sexta-feira, 18 de julho de 2025

VIAGEM - MÉXICO - DIA 21 - VOLTA PRA CASA

O título desse post poderia ser: o dia do caos! Malas fechadas, café da manhã devidamente tomado, saímos do hotel no horário previsto. Mas, no caminho para Cancun, onde pegaríamos nosso voo com escala no Panamá, já começou a chover horrores. E foi nesse momento que aconteceu o primeiro perrengue: o posto de gasolina.

A gente tinha que entregar o carro com tanque cheio para não pagar multa. Já estávamos achando que íamos ter quer pagar uma taxa extra pelo lixão que havia se transformado o interior do possante... (deu tudo certo). No posto, funcionários MUITO simpáticos. Perguntaram de onde a gente era... e três funcionários nos atendendo... uma verdadeira festa de simpatia. Claro que antes de tudo, perguntamos se eles aceitavam cartão, porque estávamos zerados! Havíamos gastado tudo no restaurante no dia anterior. E sim, eles aceitavam cartão!

E foi na hora de pagar que os três funcionários hiper atenciosos e interessadíssimos pelo Brasil, mostraram suas caras. Isso porque quando fomos passar o cartão, adivinha? A máquina não estava funcionando e, sendo assim, teríamos que pagar em dinheiro – aquele que a gente não tinha. Só que a gente percebeu que o carro ao lado estava pagando com cartão e foi aí que a gente notou que aquilo poderia ser um golpe.

Segura a conclusão desse rolê para uma informação: no momento em que a máquina supostamente parou de funcionar (e antes de percebermos que estávamos sendo vítimas de um golpe), o Tico lembrou de uma nota de US$ 100,00 que ele tinha na carteira e só falava dela o tempo todo. E pensou em usá-la para nos livrar daquele perrengue. Só que quando ele abriu a carteira, no lugar da nota de 100, tinha uma de US$ 1,00. Ou seja, fomos roubados no hotel!!

Beleza, sem nenhuma moeda em espécie pra pagar a conta, de repente o cartão passou. Viva!! Impressionante que a máquina ressuscitou!! Pois bem. Fomos embora orgulhosos por termos percebido o golpe e dado a volta por cima. O Tico estava puto por causa da nota de US$ 100,00, mas a gente tinha sido muito malandro de se livrar dos golpistas. Certo? Errado. No meio do caminho em direção ao aeroporto, o Tico notou que os frentistas não haviam colocado combustível no carro!

Todo aquele teatro de simpatia foi para nos despistar! E a gente que tinha achado que tinha passado 20 dias no México sem cair em nenhum golpe (e sem ser parado pela polícia), fomos vítimas no ultimo dia!

Muito putos, mas plenos, acabamos colocando combustível em outro posto, porque não ia dar pra voltar naquele pra brigar, a gente estava com horário apertado para pegar o voo. Devolvemos o carro, deu tudo certo e seguimos para o aeroporto e foi aí que o terceiro perrengue aconteceu: eu pesei minha mala trocentas vezes no hotel e ela estava dentro do peso permitido. Maaaas... chegando no guichê da Copa, eles juraram que a minha bagagem estava 3kg acima do peso e me fizeram despachar. Tive que pagar apenas R$ 500,00 por isso.

E foi esse o dia perrengudo que marcou o último dia da nossa viagem. Fizemos uma parada rápida na Cidade do Panamá, onde tivemos que correr como loucos para pegar o próximo voo – que já estava em última chamada – mas conseguimos!

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