E o destino do
dia era o Bairro de Coyoacán, assim chamado porque ali viviam muitos coiotes em
outros tempos. Acordei super cedo, pra variar, e saímos de casa lá pelas 8hs e
pouco. Cerca de 45 min depois e aquele trânsito mara da CDMEX, chegamos na
praça principal.
De cara, já
curtimos o bairro: parecia uma cidade colonial do meio do caos mexicano.
Casinhas antigas, fofas e coloridas, muitas árvores, clima delícia,
restaurantes e lojinhas bonitinhas... enfim, bateu uma vibe boa.
Estacionamos na
rua mesmo e logo estávamos tirando mil fotos. A praça principal tem um arco
amarelo na entrada, uma fonte de coiote no meio (que foi a atração favorita do
Arthur no dia) e, no entorno, muitas casas antigas, coloridas, a maioria
convertida em restaurante. Por lá, também se encontra um mercado de artesanato,
mas quanto fomos estava quase tudo fechado. Não sei se por causa do horário ou
se era algo mais definitivo.
Seguimos para a
Igreja de San Juan Bautista, que data de 1.500 e foi construída pelos padres
franciscanos. Muito bonita, por sinal, uma das mais belas que vimos por lá. Por sorte, tal qual a maioria das igrejas no México, guarda um
excelente banheiro por 5 pesos! Nesse caso, foi bem providencial, porque depois
de um Pumpkin Latte no Starbucks (que em nada parecia com o que eu me lembrava
de NY), deu um ruim imenso e eu tive um belo piriri!!
Ficamos um tempo andando no entorno das praças, checando as casas, fotografando, curtindo um bairro realmente gostoso, até que resolvemos explorar mais os arredores, e as ruas da parte de trás da igreja. Exploramos bastante a região, que é bem turística, mas também traz uma vida local. Passamos por uma escola, onde ficamos absolutamente horrorizados com o estado dos ônibus escolares, e por um mercado de comida, que também foi bem providencial no quesito banheiro.
Quando a fome bateu, resolvemos nos aventurar por um dos restaurantes da praça central, que era bem chiquetoso. Os pratos eram muito bonitos e todos comemos muito bem. O meu era um franco recheado com cogumelos, molho branco e legumes (excelente escolha para quem já estava curtindo um mal estar e um piriri!). Tudo muito bom, mas Arthur, que já havia almoçado, começou a ficar inquieto. Primeiro com os mariachis que apareceram por ali (ele ficou encantado), depois, porque ele queria brincar na fonte dos coyotes.
Então, depois do
almoço, seguimos para lá, onde ficamos um tempão fazendo a criança gastar
energia! Em determinado momento, resolvemos seguir em direção à Casa Azul,
antiga residência da Frida e do Diego, onde tínhamos horário marcado. Para
fazer o Arthur dormir, eu e a Ana seguimos com ele de carrinho, a pé, e o Tico
foi buscar o carro.
E foi excelente,
porque deu super certo! Ficamos nos arredores da casa até o horário: 15:30hs e
o Arthur dormiu durante todo o caminho e também no tempo em que estivemos na
casa! E o lugar era perfeito, delicioso, fora que eu havia acabado de ler a
biografia completa da Frida e também seu diário, então, parecia que eu estava
vendo os dois ali! Adorei!
Todos os móveis
que guarneciam a residência permanecem por lá, assim como algumas obras do
casal, decorações, colecionismo... Por lá também há muitos objetos pessoais do
casal, incluindo os diversos coletes que a Frida usou ao longo de sua vida, a
perna mecânica e alguns itens de vestuário.
O Arthur acordou
exatamente quando o passeio terminou e já estávamos no quintal! Ele ficou
brincando com as tartarugas, ligamos aqui pra casa e relaxamos um pouco, porque
apesar de não parecer, foi um dia bem cansativo, onde andamos muito!
Por fim,
partimos para mais uma volta na região e terminamos o dia num bar, no Bairro
Condessa – que achamos meia boca, apesar de hypado e recomendado. Como ainda
estava satisfeita com o almoço, comi apenas uma empanada e tomei uma cerveja.
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