Saímos do Airbnb
no horário meio que de sempre: às 9hs, com destino ao Bosque Chapultepec.
Trata-se de uma região na Cidade do México mais Vila Nova Conceição, com
avenida bonita, rodeada por parques e museus, muito verde, pessoas se
exercitando, arquitetura bonita... enfim, praticamente um oásis no meio do caos
absoluto que é aquela cidade.
Nossa
expectativa era passear pelo parque, que parecia bem bonito e interessante, com
monumentos e atrações e, depois, ir até o zoo, que é gratuito e fica dentro do
Bosque Chapultepec. Mas logo de cara, tivemos uma surpresa agradável e fizemos
um rolê que não estava no roteiro.
Quando entramos
no parque, nos deparamos com barraquinhas vendendo salgadinhos e brinquedos,
como aquelas que vemos no zoo aqui de São Paulo, por exemplo. O parque em si
nos chamou a atenção por ser limpo, bonito e por ter monumentos bastante
interessantes. O Arthur se encantou com os esquilos e saímos caminhando até nos
depararmos com uma construção lindíssima, que parecia que ficava no topo de um
morro. Tratava-se do Museu Nacional de História, que fica no Castillo de
Chapultepec. Claro que pagamos o preço cobrado, deixamos o carrinho e as
mochilas no guarda volumes e seguimos montanha acima em direção ao museu – o
caminho lembra um pouco Sintra e também o Cerro San Cristobal em Santiago.
Castelo de
Chapultepec é uma residência localizada no alto da colina de Chapultepec,
no centro do Bosque de Chapultepec, a uma altura de 2.325 metros acima do nível
do mar, integrando o Parque de Chapultepec. Foi construído pelo
vice-rei Bernardo de Gálvez y Madrid sobre
o cerro de Chapulín (Chapultepec é uma palavra de origem nahuatl; "Chapulli" significa gafanhoto e "tepe"(tl) significa
colina, pelo que "Chapultepetl" quer dizer "colina do
gafanhoto" ou "colina do chapulín". Construído na época do Vice-Reino da Nova Espanha como
casa de verão para o vice-rei, foram-lhe dados diversos usos, desde armazém
de pólvora até
academia militar, em 1841.
E foi uma grata
surpresa, porque o lugar é lindo!!! Primeiro, temos que falar da vista: dá para
ver a Cidade do México toda de lá de cima, mas principalmente o Paseo de La
Reforma. Depois, temos que falar dos jardins, do
terraço e do prédio em si, que é maravilhoso e rendeu muitas fotos. Muitos
cômodos a serem vistos, com mobiliário e toda estrutura original do século XIX.
Muitos painéis com pinturas e artigos contando um pouco da história
da Cidade do México.
Mas o que
realmente me encantou foi uma sala repleta de joias e acessórios que
pertenceram ao arquiduque Maximiliano Habsburgo e à
Imperatriz Carlota. Ela era belga e ele era irmão do Imperador
Francisco José e cunhado da Sissi!!! Em 1864 eles estabeleceram ali sua
residência oficial e de lá saíram muitas modernidades, até que os conservadores
locais se irritassem e os tirassem do poder.
Bom, extasiados
e depois de muitas fotos, aí sim seguimos para um passeio no parque. Paramos
num banco, onde o Arthur comeu toda a marmita. Mas esse banco ficava justamente
na frente de um lago imenso, onde tinha pedalinhos. Então, depois do almoço,
ele foi com o Tico dar um rolê pelo lago!!
Descobrimos que
o parque era menor do que imaginávamos e, de lá, seguimos para o zoo que foi
mais uma grata surpresa do dia. Sabíamos que era de graça e, na verdade, a
gente estava lá para ver o panda. Mas, acabou que o zoo se revelou bastante
grande, muito organizado, bem feito e tanto nós quanto o Arthur, adoramos!!!
Vimos girafa, tigre, leão, trocentos tipos de veados, hipopótamo, camelo, urso,
búfalo, lobo... uma loucura.
Em determinado
momento, paramos para almoçar numa praça de alimentação lá dentro mesmo. Não
tinha muita variedade, eu comi uma salada e uvas de sobremesa e o Tico e a Ana
foram no sanduba (que acabou não descendo legal pra ela, mas segure o spoiler,
jájá falaremos sobre isso). De lá, voltamos à programação pra ver o restante
dos animais e... sim, ele estava atrás de um painel de vidro, a imagem tava
horrível, ninguém entendeu nada, mas o panda estava lá! Eu vi um panda!!!!
Saímos do zoo
por volta das 15:30hs, atravessamos o parque todo em direção ao estacionamento,
e fomos em direção à Feira de Artesanato La Ciudadela. Devo dizer que, na minha
opinião, de todas as que a gente foi, foi de longe a melhor. E ainda bem que a
gente tava a fim de gastar e compramos muitas coisas, porque não vimos mais em
lugar nenhum peças naqueles preços, qualidades e beleza. Comprei um cinto
(enquanto o Arthur era trocado depois de fazer xixi no chão de uma barraca),
uma blusa, enfeites para casa e uma máscara linda para por na parede.
A vontade era de
levar tudo, mas a falta de grana e o pouco espaço na mala não deixaram. Nessa
altura, já estava começando a chover, então, fomos para o Wallmart comprar
alguns mantimentos e o carro do Zuma. Esse negócio merece um parênteses: o
Arthur estava há 2 dias CAUSANDO que queria o carro do Zuma da Patrulha Canina.
Mas assim, nível tortura! Aí nesse dia, ele finalmente se comportou e os pais
acharam que ele estava merecendo, então, foram comprar. O Tico desceu pra
comprar e nós três ficamos no carro. Mas, o Arthur quis fazer xixi e eu o
levei. Nesse momento, ele ficou super feliz porque viu o pai com o Zuma no
caixa pagando. Eu voltei com ele pro carro e... a Ana tinha vomitado no chão
(lembra do spoiler do almoço que não caiu bem??)
Dito tudo isso, voltamos pra casa, naquele trânsito delicioso da CDMEX e deixamos o Arthur brincando e a Ana descansando um pouco. Eu e o Tico partimos pro Taco Naco, a pé, que ficava perto do Airbnb. Ficamos lá esperando o chapeiro preparar nossos sandubas – melhor não ter visto a ausência de limpeza da chapa e a quantidade de óleo usada...Levamos os lanches pra casa e fomos descansar.
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