Nesse dia, nos
permitimos dormir um pouco mais (não muito), tomamos aquele café da manhã
duvidoso do hotel e saímos com destino a Uxmal, outra ruína na Península de
Yucatan. “Um dos mais conhecidos sítios arqueológicos maias, é considerada uma cidade típica de seu
povo. Com uma população estimada de cerca de 25.000 pessoas, foi uma das
maiores cidades do Yucatán. A disposição dos edificios, que datam entre 700 e
1000, revela conhecimento de astronomia. Entre os seus tesouros encontram-se
a Pirâmide do Adivinho, uma estrutura de quase 40 metros de altura,
e o Quadrilátero das Freiras.”
Cerca de 1 hora
depois, já estávamos por lá e, de cara, notamos que o lugar é bem mais vazio do
que a famosa Chitchen Itza. E estava quente, mas parecia um pouco menos
ensolarado, o que também é ótimo, porque essas ruínas são muito abertas, sem
sombra nenhuma. E depois começou a chuviscar, e parou, e chuviscou... e assim
seguimos. Ah, vale dizer que Uxmal é a irmã menos conhecida de Chichen Itza,
mas o preço de acesso é exatamente o mesmo!
A estrutura
também é bem boa, mas você não encontra trocentas excursões nem vendedores
ambulantes. Logo de cara, nos deparamos com a Pirâmide do Mago, que eu achei
bastante impressionante! Ela é bem grandona – 70x50m de base e 35m de altura –
e está bem conservada. Dá para circular a pirâmide e acessar todo o seu entorno
(encontrei uma tarântula morta por lá).
De lá,
seguimos para outra parte bastante impressionante: o Quadrilátero do Convento.
É um lugar aberto, que rende muitas fotos porque é belíssimo. Cheio de cavernas
e estátuas e muito simbolismo. Vimos muitos iguanas e morcegos por lá – o
Arthur amou! Esse pedaço das ruínas foi construído no século IX e representa o
cosmos. Os maias tinham muita relação com a astronomia.
Seguimos andando
pelas ruínas. O complexo é bem grande e como havia chovido e é todinho no meio
do mato, estava escorregadio. Ah, por lá também vimos muitos arqueólogos
trabalhando. Passamos pelo campo de futebol, pombal, grande pirâmide (que não é
nem de longe tão legal quanto a do mago), casa das tartarugas e terminamos num
dos edifícios mais impressionantes de todos, na minha opinião: Palácio do
Governador. O lugar é imenso e está bastante bem conservado. Infelizmente não
dá para entrar, apenas admirar por fora, mas eu fiquei realmente impactada!!
Uxmal tem muitas
escadas, sobe e desce, não tem um acesso tão facilitado quanto Chichen Itza,
mas amamos!! A gente achou o acesso difícil porque ainda não tínhamos ido a
Cobá (spoiler de um dia emocionante). Como já estava tarde e, pela nossa
experiência, chafurdar um restaurante pela cidade não dá muito bom, decidimos
almoçar no restaurante do próprio lugar, o que foi ótimo: comida caseira e
preço honesto – a gente releva que acabou a luz no meio do almoço e ficou um
forno de quente.
Pegamos a
estrada de volta à Mérida, mas como estava chovendo bastante, acabamos parando
num Wallmart no meio do caminho para dar um tempo. Quando deu uma acalmada,
voltamos para o hotel, tomamos um banho e seguimos para mais um rolê por Mérida
e um jantar roooooooots no Gorditas Doña Gorda, um boteco que servia gorditas e
foi a refeição mais barata de toda viagem.