segunda-feira, 3 de novembro de 2025

VIAGEM - LESTE EUROPEU - DIA 05 - BUDAPESTE - MUSEU DE HISTÓRIA HÚNGARA + BUDA

Esse dia foi tão cheio, que eu só consegui escrever quando cheguei no hotel. Foi também um dos dias mais legais e surpreendentes. Acordei super cedo, mas enrolei um pouco para sair, porque queria ir a uma feira vintage que ficava super perto do hotel e que só abria as 10hs. Na verdade, eu queria ir em duas, uma abria as 8hs, mas era minúscula, e a outra só as 10hs.

A das 8hs, se tinham 10 barracas era muito, rs!! Super decadente, pouca oferta e nada que tivesse chamado minha atenção. Os poucos acessórios que tinham eram bem feios. Enrolei pelo bairro até dar o horário de visitar a segunda feira. Apesar de ter tomado um iogurte pela manhã, ainda estava com fome e acabei sentando para comer o que eles chamaram de croissant de mascarpone. Em verdade, era um creme tipo de sonho e estava bem ruim. Mas era grande e encheu a barriga. Ah, vale lembrar que o dia amanheceu nublado e estava chuviscando.


Esse segundo “vintage shop” era ainda pior do que o primeiro, porque barracas vintages eram bem poucas e muito ruins. Na real, por lá rolavam barracas de pessoas vendendo coisinhas a la 25 de março... péssimo! Depois desse desperdício de tempo, segui andando em direção ao Museu de Histórica Húngara, cujo ticket já havia sido previamente comprado, e ficava em direção ao centro da cidade, no miolo em que eu já havia estado nos dias anteriores, mas uns bons quarteirões mais adiante.

Ele conta a história do país, desde os povos Magyares – a Hungria é formada pela união desses povos – até o dias de hoje, passando por inúmeras configurações, guerras, comunismo, etc. Acabei ficando mais tempo por lá do que havia previsto, porque o lugar é realmente interessante, bem extenso e é legal para conhecer o país em que estava visitando.

Um dos andares é inteirinho sobre a Idade Média, com muitos objetos, quadros, jóias, vestimentas... enfim... e cada ambiente conta um pedaço da história e eu fiz questão de ler um a um. É legal porque a visita segue uma ordem e cada sala que você passa, é um ano na história. Os outros andares eram menos interessantes e confesso que já estava meio aflita para seguir para o próximo compromisso, então acabei vendo mais rápido.


Daí, como eu estava cansada, com os pés doendo, desanimada com a perspectiva de andar pra caramba e o horário já estava meio adiantado, resolvi pegar um Uber para cruzar o Danúbio e chegar em Buda. E foi ótimo!!! Principalmente porque, a idéia inicial era conhecer o castelo e a Igreja de Matthias. Mas, estava rolando uma feira de artesanato, com  dezenas de barracas, comida, musica... enfim, o tipo de surpresa que eu simplesmente amo!

Já que não havia almoçado, comi um langoch com sour  cream, rúcula, tomate e queijo feta. Achei super gorduroso e acabou não descendo redondo. Tomei também uma limonada, que na Hungria, é feitas com gás. Surtei com os trabalhos e com todas as coisas que vi por lá. Muitas das senhorinhas estavam fazendo as peças na nossa frente. Comprei muita coisa legal, e teria comprado mais, se a maioria das barracas não aceitassem só dinheiro em espécie.


A atração principal, pra mim, acabou sendo a Igreja de Matthias, que é, sem sombra de dúvida, a mais linda que já vi na vida!! “é uma igreja católica romana localizada em frente ao Bastião dos Pescadores, no coração do Distrito do Castelo de Buda. De acordo com a tradição da igreja, foi originalmente construída em estilo românico em 1015, embora não existam vestígios arqueológicos. O edifício atual foi construído no estilo gótico tardio na segunda metade do século XIV e foi amplamente restaurado no final do século XIX. Era a segunda maior igreja da Buda medieval e a sétima maior igreja do reino húngaro medieval.

Depois, no meio de uma tempestade meio inesperada, meio super aguardada, saquei minha capa de chuva e fui para o castelo.  A real é que eu não entendi muito bem como aquilo funcionada. Esperava ver um castelo mesmo, como os que vi na Romênia. Mas, acabei visitando uma galeria de arte e parte das fundações, com achados arqueológicos. Não sei se tinha mais alguma coisa para ver e eu mosqueei, ou se era só isso mesmo.


“No passado também chamado de Palácio Real (em húngaro Királyi-palota) e Castelo Real (em húngaro Királyi Vár), é um castelo histórico dos reis húngaros em BudapesteHungria. Foi construído na encosta sul da Colina do Castelo, próximo do velho Bairro do Castelo (em húngaro Várnegyed), o qual é famoso pelas suas casas e edifícios públicos medievaisbarrocos e oitocentistas. O castelo está ligado à Praça Adam Clark e à Ponte Széchenyi Lánchíd pelo Funicular da Colina do Castelo.

O Castelo de Buda foi classificado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), em 1987, como Património da Humanidade, integrado no sítio Budapeste, com as Margens do Danúbio, o Bairro do Castelo de Buda e a Avenida Andrássy.”


A real é que a vista de lá de cima é um grande espetáculo – principalmente do Parlamento e do rio, e a parte de fora do castelo tem umas fontes e uns cantinhos bem interessantes. Vendo fotos, eu acho que realmente tinha mais coisas para ver. O interior do castelo é visitável e lindo... mas não estou chateada de não ter visto porque o dia foi bem interessante e surpreendente.


Exausta, eu ainda fui caminhando por quase 1 hora até o hotel!