem: Instituto Ricardo Brennand. O lugar fica mais afastado, pagamos uma bica de Uber e, infelizmente, abre apenas no período da tarde (13h às 17h). Se abrisse antes, com tanta atividade que tem pra fazer por lá, eu tenho certeza que não teria achado ruim em ter me deliciado mais no local.

Ricardo Brennand era um rico excêntrico. Sua propriedade é uma espécie de jardim europeu no meio de Recife. Imensa, cheia de árvores, lagos, jardins super bem cuidados e construções claramente inspiradas nos modelos europeus, com restaurante, pinacoteca, biblioteca, museu de armas, castelo e uma capela... a verdade é que cada canto é uma surpresa incrível diferente. E tudo isso espalhado num espaço de 77.603m². Há muitas e muitas estátuas espalhadas por toda propriedade, mas a coleção do Brennand está guardada dentro das propriedades.

Vale dizer que ele colecionava absolutamente qualquer coisa! Então, dentro desses museus – são verdadeiramente museus – você encontra quadros, esculturas, cerâmica, vidros, armamento... e tudo isso das mais diversas origens. Há peças asiáticas, européias, americanas, africanas... e de diversas épocas. Tem coisas muito preciosas e muito ricas por lá. O lugar é absolutamente incrível! Eu surtei!! O ingresso, salvo engano, custa R$ 40,00 e vale cada centavo.

Exausta e extasiada, às 17hs pegamos o Uber de volta para o hotel. Jantamos na região, em um dos bares e fomos dormir porque no dia seguinte pegaríamos o carro alugado com destino à Olinda.