Nesse dia,
acordamos super cedo e às 7hs já estávamos tomando café da manhã. O destino do
dia eram as ruínas de Chichen Itza, uma das sete maravilhas do mundo moderno. E
a idéia de sair cedo é porque dá, mais ou menos, 1:30hs de estrada e o lugar
costuma lotar – sem contar que o calor castiga demais e quanto mais tarde
fossemos, pior seria.
“Chichén Itzá
é um complexo mundialmente conhecido de ruínas maias na Península de Iucatão,
no México. A enorme pirâmide com degraus é conhecida como El Castillo e domina
a cidade antiga de 6,5 quilómetros quadrados, que prosperou de 600 d.C. até ao
século XIII. As esculturas gráficas de pedra sobreviveram nas estruturas, como
no campo de jogo de bola, no Templo dos Guerreiros e na Parede das Caveiras. Os
espetáculos de som e luz à noite iluminam a geometria sofisticada dos
edifícios”
E chegar em
sítios arqueológicos é sempre uma emoção, porque várias pessoas começam a se
aproximar do carro, falando sobre estacionamento, querendo vender tours em
todas as línguas possíveis, etc. Nunca sabemos quando as pessoas são, de fato,
funcionárias do local ou quando são tipo “flanelinhas” tentando nos enganar.
Quando chegamos nas proximidades, já avistamos uma profusão de turistas e
também vendedores ambulantes.
Sobre isso,
importante dizer que Chichen Itza é LOTADO de camelôs. Mas eles vendem
artesanato e prataria, são produtos muito bons. Inclusive, recomendo fortíssimo
que esses souvenires sejam comprados por lá, porque os preços são bons e não
encontramos nada parecido em outros lugares de Yucatán. Pechinchar também é
parte do negócio. Uma peça que começa custando 1000,00 pesos pode
ser sua por apenas 200,00!!
Muito bem. Logo
de cara, notamos que o local é bem menor do que Teotchuacán, nosso único
parâmetro de comparação até aquele momento. A própria pirâmide é bem menor que
a do Sol ou da Lua, mas está muito mais intacta em todos os seus lados. Não é
possível subir nela – ainda bem que tiveram essa consciência.
Ah, preciso
relatar uma questão engraçada. Todos os guias, quando se aproximavam da
pirâmide, batiam palmas e mostravam que havia eco. Explicamos para o Arthur que
aquilo era o “eco”. Claro que uma criança de 2 anos e meio não entendeu nada.
Aí, a princípio ele achava que “eco” era a pirâmide. O Tico e a Ana, inclusive,
compraram uma pirâmide de enfeite e ele ficou brincando com o “eco”. Depois
disso, tentamos mostrar o que era o “eco” com o desenho da Luna, mas também não
rolou. E o resto todo da viagem o Arthur ficou pedindo pra ver o “eco”!
Muito bem. A pirâmide é praticamente a primeira coisa que vemos quando chegamos no local e ela rende muitas fotos. Inclusive, tiramos a foto mais linda da viagem na frente dela! Mas no mesmo complexo, há diversos outros monumentos e construções belíssimas, como o Templo das Colunas, campo de futebol, cenote de sacrifícios, dentre outros. E estão todos muito bem conservados. O sol estava bem quente e esse complexo não conta com muitas árvores, então, é bem difícil ficar muito tempo por lá. Meu celular chegou a morrer várias vezes por causa da temperatura.
Ainda assim,
acabamos saindo lá pelas 13hs, extremamente suados e cansados. Encontramos um
restaurante estilo fazenda pouco depois da saída do complexo e ele ficava num
lugar bem delícia! Por lá, você paga um preço fixo e se serve no buffet, que
não tinha uma variedade incrível de comida, mas estava bem gostoso!! Saímos de
lá muito bem servidos!!
Com aquele calor
todo, nos restou conhecer o primeiro cenote da viagem. Fomos ao XCajun, que
ficava relativamente perto de Chichen Itza. Baita estrutura boa, por 150,00
pesos cada um, pudemos deixar nossas coisas no locker, usar o banheiro/banho e
também os coletes salva vidas, que são fundamentais. Através de uma escadaria,
você vai descendo por dentro de cavernas, num poço enorme. São 45m de
profundidade, lá de cima até o fundo do poço. E a água é super escura, porque o
poço é muito fundo.
Confesso que,
apesar de deslumbrada com tanta beleza, por estar me deparando com algo tão
incrível e diferente, me deu um pouco de medo. É estranho você se jogar num
lugar sem saber o que tem embaixo! Deve ter uma porção de esqueletos, sem
dúvida! Mas depois do choque inicial, a vontade que dá é realmente a de sair
nadando. A água é beeem gelada, mas com o calor que estava, foi providencial. E
estava tão gostoso, que por mim, ficaria por lá o dia todo!
Nosso dia mágico
e místico terminou em Mérida, onde estávamos hospedados. Demos uma volta pela
cidade, mas estávamos muito exaustos para jantar ou mesmo prolongar o passeio.
Comemos uma marquesita, que é uma massa de sorvete recheada de
queijo salgado e Nutella (eu odiei e a Ana amou) e seguimos para o hotel para
descansar. Foi, sem dívida, um dos dias mais legais da viagem!
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