terça-feira, 28 de janeiro de 2025

VIAGEM - MÉXICO - DIA 08 - IZAMAL

O hotel em Mérida era a coisa mais linda – Real Toledo by Kavia! Um casarão antigo, com um pátio enorme, onde tinha até piscina, e os quartos distribuídos no térreo e em dois andares no entorno. Vitrais, portas e janelas enormes, piso de azulejo hidráulico... um charme. Mas.... pecava muito pela higiene. Tinha tufos de cabelo e poeira embaixo das camas e nos cantos. E o quarto, onde ficamos os 4, era bem pequeno. Fora que o banheiro tinha uma janela na parte superior, então, quando um ia tomar banho, iluminava o quarto todo.

Muito bem, acordamos e seguimos para o café da manhã que estava incluso no preço e era uma comédia. Você tinha que pedir para a cozinha o tipo de ovo desejado. Eu sempre pedia os huevos revueltos. Aí, além dos ovos, eles entregavam o que tinha no momento, que dependia muito da hora em que você tinha acordado. Vinham pãezinhos (cuja quantidade não respeitava o numero de pessoas na mesa) e frutas (nem sempre).

E ainda tinha uma mesa com pão de forma, café, leite, suco e manteiga. O café era modesto, mas tava bom. Um dia melhor, outro pior, mas tava bom. Depois de tirar 1000 fotos do hotel – porque eu estava muito apaixonada -, seguimos para Izamal, uma das cidades coloniais que ficam na região de Yucatán. Mais ou menos 1 hora depois, já estávamos na cidade, avistando as casas amarelas, típicas do local.

Antes de falar mais sobre, vamos à realidade dos fatos: a cidade é bem pobre ( o México é bem pobre, mas essa região é beeeem pobre). Eu achei a cidade bem linda, sem querer romantizar, mas é bem pobre, bem mal cuidada, os casarões que são bem lindos estavam precisando de um a atenção, etc. Mas eu juro que achei a cidade uma graça!! Meu irmão e minha cunhada fecharam a cara, o que é sinal de “odiei”, rs!

A cidade é super fotogênica, tem uma praça grande central e três principais atrações a serem visitadas: o mercado, as ruinas de uma pirâmide e o convento. A idéia inicial era almoçar no mercado, mas o negócio era muito terror até pra nós que estivemos no Vietnã (e olha que lá era osso). O aspecto da comida era horrível e vimos até cachorros lambendo as panelas de restaurantes... enfim, o plano de almoçar por lá foi embora.

Eu acabei comendo um negócio que estava louca para experimentar, e que eu estava ciente de que ia me atacar a gastrite: uma salada de frutas (manga, maçã e um troço seco que até agora não sabemos o que é), com um molho industrializado picante e mais temperos picantes por cima. Estava ruim? Não. Comeria de novo? Não. Comprei de um vendedor de rua porque eu valorizo a comida de rua dos países (e não valorizo minha saúde, pelo visto).

Demos uma chegada na praça central, onde havia umas barraquinhas que poderiam estar vendendo artesanato e atraído muito a minha atenção, mas estavam vendendo artigos chineses. Era tipo a feira do Brás. Eu mencionei que estava fazendo 100º na sombra???? Então...

Aí fomos para o tal Convento de San Antonio de Padua. “O convento foi fundado pelos franciscanos , liderados por Frei Diego de Landa e construído no lugar da pirâmide Pop-hol-Chac, cujas pedras serviram de material para a nova construção. A pirâmide Pop-hol-Chac foi a mais alta das seis plataformas pré-hispânicas encontradas em Izamal , o que até hoje permite que o convento seja visível a distâncias distantes e em sua época facilitou o controle do local pelos franciscanos, ao dominar grande parte da paisagem.” Ele foi fundado em 1549 e eu achei lindo e imponente, porque ele é alto. Mas assim como o resto da cidade, ele é bem caído, precisa urgentemente de uma reforma.

De lá, partimos para dois sítios arqueológicos. Fizemos parte a pé e parte de carro, porque o calor estava tão insuportável, que não estava dando pra andar pela cidade. Chegamos à Pirâmide de Itzamatul, que fica atrás do convento e está em ruínas (e super mal cuidada como todo o resto da cidade) e, depois, à Pirâmide de Knlch Kak Moo, que é uma das maiores de Yucatán e fica bem no meio da cidade. É curioso, porque a pirâmide é muito grande!

Bom, nesse ponto, a gente já estava sem carisma e precisando comer. Já eram 14:30hs quando constatamos que íamos desfalecer se continuássemos ali. Decidimos, então, voltar para Mérida e curtir a piscina do hotel e, sei lá, comer algo. Acabamos não almoçando, eu comi uma barrinha de cereais superfaturada e ficamos um pouco curtindo vários nadas.

No final do dia, tomamos um banho, nos arrumamos e fomos a um restaurante comer comida típica yucateca, que amamos!!! Era um restaurante muito simples, mas com preços honestos e o jantar estava bem servido e delicioso. Eu comi um filé de porco com arroz, feijão e salada - poc-chuc.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2025

RELAX BODY BUTTER AURA - REVIEW

Gente, pensa num produto ruim... Aliás, pense numa marca ruim... Eu amo experimentar produtos novos e me deparei com anúncio dessa marca, acho que no Instagram, que tinha produtos interessantes. Acabei comprando esse hidratante, um demaquilante (que é uó) e mais alguma coisa que devia ser tão boa que me esqueci!

Como dá pra ver, trata-se de um potão de hidratante, com 200g de produto e com um dos meus cheirinhos favoritos: lavanda. Na minha humilde e equivocada opinião, não tinha o que dar errado. De acordo com a marca: “Depois de um dia cansativo, ainda está sem conseguir pregar os olhos? Nosso Lançamento, Manteiga Hidratante Corporal Aura é recheada de óleo essencial de Lavanda Francesa e vai te ajudar! Um mix de Óleos essenciais de Lavanda, Baunilha e Alecrim emulsionados em pura manteiga de cacau criarão uma mistura calma e revigorante e muito hidratante. A lavanda promoverá o relaxamento necessário, a Baunilha o equilíbrio que você precisa, e o Alecrim vem pra aliviar tuas preocupações. Com textura suave amanteigada e absorção rápida cria uma camada de proteção natural na pele, nutrindo, protegendo e aumentando seu potencial de elasticidade prevenindo o envelhecimento precoce. Reserve mais um tempinho pra aquela renovada merecida e relaxe de corpo e alma!”

A marca ainda informa que o produto “não contém ativos de origem animal, parabenos e lauril sulfato de sódio, conservantes, corantes e outros componentes nocivos à saúde e à natureza.”

O caso é: 1. A textura dele é ruim. Super difícil de espalhar e demora horrores para ser absorvido. 2. O cheiro é péssimo. Tem cheiro de desinfetante de banheiro público. E é zero suave, ele fica grudado na pele e super forte o dia todo. É um verdadeiro inferno! Definitivamente, não curti. Ah, não é barato! Custa R$ 99,00, mas paguei metade disso numa promo. 

sábado, 18 de janeiro de 2025

VIAGEM - MÉXICO - DIA 07 - CDMEX/MÉRIDA

Esse foi um daqueles dias bunda que toda viagem tem quando há um transfer longo no roteiro. Pra variar, acordei super cedo. Minhas malas já estavam semi arrumadas e eu só finalizei o processo.  O limite de bagagem era de 15kg e a minha estava com 11kg, então, sucesso! Na mochila, coloquei apenas coisas que quebram.

Saímos de casa umas 9hs e pouco, abastecemos o carro e seguimos em direção a um shopping que ficava a uns 20min do aeroporto. Na nossa cabeça, seria um lugar onde poderíamos ficar algumas horas nos distraindo, esperando o tempo passar, onde poderíamos almoçar, enfim, fazer tempo, porque nosso voo para Mérida seria só no final do dia. Mas estávamos errados!

A começar pelo caminho até o shopping, que era UÓ!! Parecia que estávamos na periferia de Guarulhos! Depois, o shopping tinha ½ dúzia de lojas, todas horrorosas, enfim, péssimo. Acabamos ficando pouquíssimo por lá e achando que era melhor tentar a sorte no aeroporto, para ver se tinha mais distrativos. Detalhe que o voo sairia só às 16hs e tivemos que sair cedo do Airbnb por causa do horário do check out.

Quando deu mais ou menos 12:30hs, o Tico, a Ana e o Arthur foram para uma sala VIP. Como eu não tinha direito, fui gastar uma fortuna num sanduba do Carl´s Jr. Uma coisa que descobri é que combo no aeroporto não inclui bebida, o que não só é tristíssimo, como fez com que o lanche ficasse ainda mais caro. Para encerrar o almoço com chave de ouro, eu sentei num lugar onde o alarme de incêndio ficava apitando o tempo inteiro (porque tiveram a brilhante idéia de colocar o sensor ao lado da grelha) e o sanduba estava gordura pura.

Ficamos um tempo sem fim no aeroporto. Eu li umas 50 páginas do meu livro enquanto eles ainda estavam na sala vip e depois o Arthur achou um mini parquinho e lá ficou por horas. Acho que foi o dia mais chato da viagem para os adultos e o mais divertido para o Arthur.

Lá pelas 15:30hs, entramos no avião, que era mais confortável do que eu imaginava, apesar de eu ter sentado na cadeira do meio, entre dois caras grandes que invadiam meu espaço com suas pernas. Foi 1:20hs de voo, bem tranquilo, me distraí assistindo a séries, e logo chegamos em Mérida.

Descemos do voo direto na pista (eu amo esse rolê de sair de escada com mala, criança, carrinho... é sempre uma emoção) e fomos andando até o mini aeroporto. O calor estava terrível, mas ninguém reclamou porque o frio da CDMEX não tinha agradado. A gente tava lá pelo sol! Paramos na Localiza para pegar nosso carro e não só fomos super bem atendidos (e muito mais rápido do que na outra locadora), como ganhamos um upgrade e pegamos uma Tracker prata. A moça nos levou até o estacionamento e todos foram bem mais atenciosos e ligeiros do que na CDMEX (convenhamos, não dava pra piorar).

Seguimos em direção ao hotel e de cara eu já me encantei. É o tipo de cidade que eu amo, tranquila, com casarões antigos e coloridos, cheio de velharia pra ver!! A vibe me pareceu incrível e eu não estava errada. Mérida está entre minhas cidades favoritas no mundo!! E a vida noturna parecia ótima, muito animada, com feirinhas, turistas, mariachis...

Terminamos um dia merda num restaurante bem gostoso, em frente a uma das praças mais movimentadas da cidade. Pedimos brejas, o melhor guacamole que comi na viagem toda, batatinhas, etc. Ficamos até umas 22hs e pouco e foi bem gostoso. No próximo post eu falo sobre o hotel que foi um dos mais lindos em que já me hospedei, mas não era tão bom...

segunda-feira, 6 de janeiro de 2025

VIAGEM - MÉXICO - DIA 06 - MUSEU DE ANTROPOLOGIA

Eu diria que esse era o rolê que eu estava mais ansiosa pra fazer e o que o Arthur estava menos ansioso pra fazer, rs!! Último dia inteiro na CDMEX, acordamos mais tarde (menos eu, que ainda estava impactada com o Jetlag), tomamos café e às 9hs estávamos na rua, em direção ao Museu de Antropologia. Claro que o trânsito estava medonho, demoramos horrores para chegar, mas ainda assim, chegamos no museu bem cedo.

O Museu Nacional de Antropologia (MNA, ou Museo Nacional de Antropología) é um museu nacional do México. Situado na zona entre Paseo de la Reforma e a rua Mahatma Gandhi dentro do Parque de Chapultepec na Cidade do México, o museu contém importantes artefatos arqueológicos e antropológicos das culturas pré-colombianas do México, como a Pedra do Sol e a estátua asteca de Xochipilli do século XVI.

O museu é lindo e imenso. Você compra o ingresso no hall de entrada e logo se depara com um pátio grande, com um lago de carpas e uma estrutura no meio que parece uma cachoeira. Claro que foi o lugar favorito do Arthur por motivos de... “água!”. E é a partir desse pátio que todas as salas de exposição se desenvolvem. Cada uma delas contempla um período e um pouco da história de um povo que viveu no México em algum momento e em alguma região.

Lá aprendemos muito principalmente sobre os Aztecas, povo que habitava a região (já havíamos ido em Teothuacán e no Templo Mayor) e sobre os Maias, o que era bem importante, já que no dia seguinte iríamos para a Península de Yucatán, onde eles viviam. Como já era esperado, nem as estátuas (algumas imensas), nem os cenários animaram o Arthur. Ele é muito pequeno e museu deve ser algo muito chato, principalmente porque não dá para correr. Então, o Tico e a Ana revezaram com ele do lado de fora.

Eu devo dizer que amei o museu. Claro que não deu para ler tudo e nem ver com a calma que é esperada para o local. Mas eu fiquei muito maravilhada com a beleza, organização e riqueza de peças encontradas por lá. Havia locais com réplica de um templo inteiro e até outro onde era possível ver como as pessoas eram enterradas. A conclusão que tivemos em comum é a de que a civilização Maia parecia mais evoluída que as demais.

Passamos a manhã inteira por lá, até que bateu a fome e a famosa dificuldade em comer na CDMEX. Dando um spoiler dos dias que se seguiram, sem dúvida, a capital do país foi o lugar onde tivemos mais dificuldade para comer, já que a comida das outras regiões era uma delícia. Acabamos optando por almoçar no restaurante do próprio museu – erro?!

O lugar, por si só, parecia bem chiquetoso, mas os valores dos pratos não estavam tão absurdamente fora do trivial. O caso é que o prato da Ana veio pouco e o meu, metade ficou sem comer porque estava apimentado além da conta. Só o Tico acertou no pedido. Por conta disso, acabou ficando caro. Maaaaas, o melhor foi a parte da bebida! O garçon nos ofereceu sangria, com o espumante sei lá das quantas. Eu não sei se ninguém entendeu nada ou se a gente estava num momento “só se vive uma vez”, mas aceitamos. A conclusão do meu irmão foi: não vai sair mais caro que um prato (risos). O negócio veio, o cara abriu o espumante na nossa frente e enfiou tudo numa jarra cheia de frutas. Estava delicioso, confesso.

Ficamos meio bebinhos. Ah, esqueci de dizer que no restaurante havia pratos de todas as regiões do México, o que é bem interessante. Eu escolhi um taco com carnitas e abacate e nopale, que é o cactos local que estava louca para experimentar. Vale dizer que tudo o que eu estava louca para experimentar se mostrou péssimo... O cactos é babento e tem um gosto horrível. Odiei.

Pois bem. Veio a conta. E lembra que a bebida não podia ser mais cara que o prato? Então, foi 1000 MXC A conta apenas dobrou por conta desse pequeno detalhe! Saímos de lá levemente bêbados, sem dignidade e sem acreditar naquele valor. Pegamos o carro e fomos dar um rolê no Passeo de la Reforma que, honestamente, é o único lugar bonito na Cidade do México inteira! Só que o trânsito estava tão insuportável, que em determinado momento, eu comecei a ficar irritada.

Acabamos estacionando o carro no nosso prédio e resolvendo seguir a pé para ver o entorno. Isso já era algo em torno de 16hs! E foi uma grata surpresa, porque descobrimos que a região era uma delícia, cheia de barzinhos, restaurantes, um ambiente meio Vila Madalena. Comemos um churros superfaturado e voltamos para casa para arrumar as malas, já que no dia seguinte, partiríamos de avião para Mérida.