quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025

VIAGEM - MÉXICO - DIA 10 - UXMAL

Nesse dia, nos permitimos dormir um pouco mais (não muito), tomamos aquele café da manhã duvidoso do hotel e saímos com destino a Uxmal, outra ruína na Península de Yucatan. “Um dos mais conhecidos sítios arqueológicos maias, é considerada uma cidade típica de seu povo. Com uma população estimada de cerca de 25.000 pessoas, foi uma das maiores cidades do Yucatán. A disposição dos edificios, que datam entre 700 e 1000, revela conhecimento de astronomia. Entre os seus tesouros encontram-se a Pirâmide do Adivinho, uma estrutura de quase 40 metros de altura, e o Quadrilátero das Freiras.”

Cerca de 1 hora depois, já estávamos por lá e, de cara, notamos que o lugar é bem mais vazio do que a famosa Chitchen Itza. E estava quente, mas parecia um pouco menos ensolarado, o que também é ótimo, porque essas ruínas são muito abertas, sem sombra nenhuma. E depois começou a chuviscar, e parou, e chuviscou... e assim seguimos. Ah, vale dizer que Uxmal é a irmã menos conhecida de Chichen Itza, mas o preço de acesso é exatamente o mesmo!

A estrutura também é bem boa, mas você não encontra trocentas excursões nem vendedores ambulantes. Logo de cara, nos deparamos com a Pirâmide do Mago, que eu achei bastante impressionante! Ela é bem grandona – 70x50m de base e 35m de altura – e está bem conservada. Dá para circular a pirâmide e acessar todo o seu entorno (encontrei uma tarântula morta por lá).

De lá, seguimos para outra parte bastante impressionante: o Quadrilátero do Convento. É um lugar aberto, que rende muitas fotos porque é belíssimo. Cheio de cavernas e estátuas e muito simbolismo. Vimos muitos iguanas e morcegos por lá – o Arthur amou! Esse pedaço das ruínas foi construído no século IX e representa o cosmos. Os maias tinham muita relação com a astronomia.

Seguimos andando pelas ruínas. O complexo é bem grande e como havia chovido e é todinho no meio do mato, estava escorregadio. Ah, por lá também vimos muitos arqueólogos trabalhando. Passamos pelo campo de futebol, pombal, grande pirâmide (que não é nem de longe tão legal quanto a do mago), casa das tartarugas e terminamos num dos edifícios mais impressionantes de todos, na minha opinião: Palácio do Governador. O lugar é imenso e está bastante bem conservado. Infelizmente não dá para entrar, apenas admirar por fora, mas eu fiquei realmente impactada!!

Uxmal tem muitas escadas, sobe e desce, não tem um acesso tão facilitado quanto Chichen Itza, mas amamos!! A gente achou o acesso difícil porque ainda não tínhamos ido a Cobá (spoiler de um dia emocionante). Como já estava tarde e, pela nossa experiência, chafurdar um restaurante pela cidade não dá muito bom, decidimos almoçar no restaurante do próprio lugar, o que foi ótimo: comida caseira e preço honesto – a gente releva que acabou a luz no meio do almoço e ficou um forno de quente.

Pegamos a estrada de volta à Mérida, mas como estava chovendo bastante, acabamos parando num Wallmart no meio do caminho para dar um tempo. Quando deu uma acalmada, voltamos para o hotel, tomamos um banho e seguimos para mais um rolê por Mérida e um jantar roooooooots no Gorditas Doña Gorda, um boteco que servia gorditas e foi a refeição mais barata de toda viagem. 

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025

VIAGEM - PRÓXIMO DESTINO - CHILE - ILHA DE PÁSCOA

Bom, meus voos para essa viagem já mudaram trocentas vezes - pra melhor, ainda bem -, e eu já providenciei muitas coisas, já finalizei meu roteiro e estou bem feliz com a minha trip que está chegando. Além do hotel e do voo, tive mais alguns gastos recentemente: 

Visita Cajon Del Maipo + Barragem El Yeso + Piquenique- como eu não queria ficar repetindo os mesmos passeios já feitos nas outras três vezes em que estive no Chile, contratei esse passeio pelo Get your Guide pelo valor de € 43,31 ()mais ou menos R$ 264,38.

Ele tem duração de 8hs e promete “Sairemos de manhã cedo para visitar o sector de Cajón del Maipo e Embalse El Yeso localizado no meio da Cordilheira dos Andes, onde não encontrarás o conforto de outros lugares, para visitar o maravilhoso Embalse del Yeso (sujeito ao tráfego e às condições meteorológicas), o reservatório de água localizado a 2500 metros de altitude. No caminho, farás uma parada para o café da manhã (não incluído) em um lugar rústico antes de continuar a viagem. Depois, chegarás ao ponto onde, acompanhado pelo teu guia, começarás uma caminhada de 2 km até o miradouro de onde verás as águas turquesa da barragem, próprias para a pesca. Também visitarás La Casa Chocolate, uma das atrações turísticas mais populares e representativas de Cajón del Maipo, para terminar com um delicioso piquenique com vinho chileno, e depois regressar a Santiago.”

- Transfer aeroporto-hotel-aeroporto – eu estava bem disposta, inicialmente, a pegar um ônibus do aeroporto para o hotel. Principalmente porque os táxis e transfer que que eu havia cotado estavam carésimos. Mas, esse plano tinha vários problemas. Na ida, a questão era com o horário que eu chegaria no hotel e partiria para aproveitar o dia. Como o avião pousa às 13hs, eu não queria ter que pegar ônibus, metrô, andar horrores, etc.

Mas o problema maior estava na volta, porque vou precisar estar às 08:00hs dentro do avião. Então, contratei o transfer ida e volta por uma empresa paranaense – Plana - por R$ 169,40

- Din din – eu demorei muito para pensar quanto queria levar nessa viagem e ainda não estou certa se sei, principalmente porque não sei como serão as coisas na Ilha de Páscoa e se a aceitação de cartão é OK. Mas eu acabei comprando R$ 50.000,00 em papel moeda – R$ 350,00 – e colocando R$ 500,00 no Nomad. 


Chip celularEu confesso que odeio comprar chip de celular, porque sempre gasto uma grana alta por um produto que eu sei que será de péssima qualidade. E estou ainda mais nervosa com relação à Ilha de Páscoa, porque não sei como será a recepção de internet por lá... Enfim, fechei com a American Chip mesmo e paguei R$ 320,00.




Total gasto: 11.832,78

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025

VIAGEM - MÉXICO - DIA 09 - CHICHEN ITZA E CENOTE X CAJUN

Nesse dia, acordamos super cedo e às 7hs já estávamos tomando café da manhã. O destino do dia eram as ruínas de Chichen Itza, uma das sete maravilhas do mundo moderno. E a idéia de sair cedo é porque dá, mais ou menos, 1:30hs de estrada e o lugar costuma lotar – sem contar que o calor castiga demais e quanto mais tarde fossemos, pior seria.

“Chichén Itzá é um complexo mundialmente conhecido de ruínas maias na Península de Iucatão, no México. A enorme pirâmide com degraus é conhecida como El Castillo e domina a cidade antiga de 6,5 quilómetros quadrados, que prosperou de 600 d.C. até ao século XIII. As esculturas gráficas de pedra sobreviveram nas estruturas, como no campo de jogo de bola, no Templo dos Guerreiros e na Parede das Caveiras. Os espetáculos de som e luz à noite iluminam a geometria sofisticada dos edifícios”

E chegar em sítios arqueológicos é sempre uma emoção, porque várias pessoas começam a se aproximar do carro, falando sobre estacionamento, querendo vender tours em todas as línguas possíveis, etc. Nunca sabemos quando as pessoas são, de fato, funcionárias do local ou quando são tipo “flanelinhas” tentando nos enganar. Quando chegamos nas proximidades, já avistamos uma profusão de turistas e também vendedores ambulantes.

Sobre isso, importante dizer que Chichen Itza é LOTADO de camelôs. Mas eles vendem artesanato e prataria, são produtos muito bons. Inclusive, recomendo fortíssimo que esses souvenires sejam comprados por lá, porque os preços são bons e não encontramos nada parecido em outros lugares de Yucatán. Pechinchar também é parte do negócio. Uma  peça que começa custando 1000,00 pesos pode ser sua por apenas 200,00!!

Muito bem. Logo de cara, notamos que o local é bem menor do que Teotchuacán, nosso único parâmetro de comparação até aquele momento. A própria pirâmide é bem menor que a do Sol ou da Lua, mas está muito mais intacta em todos os seus lados. Não é possível subir nela – ainda bem que tiveram essa consciência.

Ah, preciso relatar uma questão engraçada. Todos os guias, quando se aproximavam da pirâmide, batiam palmas e mostravam que havia eco. Explicamos para o Arthur que aquilo era o “eco”. Claro que uma criança de 2 anos e meio não entendeu nada. Aí, a princípio ele achava que “eco” era a pirâmide. O Tico e a Ana, inclusive, compraram uma pirâmide de enfeite e ele ficou brincando com o “eco”. Depois disso, tentamos mostrar o que era o “eco” com o desenho da Luna, mas também não rolou. E o resto todo da viagem o Arthur ficou pedindo pra ver o “eco”!

Muito bem. A pirâmide é praticamente a primeira coisa que vemos quando chegamos no local e ela rende muitas fotos. Inclusive, tiramos a foto mais linda da viagem na frente dela! Mas no mesmo complexo, há diversos outros monumentos e construções belíssimas, como o Templo das Colunas, campo de futebol, cenote de sacrifícios, dentre outros. E estão todos muito bem conservados. O sol estava bem quente e esse complexo não conta com muitas árvores, então, é bem difícil ficar muito tempo por lá. Meu celular chegou a morrer várias vezes por causa da temperatura.

Ainda assim, acabamos saindo lá pelas 13hs, extremamente suados e cansados. Encontramos um restaurante estilo fazenda pouco depois da saída do complexo e ele ficava num lugar bem delícia! Por lá, você paga um preço fixo e se serve no buffet, que não tinha uma variedade incrível de comida, mas estava bem gostoso!! Saímos de lá muito bem servidos!!

Com aquele calor todo, nos restou conhecer o primeiro cenote da viagem. Fomos ao XCajun, que ficava relativamente perto de Chichen Itza. Baita estrutura boa, por 150,00 pesos cada um, pudemos deixar nossas coisas no locker, usar o banheiro/banho e também os coletes salva vidas, que são fundamentais. Através de uma escadaria, você vai descendo por dentro de cavernas, num poço enorme. São 45m de profundidade, lá de cima até o fundo do poço. E a água é super escura, porque o poço é muito fundo.

Confesso que, apesar de deslumbrada com tanta beleza, por estar me deparando com algo tão incrível e diferente, me deu um pouco de medo. É estranho você se jogar num lugar sem saber o que tem embaixo! Deve ter uma porção de esqueletos, sem dúvida! Mas depois do choque inicial, a vontade que dá é realmente a de sair nadando. A água é beeem gelada, mas com o calor que estava, foi providencial. E estava tão gostoso, que por mim, ficaria por lá o dia todo!

Nosso dia mágico e místico terminou em Mérida, onde estávamos hospedados. Demos uma volta pela cidade, mas estávamos muito exaustos para jantar ou mesmo prolongar o passeio. Comemos uma marquesita, que é uma massa de  sorvete recheada de queijo salgado e Nutella (eu odiei e a Ana amou) e seguimos para o hotel para descansar. Foi, sem dívida, um dos dias mais legais da viagem!

domingo, 9 de fevereiro de 2025

RELAX CALM BÁLSAMO DE LIMPEZA - REVIEW

Spoiler: um dos piores produtos que já experimentei na vida. Comprei esse balm para levar à viagem ao México porque achei que poderia ser mais prático do que levar um demaquilante líquido. E, de fato, foi mais prático. O único problema é que ele não funciona!!!

Você pega um pouco do produto, esfrega nas mãos e depois espalha no rosto. Todos os produtos similares que já usei, já meio que derretiam na mão, porque a esfregada esquenta o balm. Mas esse não, ele permanece com a mesma consistência de pasta. Aí você fica horas esfregando ele na cara e, como eu uso máscara a prova d´água, eu tenho que esfregar ainda mais. A sensação que eu tenho é a de que os cílios vão cair.

E você acha que a make sai depois de todo esse trabalho? Eu sinto que meus olhos ficam melequentos, como se eu estivesse com conjuntivite, e pesados. Ou seja, a make não é removida por completo. Fora que eu tenho que lavar o rosto com água e sabão depois porque ele é muito oleoso e o rosto fica todo melecado. Reprovadíssimo!!!

Esse produto ruim custa R$ 95,00, mas está sempre em promoção e você paga R$ 47,50 por 80g, o que eu já acho caro. Aqui estão as especificações da marca: “O único cleasing balm 100% natural do Brasil. Nosso Bálsamo de Limpeza (Cleansing Balm) Calm Balm é uma opção de cuidado facial excepcionalmente suave e eficaz. Com uma fórmula 100% nacional e biodegradável, este bálsamo foi projetado para limpar a pele com delicadeza, preservando sua barreira natural de proteção e evitando o ressecamento comum causado por sabonetes tradicionais. Este produto único combina o poder calmante do Óleo Vegetal de Camomila com uma base de Óleo Vegetal de Jojoba, Manteiga de Manga, Cera de Coco e Óleo de Semente de Uva. Esses ingredientes de origem vegetal suavizam a pele, proporcionando uma sensação de suavidade inigualável.

O Bálsamo de Limpeza Calm Balm é altamente eficaz na remoção de maquiagem, incluindo produtos à prova d'água, enquanto simultaneamente protege e hidrata. É adequado para todos os tipos de pele e pode ser usado diariamente, seja para remover a maquiagem ou para a limpeza facial de rotina. A fragrância suave, proveniente dos ingredientes naturais, é complementada por um toque delicado de camomila romana, proporcionando uma experiência sensorial agradável. Além disso, o bálsamo é embalado em uma lata reutilizável, garantindo que dure por muito tempo e contribuindo para a sustentabilidade.”