Bem, nossa
viagem tinha uma peculiaridade: o horário. A decolagem estava prevista para às
3:05hs da manhã, pela Copa Airlines, Terminal 3 do Aeroporto de Guarulhos. O
check in foi disponibilizado 24hs antes e eu estava Acordada porque o Toby
estava em casa e causando. Assim, segui para os procedimentos. O péssimo é que
se você não paga pelo assento do avião, tem que esperar até dar 3hs antes do
voo para descobrir onde vai sentar, o que seria só quando chegasse ao
aeroporto. Daí que como eu estava apavorada de passar horas sentada no meio de
alguém, resolvi pagar pelos dois trechos – assentos 20D e 28C – o que deu, mais
ou menos R$ 240,00. O bom é que a gente sentou tudo junto.
Apesar das
minhas estratégias em fazer uma mala compacta, saí daqui com ela pesando cerca
de 11kg. Às 17:30hs eu encerrei o expediente no escritório. No momento anterior
à viagem, minhas maiores preocupações eram o peso da mala, a temperatura da
Cidade do México e se ia rolar algum furacão no meio do caminho.
Saímos de casa
às 21:15hs. O Arthur foi conosco e o Tico e a Ana pegaram um Uber. Acabamos
pegando um baita trânsito na Marginal, por conta de um acidente, e eu até vi um
presunto que não estava nos planos. No mais, chegamos às 23hs no aeroporto,
passamos pelo controle de checagem de documentos e bagagem e ninguém pesou
minha mala – ufa, ainda bem!!!
Passamos
tranquilos pelo Raio X- naquela hora não tem muita gente – pela imigração e
logo estávamos no Duty Free apenas checando. Lá pelas 00:00hs fomos para a sala
VIP, onde eu comi uma salada com folhas e manga, comi algumas besteirinhas e
ficamos passando o tempo. Eu estava morta de sono e o Arthur, ligadão! Ficou
brincando na brinquedoteca e gastando energia. Eu já nem tinha nenhuma!
Fomos os
primeiros a entrar no avião por causa do Arthur, o que foi ótimo, porque
tivemos espaço de sobra para guardar nossas malas. O avião partiu às 3:20hs,
com pouquíssimo atraso e o voo foi hiper tranquilo. A previsão era de 7hs de
viagem, mas o comandante falou que seriam apenas 6hs, o que me deixou ainda
mais feliz. Pra completar, o Arthur dormiu a noite toda, enquanto que eu, que
estava morta de sono, consegui apenas cochilar um pouco.
Não teve jantar
porque embarcamos de madrugada, mas às 7:40hs, horário de São Paulo, serviram o
café da manhã – presunto com ovos mexidos e frutas, suco de laranja e café. E
nesse momento, já estávamos quase chegando.
Chegamos no
aeroporto da Cidade do Paramá às 7:27hs horário de lá. Descemos com
tranquilidade e notamos que nosso portão (141) era bem próximo. Ficamos um
tempo aguardando, correndo atrás do Arthur e, por fim, às 9:10hs embarcamos num
avião com a mesma disposição do anterior, mas bem mais velho. Mas seriam apenas
mais 4hs para chegarmos no destino final, então, apesar de cansada, eu estava
bem animada.
A aeronave
levantou voo às 9:50hs, horário local, pegamos um pouco de turbulência no
início, mas depois tudo se acalmou. Almocei chile com uma espécie de
polenta/pãozinho que achei que fosse tamale, mas depois que comi tamale de
verdade, vi que não era. No mais, estava tudo bem gostoso. Ah, de sobremesa
teve bolo de laranja.
O avião pousou no horário e a gente desceu num aeroporto super bonito e moderno. Descobrimos depois que ele é novo, não é o principal da cidade e ainda falta um pouco de infraestrutura para que ele funcione perfeitamente bem. Passamos pela imigração mais rígida da histórica, onde permanecemos por cerca de 20 min respondendo a perguntas diversas, depois ainda passamos por mais um controle de raio x, onde abriram as malas de todo mundo!
Seguimos para pegar o
carro e foi um inferno porque estávamos todos muito cansados, o Arthur estava
impossível e a empresa de aluguel não podia ser mais lenta.... Calculo que
ficamos uns 40 minutos nesse processo.
Por fim,
entramos num Dodge Attitude prata e pegamos a estrada. Confesso que não só para
mim, mas para todos, rolou uma surpresa com relação às impressões iniciais
sobre a Cidade do México. Imaginávamos que seria mais bonita e moderna do que
São Paulo. Mas, nos deparamos com um favelão em cima de um morro, um teleférico
que fazia o trajeto de lá de cima até os transportes públicos, muita pobreza,
um trânsito infernal, falta absoluta de gentileza, enfim...
Chegamos no
Airbnb que ficava num bairro muito bom e o prédio era uma graça. Aliás, dava
para ver que o edifício era mais antigo e os apartamentos haviam sido
remodelados. As acomodações se mostraram muito boas e ficamos bastante
satisfeitos. A parte de pegar as chaves e entrar no prédio e na garagem eram um
pouco antiquadas, mas os porteiros eram muito queridos e foi bem legal.
Deixamos as coisas no apê e fomos almoçar no Gabriel Taqueria, um dos lugares mais charmosos e gostosos de toda viagem. Bem próximo do apê. Eu comi 2 tacos deliciosos e tomei uma água com gás. Foi nesse momento que descobrimos que a comida mexicana realmente pica horrores e vimos o Arthur chorar com a língua vermelha!!! Ah, o Arthur também pisou de crocs num coco humano e o cheiro nos perseguiu por um bom tempo.
De lá, pegamos o carro e fomos até o Wallmart fazer compras para a casa, e de cara, vimos que o mercado não tinha nada a ver com a rede norte americana vizinha. Aliás, curioso que lá se paga estacionamento, mas também se paga para os flanelinhas que ficam lá dentro... De banho tomado e malas desmontadas, às 21hs eu estava "lista" para dormir – mal sabia que o fuso ia me acordar pouco tempo depois!
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