segunda-feira, 8 de setembro de 2025

VIAGEM - LESTE EUROPEU - DIA 01 - PARIS

Vamos começar do começo, pelo dia anterior. Saí de casa pouco antes das 14hs, meu pai me levou ao aeroporto. Pegamos um pouco de trânsito, mas mesmo assim, cheguei bem antes do check in abrir e fiquei um tempão na frente do balcão da Air France. Fui atendida já eram quase 16hs.

A parte do Raio X foi super tranquila, mas a imigração foi outro BO: pouquíssimas pessoas atendendo e ainda peguei troca de turno. No final das contas, cheguei no Lounge da Nomad pouco depois das 17hs e confesso que achei bem caído e com poucas opções. Mas deu para forrar o estômago.

Acabei ficando pouco por lá e decidi me dirigir ao portão de embarque – 427, já que se aproximava da hora. Fui uma das ultimas a entrar e descobri que tinha uma mulher com uma bebê no meu assento. Eu tentei explicar, ela era gringa, não entendeu nada e eu acabei sentando no lugar dela, porque era praticamente a mesma coisa, não fazia diferença (assentos 30D e 30H). E esse lugar no avião é maravilhoso, porque tem muito mais espaço para as pernas. O resultado é que eu consegui dormir bastante e cheguei no destino sem dores.

A merda é que o cara do meu lado era bem espaçoso e invadia o meu espaço. A outra merda é que um dos banheiros estava interditado e o outro estava com necessidade de manutenção. O jantar foi serviço quase duas horas depois da decolagem – penne com molho vermelho, queijo e azeitonas, salada de repolho, pão, cream cheese e uma sobremesa amarela meio mousse.

Assisti a um filme catalão “Casa em Flamas”, contamos com uma certa turbulência, mas o bom é que o tempo passou bem rápido. Quando já estava próximo do pouso, ainda ouvi a uma playlist de rock que ajudou ainda mais a passar o tempo. Serviram café da manhã: pão de queijo, iogurte, frutas, suco, geleia e café com leite. O avião acabou pousando um pouco atrasado, mas a liberação foi bem rápida.

O que demorou foi atravessar o aeroporto todo, que é grande, sentido RER B, já que a idéia era explorar a cidade!! Peguei um metrô até o Terminal K e fiquei um certo tempo na fila da imigração, que acabou sendo super tranquila. Às 13:05 eu já estava dentro do trem sentido cidade. E eu só pensava em quão sortuda eu sou por estar em Paris! Mas, nesse momento, meu telefone tocou e eu descobri que minha avó estava passando mal, o que me deixou um pouco abalada (a viagem toda).


Quase 1 hora depois o trem parou na Estação Notre Dame, e eu saí com aquela vista incrível com prédios perfeitos de Paris. Em frente à igreja – que  eu pretendia entrar, mas estava com uma fila imensa -, construíram uma espécie de arquibancada. Estava bem cheio, muitos turistas. Eu notei algumas mudanças na cidade, para melhor. Daí, como não tinha tanto tempo assim, mas queria explorar o máximo que desse, fui andando margeando o Sena e entrei na minha amada Igreja St. Severin.


Segui andando até o Louvre. Fui pelas Tulleries, mas do lado de fora, porque por dentro estava infernal (estava muito quente e eu estava carregando uma mochila pesada) e cheguei na Place de la Concorde, recém reformada. Nesse momento, poderia ter avançado através de metrô, ou pego um metrô para Les Halles, que era meu destino final. Mas eu resolvi ir andando, mesmo exausta – fora a vontade de fazer xixi.

Eu acho que, na verdade, não queria simplesmente “bater ponto” nos lugares icônicos, queria observar e absorver aquela cidade que tanto amo. Entrei na Igreja de St Eustachio, que também é belíssima e depois no shopping, onde finalmente pude usar o banheiro e desfrutar de um pouco de sombra. Por lá, peguei o RER B de volta ao aeroporto e ele foi mais rápido, praticamente não parou em quase estação alguma. Então, acabei chegando até que bem cedo: 16:30hs.

Comi um quiche e tomei uma limonada no Paul do aeroporto e segui para o embarque. Comprei umas tranqueiras para comer e fui para o Portão F55 do terminal 2. Conversei com meus pais, principalmente sobre a minha avó, e fiquei aguardando o embarque, lutando contra o sono. O portão mudou 3 vezes, de modo que não deu para sentir tédio! Aí, o voo, que já era tarde, resolveu atrasar: ao invés de sair às 20:50hs, ia sair às 21:30hs. Na verdade, vários voos estavam atrasados por causa do mau tempo.

Ficamos um tempão dentro do avião aguardando – sem saber, na verdade, se o avião iria de fato sair. Estava com muito sono e com dor de cabeça. Mas deu certo, apesar de que a primeira meia hora de voo foi pura turbulência pesada. Serviram um sanduichinho para forrar o estômago e suco de tomate, que adoro. Nesse momento, além do cansaço, de estar precisando de um banho e tals, eu estava apreensiva: será que minha mala vai estar lá? Será que o taxista que contratei vai estar lá? Será que vou conseguir entrar no hotel com todos os códigos, senhas, etc?

Bem, saí do avião super rápido, peguei minha bagagem mais rápido ainda e o taxista foi ótimo. Me mandou várias mensagens e me pegou no ponto combinado. Pra ajudar, já que já estava super tarde, ele andou que nem um louco em direção ao hotel, que ficava a uma meia hora de distância do aeroporto. E acabei chegando no hotel junto com outros hóspedes, de modo que não tive de lidar com todas as senhas logo de cara. E como o elevador estava quebrado e eu ficaria no terceiro andar, um deles me ajudou a subir com a mala. No final, fui dormir em tono de 2hs da manhã, mas feliz de ter dado tudo certo!

domingo, 3 de agosto de 2025

MEILURY - 15 COLORS EYELINER PENCIL - REVIEW

Dia desses estava passeando pelo site da Amazon quando me deparei com esse set de lápis de olhos por R$ 148,00 - compra internacional. Cerca de R$ 9,80 por lápis... nada mal. E as cores chamaram muito a minha atenção. Eu ando numa fase delineados coloridos, porque é mais fácil de usar e o visual fica extravagante. Então  comprei! 

Chegou super rápido, muito antes do esperado. As cores são super vibrantes e todos são cremosos e deslizam bem. Eu gostei que eles têm a mesma cor da "bala" porque facilita na hora de buscar no organizador. A marca é cruelty free e a promessa é de que são waterproof. 

Algumas das cores eu não precisava adquirir, como preto e marrom e outras eu já tinha. Senti falta de um cobre, por exemplo, e de um laranja. Mas eu amei o vinho, o vermelho, o rosa, o verde escuro, enfim, as cores são bem bonitas. De fato, os lápis deslizam super bem e é bem fácil fazer um delineado rápido com eles. Mas algumas das cores carimbam na pálpebra... 


quinta-feira, 24 de julho de 2025

VIAGEM - PRÓXIMO DESTINO - ROMÊNIA E HUNGRIA

Semana que vem estarei partindo para o meu próximo destino:

Os detalhes trarei nos posts específicos que fizer na volta. Mas nesse post, quero deixar registrado quanto foi gasto: 



sexta-feira, 18 de julho de 2025

VIAGEM - MÉXICO - DIA 21 - VOLTA PRA CASA

O título desse post poderia ser: o dia do caos! Malas fechadas, café da manhã devidamente tomado, saímos do hotel no horário previsto. Mas, no caminho para Cancun, onde pegaríamos nosso voo com escala no Panamá, já começou a chover horrores. E foi nesse momento que aconteceu o primeiro perrengue: o posto de gasolina.

A gente tinha que entregar o carro com tanque cheio para não pagar multa. Já estávamos achando que íamos ter quer pagar uma taxa extra pelo lixão que havia se transformado o interior do possante... (deu tudo certo). No posto, funcionários MUITO simpáticos. Perguntaram de onde a gente era... e três funcionários nos atendendo... uma verdadeira festa de simpatia. Claro que antes de tudo, perguntamos se eles aceitavam cartão, porque estávamos zerados! Havíamos gastado tudo no restaurante no dia anterior. E sim, eles aceitavam cartão!

E foi na hora de pagar que os três funcionários hiper atenciosos e interessadíssimos pelo Brasil, mostraram suas caras. Isso porque quando fomos passar o cartão, adivinha? A máquina não estava funcionando e, sendo assim, teríamos que pagar em dinheiro – aquele que a gente não tinha. Só que a gente percebeu que o carro ao lado estava pagando com cartão e foi aí que a gente notou que aquilo poderia ser um golpe.

Segura a conclusão desse rolê para uma informação: no momento em que a máquina supostamente parou de funcionar (e antes de percebermos que estávamos sendo vítimas de um golpe), o Tico lembrou de uma nota de US$ 100,00 que ele tinha na carteira e só falava dela o tempo todo. E pensou em usá-la para nos livrar daquele perrengue. Só que quando ele abriu a carteira, no lugar da nota de 100, tinha uma de US$ 1,00. Ou seja, fomos roubados no hotel!!

Beleza, sem nenhuma moeda em espécie pra pagar a conta, de repente o cartão passou. Viva!! Impressionante que a máquina ressuscitou!! Pois bem. Fomos embora orgulhosos por termos percebido o golpe e dado a volta por cima. O Tico estava puto por causa da nota de US$ 100,00, mas a gente tinha sido muito malandro de se livrar dos golpistas. Certo? Errado. No meio do caminho em direção ao aeroporto, o Tico notou que os frentistas não haviam colocado combustível no carro!

Todo aquele teatro de simpatia foi para nos despistar! E a gente que tinha achado que tinha passado 20 dias no México sem cair em nenhum golpe (e sem ser parado pela polícia), fomos vítimas no ultimo dia!

Muito putos, mas plenos, acabamos colocando combustível em outro posto, porque não ia dar pra voltar naquele pra brigar, a gente estava com horário apertado para pegar o voo. Devolvemos o carro, deu tudo certo e seguimos para o aeroporto e foi aí que o terceiro perrengue aconteceu: eu pesei minha mala trocentas vezes no hotel e ela estava dentro do peso permitido. Maaaas... chegando no guichê da Copa, eles juraram que a minha bagagem estava 3kg acima do peso e me fizeram despachar. Tive que pagar apenas R$ 500,00 por isso.

E foi esse o dia perrengudo que marcou o último dia da nossa viagem. Fizemos uma parada rápida na Cidade do Panamá, onde tivemos que correr como loucos para pegar o próximo voo – que já estava em última chamada – mas conseguimos!