Último
dia inteiro da viagem. Uma viagem que foi bastante intensa e que cada minuto
foi muito aproveitado! Acordei super cedo, tomei café da manhã no hotel (havia
comprado no dia anterior – estava preparada com meu croissant de mascarpone!).
O objetivo era ir novamente até a agência de turismo para um novo tour. Mesma
agência, lá no miolão do Bairro Gótico.
O
que eu não tinha pensado antes foi que sair do hotel às 6hs e pouco da manhã e
andar pelas vielas do Bairro Gótico seria um tanto quanto tenso. Muito escuro,
com pessoas estranhas na rua..... enfim, não vou dizer que foram momentos
tranquilos. Mas deu tudo certo e às 6:30hs eu já estava no ponto de encontro e
já havia uma porção de gente por lá, que acabaram sendo divididas em 3 grupos.
No meu, o guia era o Sérgio e conosco foram um casal de australianos, um casal
de canadenses e duas mexicanas. Um grupo bem bacana e bastante conversador!
A
primeira parada foi em Bagà, uma micro cidadezinha espanhola bem medieval. Ela
tem pouco mais de 2000 habitantes, não tem nem hospital nem escola e data do
século XV. Eu acho que não mudou muita coisa por lá desde então e não tem muito
a ser visto. É fofa, valeu a visita, comi um pãozinho bem caseiro feito numa
padoka de lá e foi só.
Claro
que possivelmente havia pontos turísticos e locais a serem visitados por lá,
mas na prática, foi uma paradinha de 1 hora e estratégica para fazer xixi! De
lá, seguimos para a próxima parada, já na França. É curioso como a arquitetura
das casas e a própria cara da cidade muda... identifiquei rapidamente quando
havíamos cruzado a fronteira. E eu não tinha idéia de que estar novamente em
território francês iria mexer tanto comigo!
Ax les Thermes é maior do que Bagà, mas ainda é uma micro cidade. Tem 1200
habitantes e praticamente vive do turismo com as águas termais. No meio da
cidade há várias fontes com águas quentes. Ah, no inverno eles também têm
turismo de ski. A cidade é uma graça, com casinhas coloridas e um pequeno
centrinho com comércio. Eu parei na praça para almoçar um sanduiche que comprei
em Barcelona e de sobremesa comi a melhor bomba de chocolate da minha vida (que
me rendeu uma baita dor de barriga depois). Passeei um pouco, comprei
souvenires e 1 hora depois, estávamos novamente na estrada.
Partimos,
então, para a última parada: Andorra la Velle, a capital de Andorra. Vale dizer
que o caminho todo fui na frente com a canadense e nós duas e o motorista fomos
papeando bastante. Dessa vez eu não enjoei e fiquei muito maravilhada com a
estrada. Para se chegar a Andorra la Vella, tem que passar pelos Pirineus, que
são maravilhosos. A cidade fica num vale. Paramos algumas vezes para admirar a
paisagem e tirar muitas fotos.
No
meio do caminho passamos pela fronteira e eu ganhei um carimbo imenso no
passaporte. Importante dizer que Andorra no inverno é um importante destino
turístico para a prática de esportes de neve. No verão, eles praticamente vivem
do comércio tax free. A cidade em si é bem feia e parece que parou nos anos
1980. Sabe quando se percebe que teve um auge e hoje está decadente? Foi minha
impressão. A parte em que chegamos parece algo do tipo Campos do Jordão se
encontra com Ciudad del Est. Muita bagunça, gente te enchendo pra entrar nas
lojas, promoções, etc.
Paramos a van num estacionamento e apenas fomos informados onde ficavam os shoppings.
Eu tinha zero interesse em fazer compras, queria mesmo era conhecer a cidade,
mas parece que não havia muito o que ser visto. Acabei realmente me deliciando
com os shoppings porque a bomba de chocolate a essas alturas estava fazendo
efeito e eu praticamente fiquei pulando de banheiro em banheiro durante todo o
período em que estive em Andorra.
Achei
a Ciudad del Est dos ricos bem desinteressante, cara e absolutamente
dispensável. valeu pelos Pirineus, pela visita a um novo país, mas confesso que
as duas primeiras paradas me chamaram mais a atenção. Às 16hs iniciamos o
caminho de volta, que durou umas 3hs, o que não foi ruim, porque fomos
papeando.
Cheguei em Barcelona quase 19hs, comprei um falafel perto do hotel e parti para a arrumação das malas, já que teria de ir embora no dia seguinte.
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