segunda-feira, 23 de dezembro de 2024

VIAGEM - DIA 05 - CDMEX - COYOACÁN

E o destino do dia era o Bairro de Coyoacán, assim chamado porque ali viviam muitos coiotes em outros tempos. Acordei super cedo, pra variar, e saímos de casa lá pelas 8hs e pouco. Cerca de 45 min depois e aquele trânsito mara da CDMEX, chegamos na praça principal.

De cara, já curtimos o bairro: parecia uma cidade colonial do meio do caos mexicano. Casinhas antigas, fofas e coloridas, muitas árvores, clima delícia, restaurantes e lojinhas bonitinhas... enfim, bateu uma vibe boa.

Estacionamos na rua mesmo e logo estávamos tirando mil fotos. A praça principal tem um arco amarelo na entrada, uma fonte de coiote no meio (que foi a atração favorita do Arthur no dia) e, no entorno, muitas casas antigas, coloridas, a maioria convertida em restaurante. Por lá, também se encontra um mercado de artesanato, mas quanto fomos estava quase tudo fechado. Não sei se por causa do horário ou se era algo mais definitivo.

Seguimos para a Igreja de San Juan Bautista, que data de 1.500 e foi construída pelos padres franciscanos. Muito bonita, por sinal, uma das mais belas que vimos por lá. Por sorte, tal qual a maioria das igrejas no México, guarda um excelente banheiro por 5 pesos! Nesse caso, foi bem providencial, porque depois de um Pumpkin Latte no Starbucks (que em nada parecia com o que eu me lembrava de NY), deu um ruim imenso e eu tive um belo piriri!!  

Ficamos um tempo andando no entorno das praças, checando as casas, fotografando, curtindo um bairro realmente gostoso, até que resolvemos explorar mais os arredores, e as ruas da parte de trás da igreja. Exploramos bastante a região, que é bem turística, mas também traz uma vida local. Passamos por uma escola, onde ficamos absolutamente horrorizados com o estado dos ônibus escolares, e por um mercado de comida, que também foi bem providencial no quesito banheiro.

Quando a fome bateu, resolvemos nos aventurar por um dos restaurantes da praça central, que era bem chiquetoso. Os pratos eram muito bonitos e todos comemos muito bem. O meu era um franco recheado com cogumelos, molho branco e legumes (excelente escolha para quem já estava curtindo um mal estar e um piriri!). Tudo muito bom, mas  Arthur, que já havia almoçado, começou a ficar inquieto. Primeiro com os mariachis que apareceram por ali (ele ficou encantado), depois, porque ele queria brincar na fonte dos coyotes.

Então, depois do almoço, seguimos para lá, onde ficamos um tempão fazendo a criança gastar energia! Em determinado momento, resolvemos seguir em direção à Casa Azul, antiga residência da Frida e do Diego, onde tínhamos horário marcado. Para fazer o Arthur dormir, eu e a Ana seguimos com ele de carrinho, a pé, e o Tico foi buscar o carro.

E foi excelente, porque deu super certo! Ficamos nos arredores da casa até o horário: 15:30hs e o Arthur dormiu durante todo o caminho e também no tempo em que estivemos na casa! E o lugar era perfeito, delicioso, fora que eu havia acabado de ler a biografia completa da Frida e também seu diário, então, parecia que eu estava vendo os dois ali! Adorei!

Todos os móveis que guarneciam a residência permanecem por lá, assim como algumas obras do casal, decorações, colecionismo... Por lá também há muitos objetos pessoais do casal, incluindo os diversos coletes que a Frida usou ao longo de sua vida, a perna mecânica e alguns itens de vestuário.

O Arthur acordou exatamente quando o passeio terminou e já estávamos no quintal! Ele ficou brincando com as tartarugas, ligamos aqui pra casa e relaxamos um pouco, porque apesar de não parecer, foi um dia bem cansativo, onde andamos muito!

Por fim, partimos para mais uma volta na região e terminamos o dia num bar, no Bairro Condessa – que achamos meia boca, apesar de hypado e recomendado. Como ainda estava satisfeita com o almoço, comi apenas uma empanada e tomei uma cerveja.

domingo, 8 de dezembro de 2024

VIAGEM - MÉXICO - DIA 04 - CHAPULTEPEC

Saímos do Airbnb no horário meio que de sempre: às 9hs, com destino ao Bosque Chapultepec. Trata-se de uma região na Cidade do México mais Vila Nova Conceição, com avenida bonita, rodeada por parques e museus, muito verde, pessoas se exercitando, arquitetura bonita... enfim, praticamente um oásis no meio do caos absoluto que é aquela cidade.

Nossa expectativa era passear pelo parque, que parecia bem bonito e interessante, com monumentos e atrações e, depois, ir até o zoo, que é gratuito e fica dentro do Bosque Chapultepec. Mas logo de cara, tivemos uma surpresa agradável e fizemos um rolê que não estava no roteiro.

Quando entramos no parque, nos deparamos com barraquinhas vendendo salgadinhos e brinquedos, como aquelas que vemos no zoo aqui de São Paulo, por exemplo. O parque em si nos chamou a atenção por ser limpo, bonito e por ter monumentos bastante interessantes. O Arthur se encantou com os esquilos e saímos caminhando até nos depararmos com uma construção lindíssima, que parecia que ficava no topo de um morro. Tratava-se do Museu Nacional de História, que fica no Castillo de Chapultepec. Claro que pagamos o preço cobrado, deixamos o carrinho e as mochilas no guarda volumes e seguimos montanha acima em direção ao museu – o caminho lembra um pouco Sintra e também o Cerro San Cristobal em Santiago.

Castelo de Chapultepec é uma residência localizada no alto da colina de Chapultepec, no centro do Bosque de Chapultepec, a uma altura de 2.325 metros acima do nível do mar, integrando o Parque de Chapultepec. Foi construído pelo vice-rei Bernardo de Gálvez y Madrid sobre o cerro de Chapulín (Chapultepec é uma palavra de origem nahuatl; "Chapulli" significa gafanhoto e "tepe"(tl) significa colina, pelo que "Chapultepetl" quer dizer "colina do gafanhoto" ou "colina do chapulín". Construído na época do Vice-Reino da Nova Espanha como casa de verão para o vice-rei, foram-lhe dados diversos usos, desde armazém de pólvora até academia militar, em 1841.

E foi uma grata surpresa, porque o lugar é lindo!!! Primeiro, temos que falar da vista: dá para ver a Cidade do México toda de lá de cima, mas principalmente o Paseo de La Reforma. Depois, temos que falar dos jardins, do terraço e do prédio em si, que é maravilhoso e rendeu muitas fotos. Muitos cômodos a serem vistos, com mobiliário e toda estrutura original do século XIX. Muitos painéis com pinturas e artigos contando um  pouco da história da Cidade do México.

Mas o que realmente me encantou foi uma sala repleta de joias e acessórios que pertenceram ao arquiduque Maximiliano Habsburgo e à Imperatriz  Carlota. Ela era belga e ele era irmão do Imperador Francisco José e cunhado da Sissi!!! Em 1864 eles estabeleceram ali sua residência oficial e de lá saíram muitas modernidades, até que os conservadores locais se irritassem e os tirassem do poder.

Bom, extasiados e depois de muitas fotos, aí sim seguimos para um passeio no parque. Paramos num banco, onde o Arthur comeu toda a marmita. Mas esse banco ficava justamente na frente de um lago imenso, onde tinha pedalinhos. Então, depois do almoço, ele foi com o Tico dar um rolê pelo lago!!

Descobrimos que o parque era menor do que imaginávamos e, de lá, seguimos para o zoo que foi mais uma grata surpresa do dia. Sabíamos que era de graça e, na verdade, a gente estava lá para ver o panda. Mas, acabou que o zoo se revelou bastante grande, muito organizado, bem feito e tanto nós quanto o Arthur, adoramos!!! Vimos girafa, tigre, leão, trocentos tipos de veados, hipopótamo, camelo, urso, búfalo, lobo... uma loucura.

Em determinado momento, paramos para almoçar numa praça de alimentação lá dentro mesmo. Não tinha muita variedade, eu comi uma salada e uvas de sobremesa e o Tico e a Ana foram no sanduba (que acabou não descendo legal pra ela, mas segure o spoiler, jájá falaremos sobre isso). De lá, voltamos à programação pra ver o restante dos animais e... sim, ele estava atrás de um painel de vidro, a imagem tava horrível, ninguém entendeu nada, mas o panda estava lá! Eu vi um panda!!!!

Saímos do zoo por volta das 15:30hs, atravessamos o parque todo em direção ao estacionamento, e fomos em direção à Feira de Artesanato La Ciudadela. Devo dizer que, na minha opinião, de todas as que a gente foi, foi de longe a melhor. E ainda bem que a gente tava a fim de gastar e compramos muitas coisas, porque não vimos mais em lugar nenhum peças naqueles preços, qualidades e beleza. Comprei um cinto (enquanto o Arthur era trocado depois de fazer xixi no chão de uma barraca), uma blusa, enfeites para casa e uma máscara linda para por na parede. 

A vontade era de levar tudo, mas a falta de grana e o pouco espaço na mala não deixaram. Nessa altura, já estava começando a chover, então, fomos para o Wallmart comprar alguns mantimentos e o carro do Zuma. Esse negócio merece um parênteses: o Arthur estava há 2 dias CAUSANDO que queria o carro do Zuma da Patrulha Canina. Mas assim, nível tortura! Aí nesse dia, ele finalmente se comportou e os pais acharam que ele estava merecendo, então, foram comprar. O Tico desceu pra comprar e nós três ficamos no carro. Mas, o Arthur quis fazer xixi e eu o levei. Nesse momento, ele ficou super feliz porque viu o pai com o Zuma no caixa pagando. Eu voltei com ele pro carro e... a Ana tinha vomitado no chão (lembra do spoiler do almoço que não caiu bem??)

Dito tudo isso, voltamos pra casa, naquele trânsito delicioso da CDMEX e deixamos o Arthur brincando e a Ana descansando um pouco. Eu e o Tico partimos pro Taco Naco, a pé, que ficava perto do Airbnb. Ficamos lá esperando o chapeiro preparar nossos sandubas – melhor não ter visto a ausência de limpeza da chapa e a quantidade de óleo usada...Levamos os lanches pra casa e fomos descansar. 

terça-feira, 3 de dezembro de 2024

KIKO - LASTING MOUSSE SHADOW E LAST EYEBROW - REVIEW

Eu amo qualquer coisa que a Kiko produz, porque é sempre sinônimo de boa qualidade, cores bonitas, pigmentação incrível,  praticidade e preços bons. Acho que a grande maioria dos produtos que eu uso hoje em dia são da Kiko. E essas duas sombras, que foram presentes dos meus pais, vindos lá da terra da marca, viraram queridinhas.

De acordo com a marca, trata-se de “sombra mousse de longa duração 16 horas, sensação de frescura. Acabamento perolado e metalizado. Ideal para: um olhar intenso e multifacetado, durante todo o dia! É especial porque: a inovadora textura à base de água oferece uma extraordinária sensação de frescura durante a aplicação, para uma experiência cosmética altamente sensorial! Está disponível em 11 fascinantes tons perolados e metálicos, para criar um sem-fim de visuais magnéticos!”

Os potes são de vidro e vem bastante produto, porque ele rende e você precisa de bem pouco para ser feliz. Eu tenho essa sombra em duas versões, a 02, que é para a sobrancelha e eu uso na pálpebra mesmo, porque tem um tom de capuccino bem nude, que fica ótimo como base para qualquer coisa que eu queira colocar por cima, e a 02 – champagne, que é sombra mesmo e brilhosa clarinha.

Ambas são super curingas, eu aplico com os dedos mesmo, duram o dia todo e são excelentes bases para as sombras que eu colocar em cima ou para nada, porque elas já cumprem o papel com perfeição! 

quinta-feira, 28 de novembro de 2024

VIAGEM - MÉXICO - DIA 03 - TEOTCHUACÁN

Spoiler: foi um dos dias mais legais da viagem!

Acabei acordando às 5hs e pouco porque o jetlag ainda estava pegando. Conseguimos nos aprontar e sair umas 7:30hs, já que pegaríamos estrada para um destino beeeem legal: as ruinas de Teotchuacán. E sabemos que o trânsito em qualquer lugar da CDMEX é péssimo, as estradas são horríveis e mal sinalizadas, cheia de pedágios confusos... enfim, faz parte e é até engraçado.

Na estrada já avistávamos as placas e um cenário diferente, mas foi quando vimos o topo de uma pirâmide ao longe que eu fiquei realmente empolgada! Uma pena que o dia estava nublado - mas depois eu acabei visitando outras ruínas com o sol a pino e concluí que o dia nublado era bem melhor!

Teotihuacan, foi um centro urbano da Mesoamérica pré-colombiana localizada na Bacia do México, 48 quilómetros a nordeste da atual Cidade do México, e que hoje é conhecida como o local de muitas das pirâmides mesoamericanas arquitetonicamente mais significativas construídas na América pré-colombiana. Além dos edifícios piramidais, Teotihuacan também é antropologicamente significativa por seus complexos residenciais multifamiliares, pela Avenida dos Mortos e por seus vibrantes murais que foram excepcionalmente bem preservados. Além disso, Teotihuacan exportou um estilo de cerâmica e finas ferramentas de obsidiana que conquistaram grande prestígio e utilização generalizada em toda a Mesoamérica.

Acredita-se que a cidade tenha sido estabelecida em torno de 100 a.C., sendo que os principais monumentos foram construídos continuamente até cerca de 250 d.C. A cidade pode ter durado até algum momento entre os séculos VII e VIII, mas seus principais monumentos foram saqueados e sistematicamente queimados por volta de 550 d.C. No seu apogeu, talvez na primeira metade do primeiro milénio d.C., a cidade de Teotihuacan foi a maior da América pré-colombiana, com uma população de mais de 125 mil pessoas, tornando-se, no mínimo, a sexta maior cidade do mundo naquela época. Teotihuacan começou como um novo centro religioso nas terras altas mexicanas em torno do primeiro século d.C. Esta cidade passou a ser o maior e mais populoso centro no Novo Mundo e tinha até complexos de moradias de vários andares, construídas para acomodar esta grande população. O local abrange uma área total de 83 quilómetros quadrados e foi designado como Património Mundial pela UNESCO em 1987. As ruínas da cidade são o sítio arqueológico mais visitado do México.

Estacionamos o carro num lugar bem vazio e tranquilo e de cara já vimos que o complexo era imenso e com uma paisagem bem legal: muito mato, cactos, girassóis, grilos, besouros e lagartos. Dizem que para percorrer tudo, são mais ou menos 4km!! Resolvemos começar pelo lado direito, onde ainda estavam escavando e havia uma porção de partes que estavam fechadas. Esse setor é o lado oposto das pirâmides, acho que a gente querida deixar o melhor pro final!

Terreno bastante complicado – ainda mais porque estávamos com o carrinho do Arthur – muito sobe e desce, escadas... mas foi rolando. Conseguimos subir num primeiro monumento, o Manolo, que dá para uma espécie de pirâmide pequena, super bem conservada. As escadarias são bastante íngremes, mas a vista compensa. De lá de cima, é possível avistar, inclusive, as Pirâmides do Sol e da Lua, porque o terreno é bastante plano.

Depois de ver essa parte do complexo, que fica no Portão 1 e é relativamente simples e pequena, acessamos a Calzada de los Muertos, que tem uma extensão enorme e percorre uma parte grande das ruínas, até chegar ao museu, que estava incluso no ticket. O lugar é até que pequeno, mas ele contempla vários achados escavados na região. Claro que o Museu de Antrolopogia (que fomos em outro dia) é muito mais completo, mas eu achei bem legal. O que mais impressiona é em como a cultura Azteca (a maia também) gira em torno da morte. Muitos dos artefatos que encontramos por lá eram oferendas e foram encontrados dentro de covas.

Saímos do museu (que tivemos que fazer em etapas porque o Arthur estava ligadão e não queria ir ao museu), demos um pulo no banheiro, comemos um chocolate pra enganar o estômago e partimos para a Pirâmide do Sol, que de todas as que eu vi na viagem, foi a minha favorita. Bom, acho que empatou com a do Mago em Uxmal. Nesse momento já havíamos andado um bocado e estava rolando uma garoa bem forte. Mas eu coloquei a capa e não tive problema nenhum com isso.

Nós chegamos na pirâmide pela lateral e fomos fazendo a volta até chegar na sua frente. E é muito impressionante. Ela pode não ser a mais alta, mas a base dela é imensa! Não dá para entrar nem subir. Mas dá para subir em alguns monumentos próximos e tirar uma foto incrível. Eu acho que o clima também ajudou a tornar tudo mais impressionante, porque ela fica numa região de terra e mato, tem um pessoal (vendendo souvenires), que ficam imitando barulho de aves e chacais, e até o clima nublado ajudaram a criar uma vibe diferente.

“A Pirâmide do Sol da maior das pirâmides da cidade. A sua estrutura é a mais volumosa de todo o recinto e é também a segunda em tamanho de todo o México, apenas superada pela Pirâmide de Tepanapa de Cholula. Está orientada para o ponto exato onde o Sol nasce. Tem 65 m de altura e no vértice superior existiu um templo. O seu núcleo é de adobe e era totalmente revestida de estuque pintado. Estudos e escavações levados a cabo em 1971, conduziram à descoberta de uma gruta sob a pirâmide. A partir desta gruta e através de quatro portas dispostas como pétalas de uma flor, tem-se acesso a outras tantas salas. O acesso à gruta é feito através de um poço com 7 m de altura situado junto às escadas na base da pirâmide.

Eu já estava bem impactada, mas ainda tinha mais o que ver no complexo! Um pouco mais adiante fica a Pirâmida da Lua, que é menor que a do Sol, mas como foi estabelecida numa montanha, parece que elas têm a mesma altura.  “Ainda que menor que a pirâmide do Sol, a Pirâmide da Lua tem seus vértices à mesma cota, pois está construída em terreno mais elevado. Tem uma altura de 45 m. Junto a esta pirâmide foi encontrada uma estátua considerada deusa da agricultura, que os arqueólogos acreditam ser da época tolteca primitiva. Esta pirâmide situa-se bastante perto da pirâmide do Sol, fechando o lado norte do recinto da cidade. Desde a sua esplanada inicia-se o percurso pelo eixo principal, a Calçada dos Mortos.”

Nesse ponto, demos de comer para o Arthur, depois ele vomitou, aí o Thiago e a Ana ficaram bravos, aí ventou bastante, aí ele dormiu, rs!!! Aproveitamos e nos revezamos para subir uma escadaria em direção ao Palácio de Quetzalpapálotl, também conhecido como Borboleta Quetzal ou Borboleta emplumada. “Trata-se provavelmente do edifício mais luxuoso e um dos mais importantes da cidade. Terá sido a residência de um personagem notável e influente. Encontra-se amplamente decorado com murais muito bem preservados, sobretudo no que toca à cor vermelha que era a cor preferida desta civilização. As zonas baixas do edifício conservam a cor original. Tem um pátio, chamado pátio dos pilares; estes estão decorados com belos baixos-relevos. No centro pode ver-se a representação do deus Quetzalpapalotl com os símbolos que o relacionam com a água. Este palácio constitui um bom exemplo do que deveria ser a decoração teotihuacana.

O Palácio dos Jaguares está igualmente situado no lado oeste da praça da pirâmide da Lua. Em ambos lados da porta da entrada veem-se duas imagens de felinos bastante grandes, com as cabeças emplumadas; com as patas sustentam uma concha de caracol, através da qual parecem soprar, como se de um instrumento musical se tratasse. No dorso e na cauda são visíveis incrustações de conchas do mar. Na bordadura da parte superior do mural podem ver-se os símbolos do deus da chuva e num glifo veem-se, como decoração, plumas que representam o ano solar teotihuacano”

Eu amei e fiquei bem impressionada em como está tudo muito bem preservado. Por ali há algumas lojinhas e eu aproveitei para comprar uma pulseira para a minha mãe. Depois de termos percorrido toda a extensão, fizemos o longo caminho de volta para o carro – é uma trilha bem extensa, com paisagem desértica e a Pirâmide do Sol logo atrás. Fomos embora lá pelas 13hs e tivemos uma certa dificuldade para encontrar restaurante na cidade.

Acabamos indo parar num lugar pra lá de esquisito, que era uma graça porque ficava num casarão lindo, mas tinha um menu fechado e meio misterioso. Eu pedi um frango com mole, que estava louca para experimentar, mas mal acabei conseguindo comer porque, sem dúvida, foi a comida mais picante de toda a viagem. Meu irmão pediu um troço esquisito e deixamos a sobremesa de lado porque a Ana encontrou um mosquito na gelatina, rs! O Arthur brincou com o gato da casa e fomos embora com fome e decepcionados!

Pegamos a estrada de volta à cidade, sendo Basílica de Nossa Senhora de Guadalupe. “O Santuário de Nossa Senhora de Guadalupe é uma basílica menor da Igreja Católica e santuário nacional do México. Dedicado à Santíssima Virgem de Guadalupe, está localizado no Monte do Tepeyac, na Cidade do México. É considerado o principal templo da Igreja Católica no continente americano e um dos mais visitados do mundo, recebendo cerca de 20 milhões de fiéis anualmente.

O santuário é composto de várias igrejas e capelas, dentre elas as duas basílicas, uma do século XVI, e outra de 1974, cujo projeto é do arquiteto mexicano Pedro Ramírez Vásquez. Esta nova basílica foi construída em razão do afundamento da Antiga devido ao terreno movediço, pois a Cidade do México foi construída em cima de um lago aterrado, o Lago de Texcoco.”

Bom, como era de se esperar na CDMEX, o trânsito no entorno do Complexo é um verdadeiro caos e, para a nossa surpresa, a região parecia uma mistura de Brás com 25 de Março. Por sorte, há um estacionamento da própria basílica, que é subterrâneo e super bom. Importante contextualizar que, nesse momento, o Arthur estava hiper chato!

Bom, subimos a rampa de acesso às basílicas e os edifícios se apresentam assim: à direita a parte velha e à esquerda a parte nova. A igreja velha é linda, mas é nítido que ela tá caindo e é impossível ficar muito tempo lá dentro porque dá uma baita vertigem. Ela está tombando para frente e toda escorada com vigas de metal. Nem sei até que ponto aquilo está seguro!

Ao lado, tem a Igreja dos Capuchinhos, que é uma graça por fora, mas bem modesta e pobrinha por dentro. Nesse ponto, Arthur estava correndo livre leve e solto pelo complexo e 3 patetas estavam atrás dele gritando pra não perder a criança. Num determinado momento rolou um stress, com bronca e ele foi chorando pro carrinho. Como ele já estava irritado e cansado, seguimos para a construção nova que, na real, mais parece um palácio de convenções. Mas tem um certo charme.

Compramos medalhinhas de lembrança para a família, andamos um pouco por lá e voltamos para o carro. A real é que a gente foi conhecer a basílica só pra dar “check” no rolê, porque ninguém estava muito a fim. Lá pelas 19hs estávamos em casa, lavamos roupa, descansamos um pouco, já que o dia havia sido de grandes andanças e porque o Arthur estava com carisma zero.

Depois, pegamos o carro e fomos até o Taco Naco – tinha um ao lado do hotel, mas o Waze queria que a gente ficasse parado mais 1 hora no trânsito. A parte boa é que a comida estava deliciosa! Pedi um burrito arranchera e o Tico e a Ana uma torta, que é um sanduba com queijo e carne maravilhoso! Tomei também uma cerveja Tekate e achei que foi uma excelente escolha. Todos comidos, a essa altura o Arthur já tinha trocado de roupa por conta de um xixi inesperado,  voltamos para casa e eu acabei capotando antes das 22hs!