Último dia em Salvador e mais um dia meio
preguiçoso porque a real é que não tínhamos muita coisa pra fazer. Então,
acordamos mais tarde, descemos com calma para tomar café da manhã e seguimos em
direção à Praia da Barra, em frente ao hotel mesmo. Essa praia é bem curiosa,
porque a faixa de areia é bem estreita e a maré sobe muito rápido. Então, a
real é que tem que chegar cedo ou não rola de tomar sol. E o mar é bem bravo.
Como a maré subiu rapidinho, espalhou chinelo, molhou canga e tudo o mais,
decidimos que não ia rolar mais e acabamos voltando para o hotel. Ficamos um
pouquinho na piscina e logo subimos para nos arrumar.
O
destino nesse último dia era a Igreja do Bonfim, que fica mais afastada e longe
de tudo. Por isso não rolava de combinar a programação com mais nada. Pegamos
um Uber e demoramos uma vida para chegar porque o trânsito estava um horror. O
bairro é mais pobre e fica bem no alto do morro. Quando chegamos, estava tendo
missa e o lugar estava bem cheio. Ficamos do lado de fora aguardando com uma
água de coco e planejando o restante do dia. Claro que fizemos a famosa foto do
lado de fora com as fitinhas do Bonfim de plano de fundo!
A
igreja em si é interessante, mas mesmo com o fim da missa, ainda estava um
pouco cheia, de modo que não deu para contemplar muito. Ela é pequena e não
está super bem cuidada, mas é muito bonita. O teto de madeira toda pintada, as
paredes brancas com detalhes em azul claro e um altar majestoso. Essa igreja é
bem interessante porque é o símbolo do sincretismo na Bahia. A devoção ao
Nosso Senhor do Bonfim é herança portuguesa, reforçada pelas promessas feitas
por Dom João V diante da imagem do Senhor do Bonfim, pelo restabelecimento da
saúde de seu pai, o rei Dom Pedro II.
De
lá, seguimos de Uber para o Shopping Barra para almoçar e curtir um ar
condicionado, já que nesse dia estava fazendo um calor dos infernos. A praça de
alimentação estava lotada e ficamos um bom tempo nas filas dos restaurantes.
Acabei escolhendo um quilo e comendo mais salada. De sobremesa, um delicioso
sorvete de tapioca da Sorveteria Ribeira. Salivando só de lembrar!!!
Como
já estávamos na Barra, fomos a pé até o nosso último destino turístico e, na
minha opinião, um dos mais bonitos: o Farol da Barra. Por lá, rola um museu
náutico bastante completo, com miniaturas de navios, simulando até mesmo como
era feito o transporte de escravos, além de muito material antigo e muita
história e informação. Eu achei muito legal. E a visita termina numa plataforma
de frente para o mar com a vista mais linda de Salvador (competindo apenas com
a vista do Elevador Lacerda). Eu amei e recomendo demais.
Voltamos para o hotel, arrumamos as malas para a viagem a Recife do dia seguinte e saímos pela região mesmo para comer um hamburguer.