quarta-feira, 18 de junho de 2025

CHILE - ILHA DE PÁSCOA - DIA 04

Último dia de viagem e eu já sabia que seria longo e tedioso! Não havia nenhum passeio programado e meu voo só sairia à tarde. Então, acordei umas 6hs e pouco, depois de uma noite boa, apesar de estar torrada pelo sol. Ah, no dia anterior eu também havia tomado trocentas picadas de inseto no pé e tomei um antialérgico com medo que a situação piorasse. Então, acho que fiquei com sono e, somado ao cansaço, fui pra cama cedo.

Terminei de arrumar minhas malas, caprichei no café da manhã e fui dar uma última volta pela ilha, aproveitando que o sol ainda não estava a pino! Na real, eu tinha um objetivo que era conhecer o cemitério que havia passado em frente tantas vezes nos últimos dias. Era relativamente próximo ao hotel, na margem do mar e, ao menos de longe, tinha me parecido bem interessante. E estava certa! Mas antes, devo dizer que no caminho, havia um cavalo solto e ele estava meio maluco. Juro que achei que eu fosse ser atacada. Nunca tive medo de cavalo, mas esse me deixou um pouco apreensiva.

Bom, eu não entrei no cemitério, mas como os muros eram bem baixinho, nem houve necessidade. As pessoas passavam por mim curiosas sobre a minha intenção no local, porque acho que não há muitos turistas interessados em cemitérios, afinal de contas. Mas aquele chamou minha atenção exatamente por ser uma mistura entre católico com rapa nui. As fotos falam por si só.

De lá, aproveitei para comprar uma camiseta pra mim numa loja que me chamou a atenção desde o primeiro dia, mas sempre que passava na porta estava fechada. Dei uma última volta nos arredores, entrei em lojinhas e aproveitei ao máximo o tempo livre que ainda tinha naquela ilha tão interessante.

Às 11:20hs o transfer passou no meu hotel e me levou até o aeroporto mais caótico e sem estrutura do mundo. É um único voo que chega e que vai embora poucas horas depois, mas os funcionários não conseguem lidar nem com essa situação. O lugar que antecede o controle do passaporte é minúsculo e fica todo mundo se acotovelando pra achar um lugar no chão ou ficar em pé. Passando pelo controle, o negócio melhora, porque daí há bancos para sentar. O mais interessante é que a sala de embarque fica ao ar livre e dá para ver o avião!

Finalmente embarquei às 13:35hs num avião grandão e bem bom – assento 19C. Foi servido um nhoque safado e numa quantidade minúscula, com pão e um tablete de chocolate. Terminei de assistir a Gladiadior II, que havia iniciado no voo de ida, e depois assisti ao ótimo filme The Real Pain. Ainda me sobrou tempo e tentei tirar um cochilo, mas havia muitas crianças chorando e a mulher do meu lado não parava de assoar o nariz... aí ficou impossível.

Lá pelas 20:20hs, cheguei em Santiago. Desci do avião com calma porque tempo eu tinha de sobra. Atravessei o aeroporto inteiro, pelo estacionamento, até o terminal internacional. Esperei até às 21:40hs a hora do check in e ainda fiquei um tempão sentada no chão esperando aparecer no telão o portal em que eu tinha que me dirigir.

Num determinado momento, achei melhor entrar e que bom que fiz isso, poque fiquei coisa de 1hora numa fila sem fim aguardando para passar pelo controle de raio x da bagagem. E como estava com desejo de méqui, apesar de o meu terminal ser o F, eu fui até o C só para comprar o lanche. No final das contas, cheguei no meu portão de embarque quase ½ noite, meio que engoli o lanche e  ainda tive que despachar a mala porque não tinha mais espaço no bagageiro!

quarta-feira, 11 de junho de 2025

VIAGEM - MÉXICO - DIA 18 - ISLA MUJERES

Acordamos super cedo porque o destino dia era Isla Mujeres. Confesso que estava animadíssima para esse rolê porque é um dos lugares que mais aparecem na TV e na Internet quando falamos de Riviera Maia. A imprensa pinta aquela ilha como o paraíso na terra. Mas....

Fomos até Cancun, pagamos um ferry caríssimo com o detalhe de que o Arthur pagou preço cheio. Entramos num barco bem OK e em cerca de 30 minutos, estávamos na ilha, num dia lindo, sem nuvens e sem previsão de chuva. Só que, de cara, não fomos com o aspecto do lugar, porque eu esperava – pelo menos eu – uma cidadezinha meio Tailândia, bem rústica, pequena, com pouca infraestrutura. Mas a cidade é relativamente grande, com bastante infraestrutura, um centrinho imenso e uma quantidade insana de agências de turismo e turistas gringos. E claro, os preços dos souvenires acompanham.

Do porto, andamos uns 20 minutos em direção à Playa Norte, porque era a mais próxima e a única que tem acesso à praia mesmo. Parece que o restante é meio exclusivo. A praia era feia? Não! Areia branquinha e um marzão lindo, bem turquesa. O lugar tinha um beach club, daquele tipo que você paga pelo dia e tem direito a banheiro, toalha, e afins... mas a gente é roots (no dia seguinte deixamos de ser, mas fica pra outro post) e resolvemos estender a toalha por ali mesmo e curtir um mar lindão.

O mar é raso por muitos metros, há bancos de areia, é uma verdadeira delícia. A praia é meio farofa, com música alta, gente pra caramba, mas estava ótimo. Tomamos cerveja, pedi um mojito, comemos guacamole e depois disso resolvemos ir embora porque o sol estava muito forte e a gente estava sem guarda sol e não havia nenhuma sombra por perto.

Voltamos caminhando pelo centrinho para dar uma olhada nas lojinhas, conhecer um pouco mais a cidade, mas o fato é que estava muito quente e muito cheio. Como ainda tínhamos bastante tempo até a volta do ferry, cogitamos alugar um daqueles carrinhos de golfe para rolezar pela ilha, mas além de caro, naquele horário já não tinha mais nenhum disponível. Então, ficamos bundando pela região, por uma ilha que não arrancou suspiros de ninguém.

Às 16hs pegamos o ferry de volta e fomos para o hotel tomar um banho e tirar a areia do corpo. O ponto alto do dia foi o jantar num restaurante jamaicano maravilhoso!! Uma das melhores refeições da viagem. Comemos jerky´s chicken com pão, milho, mac´n cheese, purê, colleslaw, etc. E depois fomos dar a voltinha padrão pela região.  

sábado, 7 de junho de 2025

THE JOY LAB - FREASHING CLEANSING FOAM - REVIEW

Eu tenho uma porção de produtos da The Joy Lab e acho que amo todos. Uns mais, outros menos, mas são todos ótimos. Esse, em especial, serve para limpar a pele. Eu deveria usá-lo todos os dias, mas eu acabo utilizando apenas quando estou maquiada, quando sinto que minha pele precisa de uma limpeza mais profunda.

De acordo com a marca, trata-se de uma “espuma ultraconcentrada de limpeza para pele oleosa a muito oleosa. Remove profundamente a sujeira e excesso de oleosidade dos poros para prevenir acne. Produz uma espuma volumosa, super densa e aderente que purifica a pele e proporciona uma elevada experiência de limpeza.”

A embalagem tem 100g, o que é uma boa quantidade porque basta um pouco de produto para fazer bastante espuma e espalhar bem. Tem que misturar com um pouco de água para funcionar. Eu costumo remover a make pesada com o demaquilante e depois usar esse produto para remover todo o resto. Amo o cheirinho e a textura que ele deixa na pele. Sinto que limpa bem. Custa R$ 89,90.

terça-feira, 3 de junho de 2025

CHILE - ILHA DE PÁSCOA - DIA 03

Acordei umas 6hs e pouco e, depois de mais uma noite maravilhosa de sono, às 7:30hs consegui tomar o café da manhã completo – sozinha – e às 8:20hs o Luiz, nosso guia, chegou para me buscar para o passeio. Eu fazia zero idéia de onde iríamos, mas sabia que a gente tinha que chegar mais cedo do que estava programado porque no local, estavam rolando filmagens de uma nova película e lá pelas 10hs, eles iam fechar o sítio.

Parte do grupo era o mesmo do dia anterior e parte era nova, incluindo duas brasileiras que ficavam rindo e falando alto enquanto o guia explicava as coisas. Achei uma falta de respeito imensa e fiz questão de ficar longe delas! Primeira parada, para a minha surpresa, foi no Tonariki, mesmo lugar onde havia visto o sol nascer no dia anterior. Fiquei chateada? Não, porque, na minha opinião, é o lugar mais incrível de toda ilha. Mas eu confesso que não esperava fazer o mesmo passeio duas vezes, ainda que em circunstâncias diversas.

De lá, seguimos para um lugar mega interessante: o Rano Raraku, conhecido também como a Fábrica de Moais. Trata-se de um vulcão, que fica bem na frente dos Tonariki e era lá que os rapa nui antigamente esculpiam os moais, antes de transportá-los. Chegar lá foi um pequeno perrengue porque havia chovido de madrugada e o solo estava bem lamacento. A van não passou e tivemos que fazer um pedaço do percurso de ré...

Mas o dia estava super ensolarado. E por lá, dá para ver tanto estátuas  prontas, mas soltas, caídas pela região (parte enterrada), como estátuas ainda sendo esculpidas, na própria rocha. E isso acontece porque na guerra civil, muitos moais foram destruídos e foi ali também que os rapa nui pararam de produzir estátuas. A real é que pra onde você olha, há moais e eles estão bem pertinho!! Eu amei essa parte do passeio.

A próxima parada também foi interessante: Ahu Te Pito Kura. Por lá, há uma paisagem de tirar o fôlego, porque a cidade foi construída na beira do penhasco. Foi o lugar onde eles deixaram os moais tal qual encontrado após a guerra civil: destruídos. É uma grande ruína, tanto na parte das estátuas quanto das casas, mas dá para se ter uma idéia de como eles viviam. As casas eram feitas com pedras, para conservar o calor

Por lá há o maior moai construído – destruído -, e também um pequeno aglomerado de pedras, chamado "Umbigo do Mundo". Diz-se que a pedra maior, localizada no centro, possui magnetismo, o que foi comprovado pelo guia, que colocou uma bússola perto e mostrou que ela não funcionava!! Essa parte da ilha tem muita história, foi lá que os primeiros Rapa Nui chegaram e era lá que as mulheres davam a luz. Por lá também havia umas nativas vendendo artesanato.

Daí paramos para almoçar e foi uma palhaçada. Primeiro, entramos na casa de uma mulher. Era uma mansão imensa que ficava no meio da cidade. Mas ela nos atendeu de toalha e disse que o guia havia se enganado, porque não estava programado almoço por lá naquele dia... daí, seguimos para uma ponta da ilha que, depois, percebi que ficava próximo ao cemitério que, por sua vez, ficava próximo ao meu hotel.

O lugar era aberto, com umas tendas, de frente para o mar e rolavam umas mesas coletivas, uma churrasqueira e um buffet com macarrão e saladas. Só que viemos descobrir que o grupo dos chineses, que provavelmente havia pago mais caro pela refeição, podia comer peixe inteiro e legumes na brasa e tinham outras regalias. Nosso grupo podia comer coxa de frango ou posta dura de peixe. E só. Foi um almoço bem ruim!! Mas economizar é sempre bom! O que salvou foi o suco de melancia que estava uma delícia. Como sabia que a próxima parada seria na praia, aproveitei o banheiro limpo e espaçoso e já coloquei um biquini por baixo da roupa.

Última parada: Praia de Anakena. Eu amei!!! Tínhamos uma hora para rolezar por lá. A praia era bem linda, com uma orla grande, uma fileira de moais atrás e muitos barzinhos e lojinhas ao redor. Bem legal!! E o mar não tinha ondas! Então, eu encontrei um cantinho, deixei minhas coisas por lá, de onde eu pudesse enxergar, e fui dar um tchibum!!! A maioria das pessoas da excursão ficou nos bares, mas eu e as brasileiras escandalosas fomos pro mar. Elas acabaram ficando um tempo comigo.

E a água estava uma delícia. Foi muito bom ficar ali no Pacífico. Eu gostaria de ter ficado mais no mar, mas eu já estava torrada e o sol estava muito forte. Então, fui ao banheiro, tirei o biquini, coloquei uma roupa e fui andar pela região. Foi bem gostoso.

De volta à cidade, ainda tive tempo de dar uma última volta, já que no dia seguinte, teria de retornar pra casa. Fui até o fim da rua principal, entrei em todas as lojinhas, fui até a outra feira de artesanatos, a que fica perto da igreja e é MUITO melhor do que a que eu havia ido no primeiro dia. Terminei o rolê comendo uma salada de camarões no mesmo lugar em que no outro dia havia comido uma de atum. E de sobremesa, comi metade de uma torta de doce de leite que comprei por lá e estava divina!!