sexta-feira, 4 de abril de 2025

VIAGEM - MÉXICO - DIA 13 - CHEGADA EM PLAYA DEL CARMEM

Último trecho da viagem: 4 horas de carro com destino a Playa del Carmen, província de Quintana Roo e, provavelmente, um dos lugares mais turísticos do planeta. O Arthur passou mal à noite, vomitou muito e acabamos dormindo mal. Fiquei bem preocupada, mas parece que pela manhã ele já estava bem. Vou falar que, tirando essa questão, não achei ruim de deixar um cheirinho azedo naquele quarto sujo!

Saímos do hotel em torno de 9hs, porque aquele já seria um dia perdido de qualquer jeito. E exatas 4hs depois, estávamos no Wyndhan, o hotel de Playa del Carmen que se mostrou bem bom. O quarto era enorme, tinha piscina (no dia seguinte veríamos que o café da manhã era ótimo) e ficava bem localizado. Pegamos muita chuva na estrada e, na real, aquilo já era um prenúncio do clima que estava por vir, porque choveu praticamente todos os dias da nossa estada em Quintana Roo.

Saímos para passear pelo centro (debaixo de chuva) e descobrimos que o lugar é super americanizado. Uma mistura de Key West com, Disney Springs e Miami. Muitas lojas conhecidas, pessoas oferecendo todo tipo de coisas (incluindo drogas e massagem com final feliz), gente fazendo apresentações (incluindo uns índios que botaram pavor no Puli, mas eu achei incrível!), restaurantes, lojinhas de souvenires, etc. Eu, particularmente, achei tudo bem legal. Gostei da vibe do lugar.

Claro que jantamos num lugar caro, e com comida que deixou bastante a desejar, e descobrimos que todas as lojas por lá são caríssimas, como já era de se esperar de lugar muito turístico, mas eu realmente gostei do clima. Depois de um rolê pelo calçadão principal, fomos dormir porque estávamos cansados. 

quarta-feira, 26 de março de 2025

CHILE - SANTIAGO - DIA 02

Dia super intenso. Acordei muito cedo, às 4:30hs, depois de uma noite bem mau dormida porque estava com um pouco de dor de barriga  - acho que culpa do mote com huesilhos do dia anterior. Mas deu tudo certo. Depois de esperar uns 10 minutos pelo chuveiro, que não esquentava por nada, consegui enfim tomar um banho e me aprontar. Às 5:30hs já estava com café da manhã tomado (havia comprado umas porqueirinhas no dia anterior), e fui para o hall do hotel esperar pelo Jorge, o motorista do tour do dia.

Destino: Cajon del Maipo e Embalse el Yeso. Ele chegou, no final das contas, eram quase 6hs da manhã e eu fui a primeira. A parte boa é que eu escolhi ir na frente, o que seria ótimo para o meu enjoo, e a parte ruim é que a gente teria que fazer uma verdadeira peregrinação por Santiago até pegar todos os membros do tour.

Com Alejandro no comando, tivemos sorte de ter um grupo muito agradável: colombianos, uruguaios, argentinos, brasileiros e até um porto riquenho! Conversamos muito, tiramos várias fotos e foi incrível.

Num primeiro momento, passamos pela mini cidade de San José de Maipo, que é uma graça! Daí, paramos numa biboca pra tomar café da manhã, onde tomei um café e comi uma empanada pelo menos preço do almoço do dia anterior. No local, havia banheiros e por lá funciona uma espécie de fazendinha de animais resgatados. Ah, eu tive que comer tudo correndo por causa do tempo e como estava tudo fervendo, queimei minha língua e me recuperei do dano só 1 semana depois!

Depois disso, fomos fazendo algumas paradas na estrada para fotografar a paisagem que era realmente muito deslumbrante. As montanhas de cobre e gesso fazem uma belezura de trabalho. Daí, atravessamos um caminho realmente assustador, muito estreito, com a montanha em um dos lados e precipício do outro, que me fez chegar muito tensa no destino: Cajon de Maipo. “É é um cânion localizado na porção sudeste andina da Região Metropolitana de Santiago, Chile. Abrange a bacia do alto rio Maipo, onde o rio se entrincheira em um vale estreito.”

O lugar era muito bonito e, como ficamos por lá por cerca de 1 hora, deu para confraternização bastante e tirar muitas fotos. Mas, a real é que, apesar de toda belezura, em todas as imagens que eu havia encontrado anteriormente ao pesquisar o local, havia um pouco de gelo, de modo que eu esperava um pouco disso quando cheguei por lá.

Enfim, de lá, seguimos para um túnel que eu não sabia que estava nos planos. O objetivo do guia era levar o grupo lá pra dentro, num breu absurdo, por, aproximadamente, 1km, para contar a história trágica de amor entre duas pessoas, que se mataram lá dentro. Eu estava zero animada para esse rolê e quando um dos meninos argentinos se negou a entrar dizendo que tinha crises de pânico, essa foi minha deixa. Eu me voluntariei para acompanha-lo pelo lado de fora.

Foi bom, porque conversamos e porque eu não tive que entrar no túnel, mas confesso que deu medo, porque a estrada é bem perigosa, não tem acostamento e, claro, eu caí e ralei todo o joelho. Fomos margeando o túnel e chegamos na van do Jorge antes do resto do grupo.

De lá, seguimos para mais um local pega turista: uma loja de chocolates que mais parecia a casa do João e Maria. Não comi nem comprei nada, apesar de que, a essa altura, já estava com bastante fome. E achei até que essa parada se prolongou demais! Mas, enfim... O bom é que retornamos para a mesma biboca do início do passeio, onde tomamos café da manhã, e tivemos uma espécie de “lanchinho” regado a salgadinhos, queijos, embutidos e vinho. Fiquei bebinha e enchi o bucho de porcaria!

Já de volta a Santiago, claro que eu fui a ultima a ser deixada no hotel! Eu podia ter seguido para o meu próximo destino por lá mesmo, mas quis voltar para deixar algumas coisas, como casaco, e trocar de calçado. Já passavam das 16hs quando peguei o metrô com destino ao Pueblito de los Dominicos. Fui pela Estação Cummings, que ficava a 1 quadra do hotel, comprei o cartão sem nenhum problema, e depois de uma baldeação e cerca de 35 min de viagem, estava em Los Dominicos.

Achei o rolê desnecessário, no fim das contas, porque a feira estava bem caída. Muitas lojas fechadas, muito artesanato “mais do mesmo” e nada que eu quisesse consumir (ainda bem!). Como estava faminta, me rendi ao restaurante local que oferece pratos a preços acima do que eu estava disposta a gastar. Acabei pedindo uma salada de salmão que estava divina, e um suco de limão com gengibre que também estava super refrescante. Não me arrependi do gasto!

Como já não tinha mais o que fazer por lá e já estava ficando tarde, resolvi fazer o caminho de volta (o que eu não contava era que, nesse momento, estávamos na hora do rush!!). O metrô estava bem mais cheio do que na ida, com paradas mais longas e.... começou a me dar dor de barriga. Como já estava próximo à minha parada, não me preocupei, até que....  o trajeto entre uma estação e a minha, estava se mostrando muito longo. Foi quando eu percebi o porquê: por alguma razão, aquele metrô não parava na Estação Cummings.

Tive que descer na seguinte e ir caminhando uns 20 min até o hotel, o que não parece muito, mas no caso, estava com dor de barriga, cansada, e o calor estava de matar. Comprei uma água e um sorvete no próprio hotel e esse foi o meu segundo dia!